𝙎𝙪𝙖 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖...
𝗟𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Adaptado/traduzido: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma adaptação/tradução. Todos os créditos para o autor original. Algumas partes adaptadas, al...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─── .❥. ───
Meu pai estava sentado em sua grande mesa, o queixo apoiado nos dedos tensos e uma expressão endurecida no rosto. Meus olhos percorreram a sala, parando no rosto familiar do homem sentado na cadeira à sua frente. Minha mandíbula cerrou e meu estômago apertou quando as peças começaram a se juntar. Eu olhei para ele e ele sorriu de volta.
— Lisa — ele disse, seus braços descansando sobre a mesa e sua caneta dourada girando preguiçosamente em seus dedos. — Eu acredito que você conhece o Sr. Yang Gun.
Eu balancei a cabeça. — Sim senhor.
Pensei naquela noite do jantar, em como fiquei feliz em ver meu velho amigo.
Ele respirou fundo. — Lisa, chamei você aqui porque o Sr. Yang levantou algumas acusações muito sérias contra você. Achei melhor permitir que você se defendesse cara a cara.
Um peso profundo começou a se acumular em meu peito enquanto ele continuava.
— Ele afirma que durante o tempo em que você e a Sra. Kim estiveram juntas em Jeju, vocês se comportaram de maneira inadequada. Para ser mais específico, ele afirma ter testemunhado vocês duas se beijando acaloradamente antes de entrarem no quarto dela juntas. — Sua voz tinha um tom incrédulo, quase zombeteiro, e senti meus ombros caírem levemente. Percebi que ele não me trouxe aqui para me castigar, mas para me defender do que ele acreditava serem acusações falsas.
O silêncio na sala me oprimiu, amplificando minha falta de palavras. Meus olhos foram para o chão em derrota.
Alguém pigarreou, mas eu não tive certeza de quem foi.
Meu pai se levantou, com olhar de reprovação enquanto contornava a mesa e se dirigia até a porta.
— Acho que terminamos aqui, Sr. Yang. Obrigado por chamar minha atenção para isso. — Ele fez uma pausa, o silêncio prolongado só aumentou meu pavor. — E eu apreciaria sua discrição.
— Claro, Marco.
A porta se fechou e ele exalou profundamente, passando por mim e ficando na frente da grande extensão de janelas do chão ao teto.
Eu esperei.
— Há quanto tempo? — ele perguntou com uma voz muito calma.
Hesitei, ainda agarrada à promessa que fiz de manter nosso relacionamento entre nós. — Algumas semanas. — Ele suspirou pesadamente novamente, seu olhar caindo nas calçadas abaixo.
— Lisa. — O som do meu nome marcado por tanta decepção rasgou meu estômago. — Se eu tivesse acreditado, mesmo por um segundo, que havia um pouco de verdade em sua história, eu nunca teria discutido isso na frente dele.
