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Kang Seulgi

Estava eu deitada no sofá da casa das meninas, somente eu, nem ao menos Jennie estava para fazer companhia já que a mesma havia iniciado um curso, o tédio realmente estava acabando comigo, fiquei mexendo no celular até a campainha tocar, franzi o cenho em confusão.

Não lembro de as meninas terem dito que teriam visitas.

Me apressei em arrumar meus cabelos que estavam iguais um bombril usado, corri até à porta para abri-la, fiquei surpresa ao encontrar a pequena guaxinim com um sorriso largo e com duas sacolas grandes nas mãos.

- Como vai, dragão? – Ela passa por mim  entrando na casa.

- Joy não está e nem as meninas. - Fecho a porta e vou atrás dela que estava indo para a cozinha, do outro lado do
planeta.

- Eu sei, soube que você estava sozinha, esse é um dos motivos por eu ter vindo. – Fiquei estática na porta da cozinha olhando para ela. Yeri estava pondo as coisas em cima da pia até perceber que eu estava a encarando. - O que?

- Quais são seus interesses? - Ela me olhou confusa por alguns segundos até deixar escapar um pequeno riso.

- São muitos.

- Quê?

- Está surda?

- Isso tudo é estranho.

- Olha, Seulgi... - Ela aproximou-se e eu recuei. - Qual é o seu problema?

- Amo a Irene.

- O que você está pensando? Oh meu Deus, não diz que acha que eu estou interessada em você? - Perguntou e eu dei de ombros. - Claro que não, idiota, cruz credo, comprei ingredientes pra a gente fazer caramelo, as meninas adoram.

- Menos Irene. - Voltei a ficar confortável.

- Como sabe? - Ela voltou para a tirar as compras da sacola.

- Conheço os gostos dela. - Escorei no armário ao seu lado.

- Que no caso são bem estranhos. - Ela me olhou dos pés à cabeça me fazendo revirar os olhos.

- Enfim, ela não vai gostar.

- Agora vai.

- Como soube que eu estava sozinha em casa?

- Um corvo rosa me avisou.

- Sei...

- Vai ficar fazendo perguntas ou vai me ajudar?

- Você ao menos sabe fazer caramelo?

- Claro que sei, idiota, acha que eu fiz compras à toa?

- Para de me chamar de idiota. - A empurrei de leva.

- Desculpa, Idi.

- Idi?

- É um jeito carinhoso para não te chamar de idiota. - Riu ela e eu suspirei engolindo a vontade de a deixar careca.

- O que eu tenho que fazer?

(...)

Bae Joohyun

- Se me dão licença, preciso voltar ao trabalho. - Virei para sair, mas uma mão grande e macia pegou em meu braço, voltei a olhar para o senhor à minha frente. – Você não entendeu o que eu disse?

- Filha, precisamos conversar, sentimos sua falta. - Senti meus olhos arderem, engoli em seco e puxei meu braço de sua mão.

- Só por alguns minutos, prometemos não tomar muito do seu tempo. - Meus olhos foram em direção à mulher que estava me olhando com tristeza. Mesmo depois de tudo, meu coração se partiu ao vê-la assim, queria não sentir a dor que agora se espalha em meu peito.

Bizarre Love | Seulrene G!POnde histórias criam vida. Descubra agora