𝙎𝙪𝙖 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖...
𝗟𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Adaptado/traduzido: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma adaptação/tradução. Todos os créditos para o autor original. Algumas partes adaptadas, al...
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Eu não conseguia acreditar no que ela estava dizendo.
Era verdade que eu não tinha pensado muito na vida pessoal dela, nem agora nem nunca. Eu não tinha ideia de que havia a mínima chance de ela se sentir assim. Claro, eu já dormi com muitas mulheres, mas ela já devia saber o quanto isso era diferente para mim.
— Eu não quero mais ninguém! — Eu gritei de volta. — Eu só quero você. — Senti como se eu estivesse quebrando em um milhão de pedaços. Minha vida parecia fora de controle e me virei para ir embora, sabendo o tempo todo que eu nunca seria forte o suficiente para realmente ir. Eu a ouvi respirar fundo e colocar algo no balcão.
Sua voz estava trêmula quando ela falou. — Olha, eu não me importo. Faça o que você quiser e apenas me deixe em paz. Agora, se você me der licença.
Ela se virou para o chuveiro, abrindo a porta de vidro e ligando a água, e então se virou para olhar para mim, esperando que eu fosse embora.
Eu não poderia ir embora. Não era mais uma escolha. Sem pensar, atravessei a sala, segurei seu rosto entre minhas mãos e a puxei para mim. No momento em que nossos lábios se tocaram, tudo pareceu certo.
Meus lábios eram ásperos e inflexíveis, mas ela não se afastou. Envolvendo as mãos no meu cabelo, ela puxou e arranhou, me puxando para mais perto. Gemi alto em sua boca enquanto as curvas familiares de seu corpo pressionavam contra o meu. Minhas mãos foram para o cabelo dela, puxando com força, enquanto meu corpo a empurrava para trás. Eu estava perdida sobre tudo ao nosso redor, menos para ela. Nós esbarramos em uma parede, no balcão, na porta do chuveiro, nos remexendo e puxando uma à outra em nosso puro desespero.
O banheiro estava cheio de vapor e nada parecia real. Eu podia cheirá-la, saboreá-la e senti-la, mas nada disso era suficiente.
Paramos nosso beijo para respirar e arrastei meus lábios para mais perto de sua orelha. — Eu não quero mais parar. — Eu gemi contra sua pele, implorando sem palavras para ela não me pedir isso.
— Não pare — ela sussurrou. Meu corpo se acalmou, com meu hálito quente, instável e pesado em seu ouvido enquanto eu me deleitava com o som e o significado de suas palavras. Fechando os olhos, deixei a sensação me consumir.
— Diga-me. — Corri meu nariz por seu pescoço, nunca a libertando do meu alcance. Ela se arqueou e se contorceu contra mim, implorando silenciosamente para que eu a tomasse. Mas eu não poderia, ainda não, não até ouvi-la pedir por isso. Eu não poderia me render sozinha. Tínhamos que estar nisso juntas. — Diga-me que você me quer... apenas eu.