CAP 13 - I Choose You

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OLHEM OS FINAIS DOS CAPÍTULOS!!!

Enquanto caminhamos em meio ao silêncio que pairava entre nós, pude sentir a brisa suave do mar acariciar meu rosto

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Enquanto caminhamos em meio ao silêncio que pairava entre nós, pude sentir a brisa suave do mar acariciar meu rosto. Liam e eu seguimos em direção à praia, mergulhados em nossos próprios pensamentos.

Após o convite e a concordância silenciosa de Liam, fui ao meu quarto, vesti um biquíni e um short e uma blusa, pois planejava dar um mergulho já que daqui alguns dias eu vou embora e não sei quando vou voltar para cá. Não que em Nova Iorque não tenha praia, mas, quem sabe se eu vou nelas, né?!

O silêncio era quase ensurdecedor! Fiquei surpresa quando ele escolheu o caminho mais tranquilo, o mesmo que costumo percorrer. 

À medida que cruzamos a pedra que se estendia em direção à praia, o som dos nossos passos ecoava suavemente, tipo uma trilha sonora natural como se estivéssemos nos preparando para uma jornada que estávamos prestes a embarcar. 

Tá! esse pensamento está mais para um romance clichê, que realmente não é a realidade.

Optamos deixar Ayla descansando, confiando na garantia de Liam de que ela tinha o hábito de dormir a noite inteira. Olhei para frente vendo o mar que se estendia a diante de nós, calmo e convidativo. Eu não sabia por que tinha chamado ele, mas sei que provavelmente vou fazer besteira porque trouxe bebida .

Ainda consigo ver em minha mente as imagens das costas machucadas dele. Como eu não vi isso quando eu estava na sua casa em Londres? Acho que naquele dia estava tão focada em suas tatuagens que nem percebi o que se encontrava entre elas.

— Você está comendo direito? — perguntou, tirando a camisa que agora vestia e colocando na areia da praia, em seguida, sentando.

Sentei na areia sem nada ao seu lado, já que não havia trazido nada além da garrafa de tequila que peguei no bar da casa.

Eu não ia falar que eu não estou comendo com ele, e isso já era claro, depois daquela ameaça.

— Claro! Por que não estaria? — burra! Por que eu fui perguntar isso?! 

— Talvez por que você desmaiou de fome?!  

— Por que você voltou? — perguntei, tentando mudar de assunto.

— Quando formos para Nova Iorque, vou te levar a algum médico. — disse, avisando, uma coisa que era absurda, pois ele não tinha esse direito.

— Você está achando que eu tenho algum distúrbio? Por que se for isso, saiba que eu não tenho! 

— Eu não acho, Stellar. Eu tenho certeza.

— Quem você acha que é? — abro a garrafa e dou um gole, deixando a bebida descer queimando em minha garganta.

— Para de agir como uma criança. Você sabe que está com alguma coisa, e isso é sério! — disse, virando para me encarar, mas minha atenção vai toda para a tequila — Além de você está parecendo uma alcoólatra. Você viu quantas garrafas de bebidas tinha no seu quarto? O que aconteceu com você? Tenho certeza que eu não posso ter feito tanto estrago assim.

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