🖋️ 5 - Jungkook (Jikook) Parte 2

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Olha eu de volta! Foi rápido, né?
Bem, eu não tenho o hábito de fazer isso, mas fui convencida por uns "anjinhos", a fazer uma segunda parte dessa one.

A princípio, ela começou a se desenvolver na minha cabeça com a música "Somebody" do Jungkook, mas "Hate You" tomou conta de tudo e deu mais sentido a ela. Então ouçam bastante ela enquanto lêem (principalmente na parte final, ela dará um boom nas emoções de vocês).

Boa leitura!


Fanfic baseada na música: Hate You - Jungkook






Benjamin acordou de repente. Os olhos fixos no teto e o corpo fraco. Ele estava exausto, não sabia porquê. Tentou dar um longo suspiro, mas algo estava em sua garganta. Ele apertou a mandíbula e sentiu um objeto emborrachado em sua boca. Instintivamente colocou a mão na boca.

— Ben! — uma voz agitada ecoou pelo cômodo. — Enfermeira! — gritou a mulher ao se aproximar dele. — Ben, se acalma!

Ben? Quem é Ben?

Ele queria falar algo, mas não conseguia com aquele tubo que invadia sua garganta.


Benjamin foi cuidadosamente atendido por um médico assim que uma enfermeira entrou no quarto e o viu acordado. Ele era um garoto de 13 anos que depois de um acidente de carro ficou em coma por mais de um ano.

Era estranho todas aquelas pessoas em volta dele. Não sabia quem eram, não reconhecia ninguém.

— Onde está a minha mãe e o meu pai? — ele recebeu olhares estranhos de todos no recinto. — Onde estou? — a voz dele estava rouca, tinha certa dificuldade em articular as palavras.

— Ben, sou eu, a sua mãe. — uma mulher loira de olhos claros se aproximou dele com cuidado. — Não se lembra de mim?

Ele podia ver a decepção em seus olhos. Não queria que ela se sentisse assim, mas estava confuso.

— Onde estamos, mãe? — foi sensível com ela.

— Estamos no hospital, meu amor. — sentou ao lado dele na cama. — Você lembra de alguma coisa do acidente?

Ben pensou por um instante. Fechou os olhos e viu o caminhão parado na pista, se recordou de ter se desviado dele e logo depois caiu de uma ribanceira.

Se lembrou do frio que sentiu por longos dias, se lembrou do carro capotado, da floresta. Lembrou-se dele

Jiminie...

Algumas semanas depois, Ben finalmente estava em casa. Era estranho estar em um lugar que era para ser seu lar, mas nunca houvera colocado os pés ali antes.

Sua mãe o acompanhou até o quarto, lhe falou sobre onde encontrar roupas limpas, mostrou o banheiro e tudo mais que achou que ele precisava se recordar.

Assim que saiu, ele foi ao banheiro, observou sua aparência por algum tempo e expirou.

Benjamin estava abaixo do peso. Os ossos de sua mandíbula estavam saltados e as maçãs do rosto eram apenas buracos.

— O que estou fazendo aqui? Que lugar é esse? Que vida é essa?

Ele era Benjamim Clark, 13 anos — quase 14 —, estava no final do fundamental, indo para o colegial. Era filho de Lucy e John Clark, que moravam em Orlando, na Flórida. Tinha uma irmã mais nova de 8 anos, chamada Candice. Morava em uma casa tradicional, com cercas brancas e um sótão assustador. Sua avó estava bem velinha e seu avô morreu como herói na guerra. Não tinha avós paternos, eles morreram há alguns anos, no auge da uma pandemia de COVID 19.

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