CAPÍTULO NOVE

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⠀⠀⠀⠀Sangue

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⠀⠀⠀⠀Sangue. Por que havia tanto sangue? Danny ergueu os dedos até sua linha de visão. Seus joelhos estavam rasgados em pedaços, sua calça jeans agora marrom por causa de seu próprio sangue. "Danny." A voz de Reggie vacilou em seus ouvidos. Ela olhou para cima, notando os corpos caminhando em direção a eles. Ela caiu depois que eles mataram o primeiro demônio. Ela esperava mais; talvez alguns, mas a multidão que se aproximava deles fez seu coração disparar. Os braços de Reggie rapidamente envolveram sua cintura e a levantaram. "Saia daqui", ele disse a ela. Seu aperto era forte em seus ombros. "Não!" ela retrucou.

Ela empurrou as mãos dele. Suas sobrancelhas estavam franzidas. "Eu não vou a lugar nenhum. Não quando há tantos." Ela não podia negar o fato de que havia algo entre ela e Reggie. Ela sentia aquela sensação familiar cada vez que ele a chamava ou a tocava. Seus olhos estavam suplicantes. "Por favor. Não sei o que faria se você se machucasse." Ela retirou a Beretta do coldre, já desativando a trava de segurança. "Eu não vou." O som de seus passos provocava no ar. Tim e Steve apontavam suas armas para os demônios. "Não chegue mais perto!" Tim gritou para o rebanho, com a voz tensa. Ele estava aterrorizado.

Danny saiu do lado de Reggie para se juntar aos outros dois. Ela levantou a arma, olhando por cima dela. Os demônios não estavam ouvindo. Seu dedo se contraiu sobre o gatilho. Ela queria atirar. Ela pensou que poderia atirar. Suas mãos não estavam firmes. Seu coração batia descontroladamente dentro do peito. Ela não conseguia se acalmar sem se expor. "Eu disse pare!" O grito de Tim foi abafado pelo tiro, Danny soltou um grito. Seu ouvido começou a zumbir, o barulho ao seu redor abafado. "Danny!" Ela podia ver Reggie olhando para ela, com os olhos arregalados enquanto ela segurava a orelha. Um corpo bateu nele, derrubando-o no chão. Os corpos estavam colidindo com os deles, derrubando-os um por um.

Ela não podia fazer nada além de observar. Ela lutou contra os corpos que vinham em sua direção, com a arma no coldre e a faca retirada. Gritos soaram no ar, seu ouvido ainda zumbia. Seus olhos pousaram em Steve, que parecia estar vencendo a batalha até que um demônio começou a se aproximar dele. "Steve!" ela gritou enquanto enfiava a faca no peito de um demônio. Seus olhos encontraram os dela apenas momentaneamente antes de suas entranhas serem derramadas diante dele, caindo na calçada suja.

A raiva pulsou em suas veias quando ela finalmente ergueu a arma mais uma vez. Ela disparou uma bala na cabeça do demônio que matou sua amiga. Ela disparou outro, e mais outro, até esvaziar o pente nos monstros. O sangue manchou suas mãos, mas ela não se importava mais. Ela tinha que sair de lá, viva.

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