Festinha na casa do Matheus, aonde eu fui me meter. Eu só queria distância desse homem e agora estou aqui sentada no quintal da casa que eles alugaram aonde tenho a visão completa da equipe bebendo e fumando.
Ajeitei a minha roupa que era um conjunto de saia e blusa de crochê aonde tinha as Costas e a lateral bem a amostra.
Observei o Teto vindo na minha direção com um sorriso aberto de orelha a orelha e com os olhos vermelhos.
—Pensei que não viria — Abracei seu corpo.
—Clara insistiu tanto, que não pude negar — Dei um sorriso e me afastei ajeitando a lateral do meu seio que a blusa deixava a amostra.
—Você não faz questão da gente, só dá Clara — Fez um bico de criança emburrada.
—Você é dramático assim mesmo? — Me encostei no batente que tinha ali.
—É bom você já ir se acostumando — Neguei rindo.
—Em falar em Clara, cadê ela ? Ela me chama e não está na festa.
—Já deve estar chegando — Ele estendeu uma latinha em minha direção, que eu sabia muito bem oque tinha dentro — Quer?.
—Oque faz você achar que eu gosto disso? — Arqueiei a sobrancelha. Será que o Matheus contou alguma coisa pra ele?.
Ele deu uma gargalhada quase fechando os olhos — Um maconheiro reconhece outro maconheiro.
Talvez, só talvez ele esteja certo.
Peguei a latinha da mão dele e o Matheus se aproximou. Ele olhou pra mim e em seguida pro Teto — Já vou indo, qualquer coisa me chama — Eu não queria que o teto fosse, não queria ficar sozinha com o Matheus. Da última vez sabemos oque aconteceu.
Matheus deu um sorrisinho ladino — Deixa eu bolar pra você — Puxou a latinha da minha mão e abriu.
—Eu sei muito bem bolar um.
—Eu sei que sabe, sua cara não nega — Revirei os olhos — Mas não custa nada eu bolar um pra tu né véi.
—Tanto faz — Dei de ombros e apoiei meu corpo no murinho que tinha ali.
Ele simplesmente abriu a latinha, pegou a ceda e começou a bolar me encarando. Passou a língua de um lado pro outro. E eu imaginei essa língua passando em várias partes do meu corpo, me subiu um calor enorme e ele continuou a fazer o mesmo movimento com a língua.
—Você é muito bravinha — Finalmente acabou de lamber a merda daquele baseado e me entregou.
—Você que é irritante, não acha?.
—Não, não acho. Só tô tentando ser legal com uma gata — Dei uma tragada e soltei a fumaça.
—Hum — Passei o baseado pra ele que pegou colocando na boca e virou seu corpo de frente pra mim — Aproveita que esse é o único jeito de você ter minha saliva junto da sua.
Ele deu uma risada gostosa e soltou a fumaça perto da minha boca — Não daria tanta certeza nisso — Observei sua língua passar entre os lábios e seus olhos me comer de cima a baixo.
Minha respiração começou a ficar desregulada, merda.
—Se você acha que eu sou dessas minas que você pega por aí, você está muito enganado — Joguei o cabelo pro lado tentando disfarça o calor que estava presente no meu corpo — Eu sei muito bem oque você quer...
—E oque eu quero?.
—Você parece gostar de desafios e tá me levando como um, você só que me levar pra cama.
—A parte do querer te levar pra cama é verdade — Falou totalmente sincero e me entregou o baseado de volta — Mas, não estou te levando como um desafio.
—Não acredito — Senti sua mão na lateral da minha saia.
—Não quero que você acredite, só quero uma chance pra te mostrar que não vai se arrepender e vai ser bom.
Isso era bem tentandor, ele falando baixinho e passando os dedos na região do meu quadril que está descoberta, nossa, nossa.
—Não quero confundir trabalho com vida sentimental — Dei mais umas da milhares desculpas.
—Não vai misturar — Ele chegou ainda mais perto me fazendo sentir seu hálito quente sobre meu rosto — Imagina que gostoso seria eu te comendo em lugares inapropriados do nosso trabalho. Hum?.
Eu não deveria, mas acabei pensando nessa possibilidade. Se aventurar é muito bom, mas não quero perder essa oportunidade, não quero perder a confiança da Clara.
—Vai ficar na imaginação então — Sussurrei de volta.
Ele negou olhando pros lados e sem que ninguém visse aproximou sua boca da minha e mordeu o meu lábio inferior, soltando logo em seguida.
A vontade era grande de me entregar, de fazer as vontades do meu corpo.
Seu corpo prensou ainda mais no meu, fazendo assim minha bunda ser esmagada pelo murinho. Sua mão que ainda estava na lateral do meu quadril brincou com o tecido de choche e apertou em seguida minha pele — Você tá linda nessa roupa — roçou o nariz sobre meu pescoço — Parece que tá sem sutiã — Subiu mais a mão até chegar na minha costela — Tô errado? — Pressionou meu peito contra o dele, o bico dos meu seios errinjeceu e ele sorriu.
A minha resposta abusada foi parar lá na puta que pariu, por que simplesmente eu não conseguia falar um "aí". A pele do meu corpo se arrepiou e eu só não cometi uma loucura pelo fato de estarem todos ali no quintal. Sorte que não tinha ninguém nos olhando.
Reuni forças da onde não tinha e empurrei seu corpo rapidamente pra longe do meu quando vi que Clara estava vindo pra cá.
—Demorei, mas cheguei — Sorriu me abraçando, eu ainda continuava naquele estado de sem saber como reagir.
—Demorou mesmo — Falei.
—Vou indo, deixar vocês conversarem — Ele nem disfarçou, me olhou de cima a baixo. Que ódio desse homem.
—Eu vi muito bem oque estava rolando — Clara empurrou o ombro contra o meu, e eu dei umas três tragadas seguidas de tão nervosa.
—Oque tava rolando? — Me fiz.
—Fica de boa, eu e o Matheus não temos mais nada. Somos amigos, já estou em outra.
—Ele só quer me comer Clara tá nítido, eu tô tentando não ceder — Ajeitei meu decote e peguei o infeliz olhando pra mim com a cara mais safada do mundo — E tem um ponto crucial, trabalhamos juntos. Isso não vai dá certo.
—Vai dizer que você não tá com vontade? — Riu — É só manter o profissionalismo, e também você tem cara de puro golpe. É mais fácil você usar ele.
Demoro, mas sempre volto ❤️
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𝐋𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐃𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 - 𝐌𝐚𝐭𝐮𝐞̂
FanfictionMal sabia Matuê que uma ida ao supermercado acabaria lhe envolvendo em um pequeno acidente com Nicole , e que seus caminhos iriam se cruzar outra vez. Será que era a porra da maconha que estava deixando ele louco ou era mesmo a menina do mercado?