Capítulo 16

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Ambelie Garcia
- centro da cidade 





Caminhamos até o outro lado da rua o perfume das rosas que vinham da feira era maravilhoso não que eu goste, era de rosas - Não - bom, talvez. Se forem orquídeas caminhei pelo sol quente até a mesa que ficava debaixo de uma árvore com uma sombra maravilhosa, uma cerejeira as folhas ainda verdes mas na primavera elas tomam uma cor linda de rosa. Martín revirou os olhos e olhou pra árvore apontando

— Por que toda maldita coisa, me lembra aquela idiota? — resmunga se questionando, Simon deve ter dito algo mas de forma que não fosse audível para nós, uma vaga lembrança de uma outra noite no mês passado me veio,

Encarei a garota ruiva por trinta segundos antes da diretora expulsá - lá, e dizer seu nome. Blossom

Claro. ele estava falando da Caroline blossom. Faz aula de Artes com Amber. E, a vi uma vez no escritório do jornal da escola talvez; ela faça parte. Então, talvez ela tenha soltado algo ruim a respeito dele. Um lampejo de raiva ainda residia em Amber. Ela não esqueceria que estávamos dividindo quem faria o que, Martin passava mais tempo - em Aulas - com ele, Simon tinha alguns horários de esportes com ele. Amber ficaria responsável pela tinta; ela tem fornecedores. Natali bem; ela se ofereceu para…

— Ele joga basquete,  toda noite  tem treino, das sete às onze. São cinco horas, temos tempo de sobra.

Explica, Martin. Simon estava refletindo, Amber degustava sua Bomba de chocolate virei pros garotos, acabei de saber que a diretora mentiu ela ainda manteve meninos em nosso internato, e Martín era um deles. Não que Dylan não tivesse seus pais, mas. Verão passado soube que seus pais tiveram problemas; a diretora do colégio sugeriu o internato. Ele se mudou a dois dias amber e eu sorri ao saber.

— Ainda não acredito; vocês realmente ainda moram no internato?

Simon assente mas e Martín responde com um sim, murmurado. Natali pega um outro pãozinho enquanto pergunta:

— Mas a G.. ela

— A GRE... - gritou.

Jogando o pão no prato - que quebrou, - Simon levantou da cadeira furioso e saiu andando murmurando “ merda “ e “ cacete “ e outros xingamentos. Acho que ele não se dá bem com a tia - também - virei pra Amber podia ver as engrenagens fumaçando ela fazendo um esforço para não ir atrás dele pela forma que falou com Natali

— Vamos à biblioteca, pensaremos melhor lá; seu amigo não vai dar chiliques. — avisou Amber pegando a bolsa , a biblioteca não ficava muito longe era Apenas duas quadras daqui por ser sábado não temos horário de retorno, mas obviamente teremos que voltar. Aos primeiros passos diante da biblioteca vejo Martin hesitar não sei ao certo seu motivo talvez pensar em estudar lhe de arrepios e noites mal dormidas repleta de pesadelos, mas aí. Ele viu algo - alguém - entrou e sorriu sacana ah, tenho pena dessa garota. Subi as escadas e Entrei livros nunca foram meu forte, sempre preferi lutas ou músicas, mas aprecio a arte como por exemplo um bolinho de pimenta. Isso é Arte

O cheiro de livros não me cativa nada, nada. O silêncio é bom. Mas esse movimento todo com pessoas de cara nos livros e tão entretidas não me deixa à vontade - isso deveria ser lotado assim? - creio que em dias normais não sejam, olhei de soslaio e vejo Martin sussurrar algo e sair na direção oposta posso o conhecer a duas semana ou um mês; mas sei que coisa boa noite vem daí. Vejo uma garota rindo, lendo um livro e estreitando os olhos para ler o nome. Me parece ser de fantasia o que há de bom que faça rir ai? Cabelos longos e escuros, lisos - a garota da outra noite - a de olhos baixos que mais parece um avestruz. A menina que salvei do banho realmente Halle acabaria com ela. Seus olhos levantam seguindo em minha direção parece ter notado que eu a observava Olhos - como cristais - tão transparentes que quase pude jurar ser branco, poderia ser fácil o que está do outro lado deles. Nunca havia visto azul como tal ou talvez seja cinza, ou azul - acinzentado. Mas de um modo - transparente - como ergueu ela abaixou tão rapidamente que poderia ser imaginação minha que ela a tivesse erguido. Talvez eu dê uma olhada nesse livro depois, se a fez rir. Talvez seja engraçado; garotas como Stella Broken não sorriem assim - à toa - um puxão de Natali me fez olhar pra frente. Fiquei intrigada com esse livro o nome é bem peculiar… pegamos uma mesa afastada de todos, porém só poderíamos passar o plano com o bobão do Martin, que não havia chegado ainda.

— Se fosse atrás dele seria melhor. — o tom de voz áspero de Amber indicava que ou ele ia ou perdia algo que poderia precisar depois.

Vejo os olhos de Simon vagarem até os de Amber, lentamente. Uma lentidão mortal

— Atá, e você quem é? A minha mãe?

— Alguém que você não vai gostar de ver irritada.

Amber sussurrou perto dele dando mais um passo à frente. Simon cruzou os braços soltando uma risadinha.

— Por que você não pega sua opinião e da ela pra quem pede. Faz isso — disse, apontando para Amber e mandando um beijinho. Ao virar seus olhos encontraram os meus e ele dá uma piscadela — cafajeste -- Natali, ao lado. Não gostou nada de Amber; mesmo que uma briga. Ter conversado e obtido a atenção de Simon mesmo que por poucos segundos. Amber estava praticamente soltando fogo quase vermelho. Achei melhor dar um tempo dessa bagunça toda, talvez ache um livro interessante. Andando pelos corredores de livros, nada me chama atenção a não ser. Uma certa ruiva que está parada lendo um livro totalmente encantada. O que essas garotas tem? E porque essa tara em livros? Penso em voltar pra ver se Ninguém foi assassinado mas aí; Martin aparece. Para ao lado da ruiva - sem que ela perceba - seu braço para no ar ele parece pensar exatamente onde colocar. Depois de um tempo ele o coloca na prateleira acima dela se inclina com a mão no bolso e um sorriso travesso no rosto. Soube que ele adora atentar o juízo dessa pobre garota desde que se conheceram a alguns anos ela o odeia e ele retribui, confesso que me parece um clichê de filme. Talvez. Ele ergue a cabeça e me vê.

Quando sua boca se mexe e não vejo a ruiva responder percebi que se dirigiu a mim sussurrando -  Não está com ciúmes, está? .

Ele fala sério? Soltei uma risada. E sussurrei de volta

Não, eu aprendi a dividir.

Pisquei voltando à mesa onde os três permaneciam calados, a verdade é que eu odeio dividir pessoas. Então, não era bem uma verdade. Foi mais para a brincadeira - não é? - ao sentar vejo que Martin me seguiu os olhos de Simon, Natali e Amber o seguem e depois pousam em mim.

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