Devolta a Tokyo

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Aeroporto de Tokyo:

10:53

Naomi: SATORU, AONDE VOCE TÁ!! — Eu claramente estava com raiva dele.

Satoru: Se acalma meu bem, eu só me atrasei um pouco! — Ouço ele rindo do outro lado da linha.

Naomi: EU JÁ TÓ TE ESPERANDO A MAIS DE VINTE, VINTE MINUTOS!!... Era pra você ter chegado às 10:30! — Digo percebendo as pessoas me olhando por ter gritado.

Satoru: Tá, tá, eu já sei. Mas eu vou ter que desligar agora, daqui a pouco eu tô aí!

Naomi: Satoru, não, não desliga! — Ouço bips vindo do celular. — Não acredito que ele desligou na minha cara! — Olho para o celular vendo que estava escrito chamada encerrada.

Eu pego minha mala e me sento em um banco de espera do aeroporto. Dez minutos depois, olho em volta e vejo de longe um homem alto albino com uma venda em seus olhos e vestindo o uniforme jujutsu. Imediatamente o reconheço, me levanto e caminho em sua direção com as malas de rodinhas e a mochila na costa. Ao me aproximar mais ele corre em minha direção pulando de alegria.

Satoru: Omi-chan!! — Fazia tempo que não ouvia aquele nome.

Naomi: Não vem Satoru, eu ainda estou com raiva de você! — Digo enquanto ele ele me abraçava.

Satoru se afasta um pouco levantando meu queixo com os dedos para olhar pra ele.

Satoru: Me perdoa bebe? — Ele diz um pouco antes de me entregar uma sacola cheia de doces.

Naomi: Eu vou pensar já que me trouxe doces! — Digo abrindo a sacola e pegando um.

Satoru: Nossa...você cresceu demais! Tem quando de altura? Você tem quase o meu tamanho! — Ele sorri comparando nossas alturas.

Naomi: Sim, eu cresci bastante, eu tô com 1,85 de altura... E você?

Satoru: Eu tenho 1,90!... O que você fez tanto para crescer? Comeu fermento todo dia foi? — Ele me dá um pequeno empurrão.

Naomi: Eu não sei, mas minha mãe também era bem alta, então acho que puxei dela! — Digo cobrindo minha boca cheia de doces com a mão. Satoru riu.

Satoru: Bem como foi as coisas lá no Brasil? Você ficou por dez anos lá, conseguiu se acostumar né?

Naomi: Bem, primeiro eu só quero ir para casa deixar minhas malas e depois sai para almoçar, segundo lá é muito bom, mas eu te conto os detalhes depois, vamos? — Sorri.

Satoru: Sim!

Satoru me ajudou com as malas e entramos no seu carro logo ele dando partida. Minutos depois Satoru para o carro em uma vaga pública

Naomi: Ué? Aonde você vai? — Eu o observo sai do carro.

Satoru: Eu já volto, fica aí!

Concordei com a cabeça e coloquei a sacola de doces no banco de trás carro ainda esperando Satoru.

Satoru: Voltei! — Ele trazia 4 sacolas nas mãos.

Naomi: O que é isso? — Ergo uma das sobrancelhas confusa.

Satoru: São doces! — Ele diz colocando as sacolas no banco de trás e começando a dirigir novamente.

Naomi: Pra que tanto doce? — Olho para o banco de trás.

Satoru: Você sabe que eu virei professor não é?

Naomi: Sim, você me contou, os doces são para seus alunos?

Satoru: Exatamente, eu quero que você conheça eles. Eu sou professor dos primeiros anistas! — Ele diz animado.

Naomi: Se continuar dando doces a eles assim, a diabetes vai chegar primeiro que a formatura ou o segundo ano... Mas me conte sobre eles.

Satoru: Bom...Nobara Kugisaki, tem 16 anos. Yuji Itadori, também tem 16 anos e é um tanto peculiar pois ele comeu um dos dedos do Sukuna e sobreviveu para contar história!

Naomi: Sério?! — Levanto as duas sobrancelhas surpresa.

Satoru: Sim, nós fizemos um trato com ele de que ele teria que comer todos os dedos do Sukuna para depois mata-lo, ao invés de o matar antes...

Naomi: Interessante... Continue!

Satoru: E também tem...

Naomi: Quem?

Satoru: Megumi Fushiguro-

Naomi: Sério?! Você não me disse que o Megumi tinha virado o seu aluno! — Olho pra ele. — Eu gosto de saber sobre o meu primo tá!

Satoru: Eu sei, mas eu não consegui falar com você. Aliás, eu cuidei bem dele durante esses anos.

Naomi: Eu sei, obrigada por isso!

Meu pais morreram quando eu era pequena, eles eram grandes feiticeiros, então fui criada pelo meu padrinho Masamichi Yaga. Minha mãe era da família Zenin, por causa disso fui considerada uma bastarda por esse clã nobre que nem se importaram com minha existência por se uma menina. Ao decorrer do tempo eu fui aprendendo técnicas jujutsu, sem contar que eu tinha uma grande força bruta e fazia o melhor para melhorá-la cada vez mais.

Conheci Satoru, Suguru e Shoko quando começamos o primeiro ano da escola Jujutsu. Eu e Satoru temos a mesma idade, ele sempre me irritava ate que quando percebi estavamos namorando. Quando eu completei 18 anos soube que o clã Zenin estava vendendo uma criança, então resolvi me aprofundar no assunto.

Meu tio Toji irmão da minha mãe, teve um filho que também foi considerado um bastardo pelos Zenin, então com muito esforço consegui "comprar" meu primo e fiquei como guardiã legal dele. Mas um ano após tudo isso me mandaram para uma missão no exterior. Com medo de que algo acontecesse com o meu primo Megumi que só tinha 6 anos na época eu o deixei aos cuidados de Satoru e Shoko.

Satoru: Então... — Sentia um ar malicioso na sua fala.

Naomi: Então o que? — Olho de canto de olho para Satoru.

Satoru: Então que você podia passar lá na minha casa mais tarde né!

Satoru dizia enquanto passava a mão pela minha coxa exposta pelo vestido que eu usava.

Naomi: Ele está com saudades? — Solto um sorriso malicioso por causa do momento.

Satoru: Ele está com saudades de sentir você envolta dele.

Naomi: Satoru eu estou falando do Megumi... — Digo rindo. — Não do seu pau!

Ele riu junto, ele deu um tapa na minha coxa deixando uma marca vermelha.

Naomi: Seu filho da puta!! — Reclamo de dor.

Satoru: Não era disso que você me chamava quando eu te fazia gemer de prazer! — Ele sorri maliciosamente.

Naomi: Da pra parar! — Falo sentindo meu rosto um pouco vermelho.

Acho Que Fomos Feitos Um Para O Outro - Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora