depois de 2086

Ato I: Reconhecimento. cap 1. Iluminado.

2086 - 4 de julho - algum lugar de onde era onde era Califórnia. - 15:25.

- É, preciso ir de novo. Tá acabando até essa salsicha enlatada.  O homem se levanta do sofá velho, largando uma lata de salsicha vazia no chão. O sofá está desarrumado, mais do que o padrão do restante da casa, cuidada pouco além do básico. Isso reflete a noite passada com uma mulher a qual ele nem conhece, mas que acabou salvando e posteriormente levando para sua casa para passar a noite com ele. - Inferno... Onde que eu coloquei aquela chave? Ele mexe em todos os bolsos, mas não acha nada. Depois ele anda dentro dessa casa procurando a chave do carro dele. Anda lentamente até o saco de roupas sujas. Pega uma cueca vermelha e coloca a mão na parte de dentro dela. - Saco. Esqueci que o bolso tava furado. Logo depois vai até o pequeno sofá da sua pequena sala, onde tem um mapa enrolado, o qual ele abre. Depois desliza os dedos pelo mapa, marcando em sua mente, sabendo que não vai esquecer. - Tá, na última vez eu passei por aqui, aqui... e aqui. Vou pro caminho oposto, já sequei tudo de lá.

Ele anda até o lado de fora da casa com dois machados pesados, feitos totalmente de material cor de prata, de um lado com lâmina. Cada um um pouco maior que seu braço. Depois entra no ford mustang boss 429 preto com um sapo segurando um cajado desenhado no capô. Ele compartilha dados da localização com o carro por meio de voz, para que o carro dirija automaticamente até o local.

- Ao norte, o primeiro comércio que ainda está em bom estado. Ele pega um whisky antigo, e dá um grande gole. - Vou ver toda a área do norte agora.

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Uma garota com cerca de 1,70. Possui um físico bom para sua idade de 16 anos, cabelo preto curto e liso na altura do ombro. Branca e muito bela. Veste roupas escuras, bota, saia xadrez, calça de tecido fino preta, camisa de manga comprida que chega até quase metade da mão. Também tem um colar, com pingente de coruja. Chama-se Emy, e está tentando fazer ligação direta em um carro que aparentemente não é usado há anos. Alguma coisa está perseguindo eles, e eles não conseguiram ver nitidamente o que, mas, é algo grande. Ao seu lado, Teero, um homem de 36 anos. 

Teero ouve sons daquilo pesado se aproximando cautelosamente, procurando por eles. E diz cochichando: - Emy, eu sei que não é fácil, mas se você não fizer isso aí agora, a gente vai morrer.

Emy - Ah, obrigada pelas belas palavras de conforto e motivação.  Diz com ironia, enquanto tenta ligar o carro apressadamente.

O motor liga, com um ronco pesado, seguido de muita poeira saindo dos canos traseiros, indicando o longo tempo de não uso do carro. Seu único farol em formato de "C" localizado em toda a parte da frente do carro se acende, iluminando um pouco à frente.
A criatura oculta corre freneticamente até eles, Emy acelera o carro com medo e desespero, despistando aquilo. A adolescente de 16 anos e o homem de 36 respiram aliviados enquanto o carro anda em alta velocidade pela estrada.