Alerta: conteúdo adulto, palavras de baixo calão, possíveis gatilhos, descrição e/ou referências a violência (física, sexual, psicológica), referência a tortura, sexo explícito... Conteúdo sensível não adequado a menores. Leiam com responsabilidade.
N/A: Meus adorados leitores, muito obrigada por todas as mensagens de carinho que têm deixado ao longo da fic. Enche-me verdadeiramente o coração de amor saber que vocês sentem e amam a fic tanto quanto eu! Espero conseguir continuar a agradar-vos e que vocês permaneçam desse lado, a apreciar o meu trabalho! Este capítulo é mais levezinho e feliz, dedico-o a todos vocês que pediram um pouquinho de felicidade para estes dois sofridos, tadinhos <3 sei que vocês mal podem esperar por os verem juntos...também eu! :)
Como sempre, a música foi a que ouvi enquanto escrevia e para a parte inicial do capítulo dá aquele sentimento bom :)
(...)
Vegas sentia o peso da cabeça de Pete no peito, que tinha adormecido no fim de comer.
Tinha chorado tanto que no fim de comer, Vegas teve de se sentar ao lado dele e deixar que ele o abraçasse com força até adormecer com a cabeça pousada no peito quentinho dele.
Vegas conseguia ver nele o resultado de muitas noites mal dormidas e sem comer, estava exausto.
Afastou-o delicadamente, levantou-se e passou-lhe e braço por baixo das pernas e o outro nas costas e levantou-o. Não queria que ele dormisse ali e depois de manhã sentisse as costas desfeitas.
Seguiu para fora do quarto e subiu as escadas entrando no quarto de Pete e aconchegando-o na cama.
Podia não andar na casa da primeira família todos os dias, mas conhecia todos os cantos daquela casa. Principalmente onde ficava o quarto de Pete, conseguia ir lá ter vendado se fosse preciso.
Sentou-se na cama e ficou a olhar para a cara dele a dormir, tinha realmente ar de doente e cansado.
Vegas dava voltas e voltas à cabeça e sinceramente não percebia... Pete tinha desistido primeiro, tinha-se ido embora primeiro.
Vegas foi quem ficou para trás, sozinho.
Se foi Pete quem achou que eles não valiam o esforço, porque é que o veio encontrar neste estado?
Vegas afastou a franja dele ligeiramente com o dedo.
Pete foi sempre tão delicado, sempre tão bonito.
Ninguém que Vegas já tenha visto chega perto da beleza dele.
Aproximou-se dele ligeiramente e sentiu o cheiro que adorava nele. Pete cheirava sempre tão doce.
Quando se ia levantar e se virou de costas para sair, sentiu uma mão agarrar a dele.
Virou-se para trás e viu Pete de olhos abertos e com uma mão esticada a agarrar a sua.
Virou-se novamente para a frente enquanto encarava a porta do quarto, mas não tirou a mão dele da sua.
-Pete...-Vegas suplicou, não queria falar com ele neste estado.
Pete estava acabado, precisava de descansar.
-Vegas...-a voz de rouca a chamar por ele lançou-lhe um arrepio pelo corpo todo.
Vegas suspirou, Pete tinha este poder...este efeito avassalador nele.
-Eu não quero mais viver a ser abandonado Pete... Chega.
Vegas sentiu um aperto na mão.
-Eu sei que vocês todos acham que eu sou uma merda e sou, nenhum de vocês está errado. Eu sei que normalmente ninguém dá uma merda para aquilo que eu sinto, é verdade que eu normalmente já nem sinto nada.
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Loosing Game *VEGASPETE*
RomansaVegas toda a vida desejou ter tudo o que o primo tinha: uma família, um pai que olhava para ele como um líder e a capacidade (extremamente irritante) de fazer tudo bem. Em sua casa, o pai mal olhava para ele quando o ordenava a fazer coisas nojentas...