Passado:
Toia, 10 anos, um menino pequeno para sua idade, cabelos brancos e olhos vermelhos, frequentava o ensino fundamental em uma escola de prestígio em Tóquio, era o mais velho de seus irmãos, seu pai trabalhava como Tenente do corpo de bombeiros e nunca estava em casa por causa do trabalho, sua mãe vivia ocupada com os afazeres domésticos e com seus irmãos mais novos, por ser o mais velho, as responsabilidades pairavam sobre sua cabeça. Ser o melhor dos irmãos, o melhor da escola, o melhor da família, em todos os aspectos ele tinha que ser perfeito, caso não atingisse a perfeição, era castigado por seu pai, que exigia apenas a perfeição de seus filhos... Infelizmente Toia não se adequava aos requisitos de seus pai, nem mesmo entendia porque ele tinha que ser daquele jeito, enquanto as crianças brincavam ele tinha que estudar, treinar combate, analisar situações sobre homicídios, conforme o tempo foi passando ele entendeu o motivo de seu pai, era Toshinori, o homem que foi considerado Herói da nação e que uma vez foi colega de seu pai no exercito, ele queria passar o fardo de superar aquele homem, já que ele mesmo não conseguira...
O tempo passou e Toia nunca conseguiu satisfazer seu pai, então nasceu Shouto, um menino prodígio, seu irmão mais novo tinha um QI elevado para sua idade, e seu raciocínio era extremamente rápido, ele era o filho "perfeito" que seu pai queria... Nesse momento Toia foi deixado de lado, todo seu esforço foi em vão, todo seu trabalho para que o pai o reconhecesse tinha sido jogado no lixo, nem mesmo quando ele começou a não voltar para casa depois das aulas ou se sumisse por semanas, ninguém o repreendia, sua mãe estava esgotada mentalmente e seu pai mantinha sua atenção apenas em Shouto, os irmãos do meio apenas aceitavam a situação em silencio. Como forma de tentar aliviar sua solidão e desespero o garoto que agora tinha 17 anos juntou-se a um grupo que se satisfazia machucando pessoas, esse grupo era controlado por Tomura Shigaraki, o grupo fazia vários tipos de crimes, o rapaz que se sentia frustrado começou com pequenos roubos e espancamentos, após suas ações ele se sentia incrivelmente bem, afinal sempre que machucava alguém, imaginava sendo seu pai...
Após alguns delitos ele foi pego e encaminhado para o reformatório, mas graças a intervenção de seu pai, que sempre o tirava do local com poucos dias, e sempre sendo discreto para não manchar a postura da família Todoroki, ele sempre permanecia alguns dias e era liberado, sempre voltando a fazer novos delitos, e sempre cada vez mais graves, em uma dessas vezes em que estava detido, Toia conheceu Katsuki, um garoto loiro, irritadiço, que estava sempre puxando briga com todos, ele se viu encantado no momento em que o viu, e novamente, foi ignorado, trazendo seus sentimentos ruins de volta à tona... O loiro não mostrava interesse nele, que o deixava cada vez mais irritado, ele provocava brigas que Bakugou respondia da mesma forma, o enfrentava de frente, se tratando de brigas, Katsuki nunca negava, e Toia gostava da atenção, o jovem era forte e aguentava suas surras, as vezes ele apanhava também, mas isso o fazia se sentir vivo... O sentimento que ele tinha aumentou a ponto de ele querer se declarar par Bakugou, mas não foi bem sucedido pois seu pai o tirou novamente do centro de detenção e ele não teve chance de faze-lo..
Com a intenção de encontrar-se com o loiro novamente ele apenas o advertiu de que o encontraria fora dali, porém foi mal interpretado, já que tudo oque ele sabia era machucar, seu contexto saiu torto e o loiro não entendeu... Algum tempo depois, lá estava o jovem, andando tranquilamente pelas margens do rio, Toia não acreditou em seus olhos, sem aviso nenhum seu coração começou a palpitar e ele se aproximou com intenção de conversar com Bakugou, mas ao chegar perto o suficiente para ouvi-lo, seu chão foi arrancado debaixo de seus pés, o loiro conversava com uma pessoa em seu telefone, e pela forma carinhosa que falava não era apenas um amigo, todo o sentimento que ele estava guardando de raiva e rancor saltaram para fora de seu peito, e em um piscar de olhos ele estava queimando as costas do outro, todas as lições que seu pai o ensinara fizeram com que ele aprendesse sobre as substâncias que deveria manter-se distante, porém ele fez totalmente diferente, aquele líquido nocivo, ele se arrependeu no momento em que ouviu os gritos estridentes de Bakugou, sua reação foi correr o mais rápido possível para longe...
