04 | Dia de chuva

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...

Enquanto os respingos de gotas caiam sobre seu corpo, [Nome] se apressou apertando o passo. Minutos atrás quando acabou as aulas o tempo se fechou repentinamente e uma chuva grossa acabou caindo, sendo pega no caminho por ela, aos poucos sua visão ia ficando mais e mais interceptada pelas águas caindo do céu. Mesmo que colocasse sua bolsa na cabeça, seu celular e materiais iriam ficar encharcados, não era lá a melhor opção para que resolvesse seu problema.

Correndo pela calçada, a primeira região tomada por um lugar sequinho a fez correr para se esconder da chuva. Passamos a mão no rosto, parecia que ela havia entrado no chuveiro de roupa, também estava frio, bem frio. O mais importante agora era esperar a chuva estiar para que continuasse seu caminho — e não o seu uniforme totalmente molhado e transparente, verificando se o celular não tinha morrido com a água, ela solta um suspiro de alívio quando não aconteceu.

Encolhendo-se contra o portão preto da garagem, certas casas da região não possuíam quintal, pelo visto, aquela era uma dessas. Enquanto observava a água escorrendo pelas ruas, uma voz sussurra seu nome, olhando para os lados, quando não avisou nada achou que estivesse ouvindo coisas. — Yuen, estou aqui em cima. — levantando o olhar, seus olhos captam olhos arroxeados escuros como uma galáxia — Vá para a porta. — dizendo apenas, ele sai da janela.

Kunikuzushi morava ali? Não era possível. De todas as casas, ela teve que parar bem na frente da casa dele. O destino só podia estar brincando com ela ou o mundo realmente era muito pequeno. Ouvindo a porta ser destrancada, ele coloca a cabeça no portão e faz um gesto para que ela vá até ela. Meio hesitante, era melhor ela ir do que ficar ali passando frio, correndo pelo lugar que era cercado por telhas, um enorme corredor cercado por madeira se estendia até a verdadeira porta da casa, estranhamente o lugar tinha uma arquiteta de jardim japonês tradicional. 

Ficando parada quando passou pelo portão, aquela ação era muito estranha. Esperando que ele dissesse alguma coisa, [Nome] só então seu ligou. Aquela foi a primeira vez que ele se dirigiu a ela com seu sobrenome, contendo um sorriso, ela pode notar as vestes dele. Uma calça moletom e um casaco roxo, bem a cara dele. — Vamos logo, se continuar aí vai pegar um resfriado. — murmurando enquanto caminhava, ela assente e segue ele. Agora, a mesma pergunta ficava martelando na cabeça de Scaramouche: "O que ele estava fazendo?" 

Tudo que ele queria era fechar a janela do quarto de hóspedes para que não molhasse tudo com a chuva, e então, em um outro momento ele estava convidando a Yuen para dentro de sua casa. — Espere aqui, vou pegar umas toalhas e você vai direto para o banho. — dizendo sem que esperasse uma resposta, ele retira seus chinelos e adentra mais a casa. Oh. Scaramouche não precisava se preocupar com aquilo. Mas, tudo o que [Nome] fez foi ficar calada enquanto ele sumia de sua vista, esperando como pedido, logo logo ele volta com algumas toalhas, evitando ao máximo olhar para baixo. 

...

Secando seu cabelo enquanto saia do banheiro, as roupas de Kunikuzushi tinham um cheiro peculiar, aquele era o cheiro dele. E uma coisa que pôde notar foi que roupas largas eram bem a cara dele, pondo sua roupa na máquina de lavar, as toalhas foram para o cesto. Assim que finalmente saiu do cômodo, seus olhos [cor dos olhos] travaram na figura do gato sentado no chão. Pelos escuros, parecendo ser um roxo bem escuro, olhos que pareciam a galáxia e uma expressão neutra. Aquele gato era literalmente a cópia do próprio dono. 

— Psi, psi... você não é um gato rabugento, né? — agachando-se para que chamasse o gato, o bichano apenas a encarou e virou as costas provavelmente indo para outro cômodo. — Tal dono, tal gato... — abrindo um sorriso com isso, Kunikuzushi aparece no corredor — Suas roupas vão demorar um pouco para lavar e secar, vamos para a sala. — desviando o olhar assim que os dele encontraram os dela, ele volta para onde estava. Seguindo-o, eles acabam na sala como já tinha falado, só então ela notou a garotinha de cabelos brancos sentada no tapete com alguns cadernos espalhados no chão. 

— Senhorita, fique à vontade e não repare na minha bagunça. — sorrindo, pelo seu tamanho ela não tinha alcançado nem seus 10 anos ainda, contudo, seu jeito de falar refinado a surpreendeu. — Não irei. — assentindo, [Nome] senta no sofá junto de Scaramouche — A propósito, sou Nahida. — a criança acrescentou antes de pegar no seu livro novamente — Encantada, Nahida. Sou [Nome]. — apresentando-se, a garotinha sorriu de volta. — Não sabia que você tinha uma irmãzinha. — [Nome] comenta voltando seu olhar para Kunikuzushi. — É o que sempre dizem. 

— Aliás! Obrigada por me emprestar suas roupas e me tirar da chuva. — abrindo por fim um sorriso agradecido, se não fosse por ele, ela estaria lá até agora tremendo de frio, encarando-a, Scaramouche apenas vira o rosto e se concentra em Nahida. Deixando que um silêncio constrangedor reinasse na sala, o que ela deveria falar agora? Além disso, nem sabia se seus pais estavam em casa ou não. Tudo estava indicando que não, mas não tinha como confirmar ainda. — Eu vou fazer achocolatado, vocês querem? — quebrando por fim o silêncio, Kunikuzushi se levanta do sofá. 

— Quero. — Nahida murmura sem tirar sua atenção do livro — Por favor. — concluindo logo após ela, Scaramouche assente e parte em direção ao que julgou ser a cozinha. Ficando sentada ali, quando perguntou se deveria ir ajudar ele, Nahida interviu. Ficando agora sentada sem fazer nada, seus olhos foram automaticamente analisar a sala, quadros e mais quadros eram espalhados pelas paredes e perto da televisão, prendendo os olhos os olhos em um porta-retrato, sua respiração travou ali mesmo, aquela foto... [Nome] a conhecia muito bem. 

Sweet Love | Imagine ScaramoucheOnde histórias criam vida. Descubra agora