A reviravolta dos combates! Baby Bills se enfurece!

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- Maldito Instinto Superior que ainda não funciona direito... - Baby Bills lamentava enquanto seu corpo caía deixando um rastro de sangue.
Atrás dele, Gohan, em seu Estado Definitivo, caía de forma semelhante. Este porém tirou a Semente dos Deuses que estava debaixo da sua língua, levando-a para cima da mesma a fim de morder e engolir. Aos poucos, o buraco em seu tórax foi se fechando para ficar apenas o rasgo em seu gi laranja, o mesmo das épocas de Majin Buu e Torneio do Poder.
- Gohan, é você mesmo?
- Goten! - Piccolo lhe chamou a atenção ao soltá-lo. - O que está esperando? Vá ajudá-la, depressa!
- C-Certo. - ele respondeu ainda confuso.
Marron estava caída com o ombro banhado em sangue, #18 vinha em voo rasante para finalizá-la quando Goten a acertou com uma voadora no meio do trajeto. Ele desceu ao solo, abaixando-se, pegou o tronco de Marron em seus braços.
- Marron!
- Go... ten... - ela falou com um sorriso murcho em meio à dor que sentia. - Você veio...
- Eu te disse, você não está sozinha.
Goten arrancou a manga direita da camisa dela de uma vez, já que o Kienzan havia cortado a mesma junto da alça do vestido. Utilizando-a como torniquete, ele a enrolou em volta do ombro dela para ajudar a estancar o sangue.
- Obrigada... Goten...
- Descanse, deixe que eu cuide do resto.
- Não... - ela disse se esforçando para se levantar. - É a minha mãe, eu... Eu tenho que derrotá-la eu mesma!
- Mas Marron...
- Eu treinei duro para aprender a controlar meus poderes porque queria aprender a ser forte como vocês, eu preciso mostrar isso a minha mãe, mostrar para ela que já não sou mais aquela garota despreocupada com a vida. - ela disse confiante ao se levantar, ainda segurando o ombro. - Vá ajudar o Trunks, ele agora precisa mais de você do que eu, vá!
Ela sorriu e Goten se convenceu de que ela realmente queria, pela primeira vez, resolver as coisas ela mesma.
- A cada dia você me surpreende mais Marron.
- Não se preocupe, vou ficar bem, eu prometo!
- Está bem, tome cuidado!
Ele então partiu, deixando Marron sozinha diante de #18, que se aproximou caminhando e parou ao encará-la mais uma vez.
- Acha mesmo que pode me derrotar sozinha? Olhe para si mesma, mal consegue se manter em pé só porque possui um ferimento um pouco mais grave, aceite, você não está acostumada a lutar Marron. Seu pai e eu lhe demos a vida que eu não tive, uma vida tranquila, com todo o amor que você merecia, por mais que eu soubesse do seu potencial, eu nunca quis que você lutasse, pois não tinha razão, você não precisaria sobreviver nas ruas como seu tio e eu, que éramos órfãos. Você tinha a nós e nós mimamos você, te dando tudo o que podíamos te dar, fizemos com que crescesse como uma garota cujas únicas preocupações fossem a aparência, as amizades e a escola, como qualquer outra da sua idade. Você pode até ter descoberto a respeito dos seus poderes, mas isso não irá mudar quem você é do dia para a noite, eu ainda vejo aquela Marron frágil na forma em que você se veste e se porta e esta Marron jamais poderá me vencer.
- A senhora está certa quando diz que eu ainda sou a mesma, as pessoas mudam, mas a essência permanece, prova disso é que ainda posso ver a minha mãe em você. Ainda sou inexperiente, eu sei, mas senhora deixou que eu fosse viajar para que eu amadurecesse e eu amadureci muito durante esse ano, os rapazes me ensinaram a como lutar, a como conquistar as coisas por mim mesma. É por isso que eu vou te vencer mamãe!
Marron investiu contra #18 com o antebraço esquerdo, chocando-se contra o antebraço esquerdo dela, um impacto que abriu uma enorme cratera aconteceu, a garota então desferiu um chute com a perna esquerda que a lançou longe, apontou a mão esquerda, carregando energia para disparar uma rajada contínua de esferas. #18 correu para a sua direita, saltando, esquivou-se dos ataques até ter a oportunidade de avançar e acertar uma cotovelada no ombro, no local do ferimento. Marron gritou de dor e abriu a guarda, se deixando receber o soco de esquerda na face, os chutes no quadril e na cabeça e a canelada na barriga que vieram em seguida. Ela foi lançada para longe, do chão se levantou com dores e sua mãe disparou um ataque de energia contínua púrpura de sua mão direita. Não querendo se entregar, revidou apontando as duas mãos para frente e disparando seu ataque de energia assinatura de cor rosa, dando início a uma disputa de poderes.

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