Capítulo 13

5 2 0
                                    


Ambelie Garcia
- internato Santa Mônica.



- Ainda não gosto disso, se envolver com aqueles caras.

E ela estava certa, Ambe sentou na ponta da cama enrolada com o coberto de unicórnios, noite do sushi. Pedimos comida em um restaurante e corremos para buscar antes que alguém soubesse Natali sentou na outra cama mergulhando o salmão no molho , aprendi desde cedo a não confiar em ninguém seja homem ou mulher. Amber tinha total razão em não confiar em um riquinho principalmente o Arkins, não eram de confiança

Lembro da vez em que ela Chegou chorando na última noite do verão de 2012 logo após o baile Jonas a levou a um bar pelo que ela me disse na época, ambos tinham quatorze anos Amber não sabia como os homens podem ser cruéis; não como eu nesse dia ela pediu que a dessemos cobertura pois o jonas lhe faria uma surpresa - romântica - era primeira de nós a ter um namorado, não que eu quisesse.

Não quero estar com homem algum pra mim o amor é uma merda mas; para Amber - a Amber do passado - eram jantares, por do sol, flores e juras de amor. Mas; esse negócio era nem de perto o amor que jonas estava disposto a oferecer a ela pouco mais da meia noite escutei uma balbúrdia vindo do jardim Natali ainda dormia Pensei ser algum animal que estivesse passando e se prendeu nas árvores - então ,como qualquer pessoa - eu saí do quarto para checar desci com cuidado as escadas lembro; que a porta da diretoria ainda estava aberta e ela estava lá, resolvendo as papeladas sobre as novas alunas, virei o corredor devagar passando pelo quarto de Simon, nesse tempo ele já estava pelos arredores. Nada muito relevante mais um lance de escadas; ao chegar no saguão peguei um dos casacos que ficam nos achados e perdidos, engatinhei para poder passar pela pequena sala de vigilância na porta , fácil. Francês sempre dorme durante todo o seu turno com cuidado empurrei a porta ; nada muito difícil sam me ensinou a abrir fechaduras quando eu atingir cinco anos ele julgou necessário - obrigada, pai - depois que ele se foi tudo mudou; para pior. Mamãe ficou estranha e depois trouxe Harper pra casa de início eu relutei, pensei ser algum amigo que ficaria por um curto período lá em casa Pensei que mamãe estava sendo solidária emprestando a casa para ele, mas ai o vi entrar em seu quarto - por inocência Pensei que ela o deixaria dormi alu e viria comigo - mas, mesmo pequena nunca fui idiota percebi tudo quando estava chegando perto do quarto escutei... corri o mais rápido que pude a rua estava esquisita e escura mais eu corri precisava contar a Tina. Papai não merecia aquilo ele voltaria para nós e ficaria decepcionado com ela; - eu tinha decidido - escolheria ele , iriamos para um lugar deserto o campo talvez viveríamos ali para sempre tinha tudo programado lembro que caiu machucando o joelhos, ao invés de chorar corri mais rápido meu coração quase não aguentava ao chegar no restaurante na parte de trás; Tina estava sentada no sofá a TV estava ligada ela acabou pegando no sono. Fechei a porta e sentei ao lado dela devo ter adormecido pelo esforço que fiz só senti o peso dos meus olhos quando já estava acordado ... acordei só para saber que meu pai não voltaria; disseram que foi um cargueiro espanhol que bateu nele em uma rota desconhecida e o pássaro azul caiu no mar , não acreditei. Papai Nunca deixaria o pássaro azul se molhar não me deixaria....

Parada no jardim, os olhos dela as mãos estavam grudados a de um garoto moreno de olhos escuros. Ela sorria correndo pelos jardins foi a última vez que a vi a encontram dias depois - após longas buscas - morta pendurada parece que seu sangue foi retirado em algum ritual todos saíram para ver , a madre - desde então - proibiu a saída para floresta. Mas nesse dia eu andei por entre as árvores e plantas e não vi nada. Me pergunto onde estava o garoto com ela? Nunca o encontraram. Segui para nosso galpão escondido em nossa casa na árvore. A luz estava acesa o que era estranho jurei ter desligado, de longe vi uma caminhonete vermelha com a placa do colorado M52AYL estacionada na frente escondida com folhagens e galhos, quem quer que fosse não queria ser descoberto olhei pra janela do quarto e vi a luz acender Natali apareceu na janela. Acento para ela que parece ter dificuldade em me ver a ver resmungar algo e sair da minha vista - provavelmente ela vem - esperei que vinhesse, não sabia se era perigoso ou não. Procurei uma árvore para sentar e esperar, foi quando eu vi algo que não disse a ninguém; nem a polícia. Naquela noite embaixo da árvore enquanto esperava Natali uma pequena garota começou correr para tal caminhonete e me abriguei debaixo de um lençol que a cobria - estranhei - então resolvi olhar sem Natali, devagar olhei pra dentro pela janela estava difícil de ver alguma coisa. Coloquei as duas mãos na frente dos olhos para ver se ajudava chaves na ignição, havia carteira e outras coisas ali. Quando cheguei na parte de trás algo se moveu nas árvores esperando ser encoberto pelo barulho da chuva, escutei mais alguns barulhos. Estreitei os olhos olhando na direção das árvores.

Olhos.

Olhos cintilantes estavam ali, eu vi

Pulei de susto correndo pra entrar na casa da árvore quando senti que estava sendo seguida, Entrei pelos fundo e tranquei a porta, respirando descontroladamente subi as escadas para o andar de cima fechando qualquer porta ou janela, peguei uma lanterna e mandei um sinal para Nat, que não vinhesse aqui.

O que quer que seja lá fora, eu não quero ver.... E então um grito ensurdecedor que durou dois minutos, corri pro baú onde guardava algumas coisas e peguei um sinalizador e um pé de cabra. Respirei fundo e olhei pra janela era agora ou nunca

Continua.....

___________________________

Notas da autora:

Oiie.

Seguinte. Eu tô querendo jogar tudo pro alto, não desistir. Kkk pq não tenho nada mesmo.

Vou passar um tempo sem postar, ou postar tudo logo. Não tenho leitores o suficiente, mas obrigado aos 2 que leem.

Lovely Onde histórias criam vida. Descubra agora