(HISTÓRIA ARQUIVADA TEMPORARIAMENTE)
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Deixando os traumas para trás, o desejo prevalecerá. Mas, se esse desejo também trouxer o seu maior trauma à tona?
SINOPSE:
Problemas do passado ainda passam na mente de Stellar Arnox. Por causa de alguns ac...
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Caí na cama ao lado da mulher ao meu lado. Olhei para o teto do quarto do hotel onde estava e tentei controlar minha respiração ofegante.
As imagens de Stellar vieram à minha mente. Merda! O que essa garota está fazendo comigo? Tudo me faz lembrar dela.
Levantei da cama e peguei minha calça que estava jogada no chão junto com minha blusa.
— Bem que você podia ficar mais. — A voz nojenta da mulher na cama ressoou me dando ânsia de vômito.
Não respondi. Apenas abri minha carteira e peguei o dinheiro jogando-o em cima da cama e em seguida saí do quarto.
Ontem quando saí do quarto da Stellar, fui para o meu, indo direto para o banheiro. Ela impregnou minha mente. Quando apertei meu pau em minhas mãos pensando nela gemendo meu nome enquanto penetrava seus próprios dedos em si mesmo. E até quando transei com uma puta qualquer; não consegui tirá-la da minha cabeça.
Entrei no elevador e cliquei no andar da recepção. Tirei meu celular do bolso e olhei se tinha algo importante, mas apenas vi seis chamadas perdidas e várias mensagens de Naira. Aquela mulher não tinha nada para fazer, não? Estava cansado dela achar que tinha algum poder sobre mim.
Não iria retornar, ela já sabia que ia voltar semana que vem. Isso já era o suficiente.
As portas abriram e fui em direção a recepcionista para pagar a diária, mesmo eu não ficando nem uma hora nessa merda.
Depois de pagar, fui para o estacionamento em direção a minha moto. A sede da empresa do meu pai ficava nessa cidade, então tínhamos uma casa aqui. Ainda não entendia porque nós tivemos que ficar na casa dos pais de Stellar e não ao contrário.
Coloquei meu capacete preto em seguida liguei a moto e saí da garagem. Olhei para os lados vendo que as ruas estavam calmas. Já estava escurecendo, então dei partida acelerando com tudo pelas ruas da Califórnia fazendo um barulho estrondoso.
A adrenalina corria em minhas veias. Acelerei mais e mais, desviando dos carros e motos nas ruas. Faz tempo que não andava assim... tranquilamente.
Não demorou muito para estar na frente da casa onde estávamos ficando. O portão da garagem abriu com o controle que Augusto me deu junto com as chaves.
Estacionei retirando o capacete. Desci da moto e passei pela porta que dava passagem para dentro da sala. O silêncio e a escuridão me chamou atenção já que não esperava que a casa estivesse vazia, e não estava.
— Precisamos conversar! — a voz de Vincent ressoou pela casa.
— O que você quer conversar? — perguntei-lhe passando a mão no cabelo.
— Eu sei o que vocês planejam. — sua silhueta apareceu de relance do lado das janelas vindo em minha direção — Fiquei longe dela! Eu já te avisei antes.
