𝙎𝙪𝙖 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖...
𝗟𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Adaptado/traduzido: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma adaptação/tradução. Todos os créditos para o autor original. Algumas partes adaptadas, al...
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Olhando para o trânsito enquanto rastejávamos pela avenida, me perguntei se meu dia iria melhorar.
Eu odiava ficar parada no trânsito. O escritório ficava a apenas alguns quarteirões de distância, e eu estava pensando seriamente em pedir ao motorista que levasse o carro de volta, saísse e andasse. Olhando para o relógio, vi que já passava das 6h e havíamos conseguido percorrer apenas 3 quarteirões em 20 minutos.
Perfeito. Fechando os olhos, recostei a cabeça no assento e relembrei a reunião da qual acabei de sair.
Nada, em particular, deu errado. Na verdade, foi bem o contrário. Os clientes ficaram entusiasmados com as nossas propostas e tudo correu bem. Eu simplesmente parecia estar de mau humor.
Jisoo fez questão de me dizer a cada quinze minutos das últimas três horas que eu estava me comportando como uma adolescente mal-humorada, e quando os contratos foram assinados, eu queria dar uma surra nela.
Sempre que podia, ela perguntava qual era o meu problema e, francamente, eu não poderia dizer que a culpava. Até eu tive que admitir que fui uma idiota nos últimos dias. E para mim, isso significava alguma coisa. Claro, Jisoo achou que tinha todas as respostas e decidiu que meu problema era que eu precisava transar.
Deus, se ela soubesse.
Já faz dois dias. Apenas dois malditos dias desde que aquela vadia saiu do meu escritório me deixando dura como pedra e com um conjunto terminal de bolas azuis, e eu estava uma bagunça total.
Do jeito que eu estava agindo, você pensaria que eu não fazia sexo há 6 meses. Mas não, dois dias sem tocá-la e eu me senti como uma maldita lunática. O carro parou novamente e pensei em gritar.
Olhando pelas janelas escuras, percebi onde havíamos parado, bem em frente à boutique de lingerie La Perla. Saí do carro antes mesmo de registrar o pensamento.
Parada na calçada, esperando para atravessar, ocorreu-me que eu não tinha ideia do que eu estava fazendo.
Qual era o sentido de entrar? O que eu estava planejando fazer? Eu estava comprando alguma coisa ou apenas planejando me torturar? Ao chegar às portas de vidro, me consolei com um pensamento, pelo menos eu teria algum material novo para me masturbar.
Deus, isso era tão doentio.
Entrei na loja estilosa e fui imediatamente dominada por uma sensação de familiaridade. Os pisos eram de madeira quente cor de mel, os tetos repletos de longas luminárias cilíndricas, agrupadas em grupos por toda a grande sala. A fraca iluminação lançava em todo o espaço um brilho suave e intimo, iluminando as mesas e prateleiras de lingeries caras. Mas a familiaridade, para ser sincera, veio da própria lingerie. Algo na renda delicada e no cetim despertou em mim aquele desejo muito familiar.