Após o acontecido Toia enlouqueceu, tudo oque sua mente ouvia eram os gritos de Bakugou, sua imagem de dor não desaparecia, em um momento de loucura, ele ateou fogo em si mesmo, esperando que sua dor passasse, não esperava se redimir, apenas queria juntar-se a seu querido... Após meses em coma ele acordou em um ambiente que não conhecia, sua face estava costurada, onde sua pele queimou estava arroxeada e as peles que não queimaram se juntavam as outras, seu cabelo branco agora era preto, partes não tinham mais, apenas pele enrrugada no lugar, ele parecia um monstro... Após acordar descobriu que Bakugou sobreviveu, sua esperança voltou, e por muito tempo o observou a distância, com receio de sua aparência e do que ele havia lhe causado...
O loiro seguiu sua vida sem saber que era observado, se tornou um policial e mesmo com seu temperamento era um bom policial, apenas a questão amorosa não seguia bem em sua vida, já que sua insegurança com seu corpo era enorme e Toia sabia disso, já que ele mesmo causou aquilo... Mesmo sempre sendo arrastado para encontros às cegas por seus colegas de trabalho, Bakugou nunca saia com ninguém, no final de todos os encontros sempre acabava sozinho bebendo cerveja próximo ao mar, e algumas vezes ele dormia com a primeira pessoa que visse, quando Toia descobriu e o viu pela primeira vez nos braços de outra pessoa ele enlouqueceu, seu instinto foi machucar pessoas que se pareciam com as que Bakugou saia, e assim suscetivelmente ele foi ferindo mais e mais pessoas, até que um dia não se contentou mais em apenas feri-las, os gritos de agonia faziam com que ele se sentisse em êxtase, e o olhar no final da vida o fez se sentir vivo é bem.... Assim seguiu assassinando as pessoas e imaginando que eram as mesmas que tocaram em Bakugou, usando o substância que quase o matou, observando de longe elas se contorcendo, se tornando o monstro que era agora!
Presente:
Izuku escutava atentamente a história contada pelo criminoso, ligando os fatos com os detalhes que ele
Contava, enquanto Bakugou se tornava ainda mais irritado..— Haaa... Acho que agora você entendeu não é? Meu querido Katsuki, aquelas mortes são culpas suas.. — Toia debochava do loiro constantemente
— Cala a boca seu verme... Eu não tô nem aí que você teve uma paixão ou sei lá oque por mim, você é louco... — Katsuki tremia a perna em ansiedade quando Izuku percebeu e encostou sua mão na perna dele, fazendo com que os nervos do loiro se acalmassem um pouco..
—Você tem mais alguma coisa a declarar? — Izuku tomou controle do interrogatório.
— Você vai morrer — Toia sorriu para Izuku — Eu vou te matar... Até onde vocês foram? —
— Não entendi sua pergunta... —
— Ora Ora... Tô falando até onde você foi com ele — Apontou o dedo para o corpo de BakugouIzuku apenas corou e abaixou a cabeça, afinal eles tinham ido muito longe, mas isso não vinha ao caso, eles estavam trabalhando, e a pessoa em sua frente tinha feito tudo aquilo por causa de seu sentimento, ele percebia que isso está a afetando Bakugou, que mantinha sua cabeça baixa e cerrando o punho, então ele decidiu terminar as coisas ali...
— Tudo oque você falou foi gravando, sua confissão será usada contra você no tribunal.. — Izuku pegou a mão de Bakugou levantando-se da cadeira
— Heyy Katsuki, você não tem nada pra me falar ? — Toia gritou para chamar atenção do loiro
— Ele não tem nada para falar com você!! — Izuku continuou saindo da sala com Bakugou em seu lado, deixando Toia aos gritos dentro da sala.
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Vejo através de você!
FanfictionO destino nos prega peças, o melhor detetive da cidade de Hosu é a prova.. Um assassino em série, dois detetives de polos opostos juntos para resolver um caso, histórias que são conectadas. Isso é oque acontece quando quando o destino decide prega...