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Kang Seulgi

Meu coração estava a mil, tudo ao redor estava girando, era como se eu estivesse em um carrossel do inferno.

Irene estava segurando minha mão me confortando, meu cu estava tão fechado que garanto que nem uma agulha entraria, o medo estava me consumindo, o nervosismo que corria pelas minhas veias não estava ajudando. Baekhyun não apareceu, as meninas ainda estavam em casa, só que já sóbrias, graças a Deus.

Estávamos olhando para a porta esperando meus pais chegarem. A campainha toca e eu engulo tão seco que sinto minha garganta se rachando. Pronto. Minha mão gela, o meu corpo paralisa e meus pés criam raízes com o chão.

- Quer que eu vá atender? - A voz de Jennie ecoa pela sala. Nego rapidamente, criando coragem solto da mão da minha namorada e vou até à porta.

Olho para trás logo ficando confusa com o que vejo. Jennie passava o dedo indicador pela garganta como se estivesse a cortando, Irene com a palma da mão, batia na qual estava em forma de punho, Dahyun estava com a cabeça de Rosé em suas mãos a virando como um assassino quebra o pescoço da vítima e Wendy com Yeri diziam em silêncio: se fodeu!

Super normal!

Deixando a covardia de lado, abri a porta encontrando a família e a invasora.

- Oi, filha!!! - Minha mãe deu pulinhos antes de pular em meu pescoço. - Eu estava com tanta saudade! - Fecho os olhos assim que ela começa a distribuir beijos em meu rosto. - Como você cresceu, meu amor. Seul, você está magrinha demais. – Ela pega em minha mão me girando para me avaliar. - O que anda fazendo para ficar tão magra? - Ela franze o cenho.

- Deixe ela, querida. Deve andar se exercitando demais. - Meu pai entra sorrindo. - Como vai, filha? - Ele põe ambas das mãos em meus ombros e olha em meus olhos. - Está tão linda, parece que meu bebê cresceu mais três metros de comprimento. - Enfim meu pai me puxa para um abraço.

Ouço risadinhas das meninas, mas resolvo não ligar.

- Seul!!! - Nem bem meu pai me solta e Lia pula em mim igual uma macaca. - Caramba, você ficou muito gostosa de uns anos pra cá. - Sinto minhas bochechas esquentarem. - Seul, você está corando. Tia, Seul ficou envergonhada. - Ouvimos um pigarreio e eu sabia muito bem de quem seria. Deixo Lia no chão e bufo assim que vejo Yeji.

- Não vai dizer nada, Seul? - Minha mãe me olha um pouco preocupada.

– Hm.. é bom vê-los, exceto aquela. - Olho para Yeji que revira os olhos. - Quero apresentar a vocês minha namorada... - Vou até Irene segurando sua mão. – ... e minhas amigas. Wendy, Rosé, Jennie, Dahyun e Yeri. - Aponto para cada uma.

- Muito prazer, meninas. - Minha mãe aproximou-se delas e as abraçou cada uma, exceto Irene que ela segurou em suas mãos a olhando com um sorriso torto. - Devo me preocupar com quem minha filha está namorando? - Seu sorriso desaparece.

Irene me olha por alguns segundos antes de voltar a olhar para minha mãe. Olhei de canto de olho para o pai que estava com a mão tapando sua boca, duvidava muito se não era pelo sorriso em seu rosto.

- Lhe garanto que não, senhora. - Irene respondeu calmamente não parecendo insegura de si.

- Que bom, pois então eu lhe digo, se machucar o coração da minha bebê, eu irei atrás de você. - Ela aproximou-se mais de Irene, a mesma que não mexeu sequer um músculo. - Pegarei seu lindo rosto. - Ela passou a mão pelo rosto de Irene. - E tirarei a pele lentamente até a sua morte. Capite? - Minha mão falou com a voz grossa.

- Ca-capite. - Mamãe franziu a testa e a olhou com o olhar frio que logo foi relaxado assim que ela começa a rir.

- Estou brincando, no máximo que eu faria com você seria jogar água quente em seu corpo. - Irene me olhou com os olhos arregalados. - Hey! Não ligue para mim, você irá se acostumar. - Sorri quando minha mãe a puxou para um abraço.

Bizarre Love | Seulrene G!POnde histórias criam vida. Descubra agora