Alerta: conteúdo adulto, palavras de baixo calão, possíveis gatilhos, descrição e/ou referências a violência (física, sexual, psicológica), referência a tortura, sexo explícito... Conteúdo sensível não adequado a menores. Leiam com responsabilidade.
N/A: Caros e Caras leitores/leitoras, peço-vos desculpa novamente de ficar tanto tempo sem publicar um novo capítulo. A vida tem sido um pouquinho complicada desde a minha última atualização. Espero que não desistam da minha Fic! Obrigada novamente por todo o amor que vão dando a este trabalho <3 E vou-vos presentear com várias atualizações seguidas, porque vocês merecem!
(...)
Pete dormia tranquilamente nos braços de Vegas.
Tinham passado uns dias de relativamente mais descanso. Vegas tinha-se assegurado de que Pete havia descansado mais do que nos primeiros dois dias.
Tinham aproveitado para explorar um bocadinho nos últimos dias, Chay capturava todos os momentos que podia na sua câmera vintage.
Todos se sentiam agradecidos por poderem finalmente fugir à realidade e descansar. Tinham experimentado toda a comida que conseguiram comer, tinham rido e conversado.
Numa das noites reuniram-se à volta da fogueira e observaram as estrelas até tarde enquanto Chay e Macau contavam as histórias que pensavam ser as mais assustadoras de sempre. Mas nada assustava Vegas sem ser uma coisa: o pai.
Tinha pensado muito no porquê de ele nem sequer fazer uma chamada, sabia que isso significava que ele sabia perfeitamente onde e com quem é que ele estava.
Enquanto todos aproveitaram as férias, Vegas sentia-se ainda mais ansioso e inquieto do que antes de virem. Passara as férias com ansiedade e medo.
E o pensamento de que estas seriam as suas primeiras férias na vida, depressa desapareceu. Tinha feito chamadas e trabalhado até tarde na sala para não acordar Pete.
Tinha o casino e muitos outros negócios para gerir, sabia que o tio também estaria de olho em si.
Levantou-se com cuidado e desceu para ir buscar uma água gelada à cozinha.
-Não, não, não. Ouve, eu já tinha dado ordens para verificarem essa carga nas 2 paragens que fez. Vocês deixam-me vir essa merda de Tóquio sem sequer irem pesando? E se alguém interceta essa merda e vai roubando, por acaso consegues perceber se falta alguma coisa só de olhar, otário do caralho? TÊM DE PESAR ESSA MERDA AGORA E MANDAR-ME TUDO BEM EXPLICADO.
Kinn suspirou e esfregou as mãos na cara.
Não estar em casa estava a dar com ele em louco.
Tinha tanto negócio para verificar, tanta chamada para clientes para fazer. Tinha trabalhado todos os dias no escritório da casa e sinceramente sentia-se horrivelmente exausto.
Mas não queria que Porsche, Pete que tanto precisava disto, ou mesmo os outros, ficassem tristes por ele dizer que na verdade as férias tinham-no cansado muito mais do que quando estava em casa.
Vegas viu Kinn de robe com a mão na cara, virado para a grande janela que tinha uma vista linda do oceano.
Quando ouviu o frigorífico virou-se para trás.
Ficaram a encarar-se olhos nos olhos durante muito tempo.
Mas nenhum deles disse nada.
Ainda não sabiam bem o que fazer quando estavam na presença um do outro, muito menos agora que estavam sozinhos.
Vegas tinha a certeza que o ódio ainda estava lá, e ainda jurava vingança por toda a tortura a que toda a vida tinha sido submetido para ser igual a ele. Ainda vivia pela promessa de que um dia tudo seria seu.
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Loosing Game *VEGASPETE*
RomanceVegas toda a vida desejou ter tudo o que o primo tinha: uma família, um pai que olhava para ele como um líder e a capacidade (extremamente irritante) de fazer tudo bem. Em sua casa, o pai mal olhava para ele quando o ordenava a fazer coisas nojentas...