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Com a temperatura baixa, e um frio de matar qualquer um congelado, Irene pegou um blusão de Seulgi e umas das poucas cuecas box que ela tinha e logo se jogou para debaixo das cobertas quentinhas da cama de sua namorada. Até mesmo Seulgi que não era frienta, escolheu uma calça e uma blusa de moletom.

Irene assistia pacientemente Seulgi se trocar, para ela Seulgi era uma das garotas mais lindas que ela já viu, se tivesse outra mais linda, ela não mudaria sua opinião.

Antes mesmo dela sair para ir para casa da mais nova, ela avisou na possibilidade dela dormir na casa de Seulgi naquele dia.

Mesmo depois do momento prazeroso das duas, Seulgi ainda se sentia um pouco vergonhada por trocar de roupa na frente da mais velha.

Por outro lado, Irene não sentia quaisquer tipo de vergonha, até porque para que sentir, se elas duas já fizeram sexo duas vezes, não é mesmo? A Coreana pensava.

Já arrumada, Seulgi deitou ao lado de Irene pondo a cabeça no peito e o braço envolta da barriga, como ela sempre fazia. Irene deslizava sua mão para cima e para baixo em forma de carinho pelo braço que a rodeava.

Elas ficaram em silêncio, palavras não eram necessárias naquele momento de conforto, para deixar o clima ainda mais gostoso, puderam ouvir o som da chuva que caia lá fora fazendo as duas fecharem os olhos sentindo a total paz e sossego de cada gota que era derramada do céu.

Kang, com os olhos fechados já estava se sentindo leve, ela poderia dizer que ter Irene perto de si era como se mais nada existisse ao redor, para ela parecia que o mundo parava, ficando somente elas duas em seu mundo que ela poderia dizer que era o paraíso. Não tinha como negar que ela a amava, em cada segundo, em cada minuto que se passava, Irene era a pessoa que um dia ela faria questão de pedir em casamento.

Até lá, o destino poderia ser rude com as duas fazendo elas se distanciarem, mas ela duas fazendo elas se distanciarem, mas ela não queria pensar nisso, ela queria viver o presente a cada minuto da pessoa que faz ela sorrir com as besteiras que sai da boca da japonesa.

Parece que Irene não pensava diferente de Seulgi, ela mesma pensa em como é bom sentir o toque que a faz sentir especial, o toque de proteção, Kang realmente a fez pensar em como era se sentir amada.

Com um longo suspiro, Kang levanta logo passando sua perna direita para o outro lado do corpo e logo sentando na barriga de Bae.

- Você não acha que está grandinha demais para sentar em cima de mim? - Irene disse com um largo sorriso no rosto.

- Eu quero te fazer uma pergunta, mas quero que seja sincera. - Seulgi pareceu ficar pensativa de uma hora para outra.

- Sempre fui sincera com você, Seul. - Retruca ela.

- Se um dia, somente se um dia, eu fosse para fora da cidade, você iria comigo? - Pergunta ela com suavidade. Irene franziu o cenho demostrando confusa pela pergunta, ela poderia dizer muito bem que Seulgi tinha a pegado de surpresa já que a mesma nunca foi de pensar nisso.

- Por que? Você vai embora? - Disse ela já se preocupando com a pergunta de Seulgi.

- Não, mas falta pouco meses para sair do ensino médio.

- Depende... - No momento o coração de Seulgi estava batendo tão rápido, que ela poderia imaginar ele saindo de seu peito.

- Depende? Por quê?

- Depende se você pagar a minha passagem. - Irene respondeu com humor. Seulgi relaxou os ombros e soltou o ar que tinha prendido pelo suspense que sua namorada estava fazendo. - Você acha mesmo que vai se livra de mim tão cedo, Kang? - Irene levantou quando Seulgi desceu para sentar em seu colo.

- Bem, se esse for o caso, você pode ter certeza que para onde eu for, você irá comigo... - Seulgi disse distribuindo beijos pelo rosto de Irene. Irene estava amando aquela Seulgi toda romântica e melosa.

[...]

Bae Joohyun

Quando acordamos pelo despertador que estava em cima do criado-mudo, três vezes em seguida bati tentando encontrar aquela porcaria barulhenta. Com zero por cento de paciência, estiquei mais um pouco o braço chegando nele, e o lancei na parede, só assim para ele parar com aquele maldito toque irritante.

Olhei para o lado na tentativa de achar Seulgi ainda dormindo, mas ela não estava mais na cama. Mesmo ainda bêbada de sono, levantei e fui a procura dela, mesmo cambaleando, consegui chegar na cozinha encontrando ela já com o uniforme sentada em uma das cadeiras da mesa assistindo algum noticiário que passava na tv.

Cheguei por trás lhe dando um abraço. Claro, sem perda de tempo, aproveitei e passei a mão pelos belos seios da minha namorada.

- Bom dia. - Ela vira um pouco a cabeça para que eu a beijasse. Assim eu fiz, mesmo não tendo língua no beijo, ele foi um pouco ousado. E quando é suave?

- Bom dia. - Respondi sorrindo para ela quando nos separamos.

- Comprei cereal hoje mais cedo, achei que você gostasse. Ouvi quando você reclamou para a Joy que não tinha mais. - Ela disse com um sorriso torto no rosto.

Ah... aquele sorriso. Não me provoque cedo do dia, Seul.

- Obrigada. - Sorri para ela antes de me sentar em sua frente.

- Você vai cumprir com a palavra? - Ela perguntou e eu a olhei sem entender. - Você realmente vai andar nua pelo corredor da escola? - Seulgi não parecia chateada, nem mesmo com ciúmes, ela parecia bem tranquila e ainda tinha aquele sorriso no rosto.

- Vou.

- Sabe que você pode parecer até nas redes sociais, não é? - Informa.

- Sim, eu sei.

- Não acha que por conta disso eu poderia terminar com você por expor um corpo que é meu? - Ela diz de uma forma tão possessiva e intimidante, que eu senti minha boceta pulsar.

- Você acha que o meu corpo é seu? Pelo que eu saiba, seu nome não está escrito nele. - Mesmo dizendo isso, ela continuava com aquele maldito sorriso. Quando foi que ela ficou tão provocante?

- Então não é? - Ela arqueia as sobrancelhas transmitindo um "Você sabe que é minha".

- Não!

Merda, ela realmente estava me deixando excitada com aquele jeito. Eu nem ao menos trisquei no meu cereal.

- Tsc, tsc, tsc... você ficou tão má, Baechu. - Ela diz se levantando. Rodeando a mesa logo ficando ao meu lado. - Vou dizer uma coisa à você. - Ela abaixa um pouco ficando com o rosto rente ao meu ouvido. - Se você realmente fizer isso... quando chegarmos da escola, eu farei questão de tirar a sua virgindade de um jeito tão brutal que você ficará sem andar por um longo período. Te espero lá fora. - E assim ela sai me deixando pensativa e desorientada. Nunca na minha vida pensei que Seulgi fosse dessa maneira.

Meu coração ficou a mil, sei que ela nunca me machucaria, mas eu realmente estava querendo ser fodida por ela de uma maneira selvagem. Seulgi é uma virgem filha da puta que conseguiu me deixar excitada logo cedo e ainda por cima fazer eu ficar mais decidida com aquela loucura para depois ela cumprir com a palavra. Não sou nenhuma masoquista, mas do jeito que ela disse aquela ameaça, me fez mudar de ideia.

Veremos se você vai cumprir com a promessa, Kang Seulgi.

Bizarre Love | Seulrene G!POnde histórias criam vida. Descubra agora