Years Later | Danhyo e Sahyo G!P

Capítulo Dezoito

2013..

Park Jihyo Pov

Quando foi no dia seguinte, Sana foi para o colégio, eu não conseguia parar de pensar nela em nenhum minuto,sempre sou pega olhando para aquela garota.

Por isso que eu sempre a achei tão intrigante, mesmo antes de me contar esse seu segredo,eu a achava diferente das outras garotas,mas eu não sou de julgar ou de achar ruim. Ela simplesmente me encantou dessa forma doida,boba e idiota dela.

Hoje ela não veio falar com nenhuma de nós, as meninas até estranharam sobre isso e me perguntaram se eu tinha feito algo,bom...tirando agora que seu cabelo está verde. Até que combinou com aquela palhaça.

Sempre que alguns alunos passam por,falando alguma coisa,a mesma fica olhando na minha direção, ela já sabe,eu sei que ela sabe que isso foi eu,tudo obra minha.

As vezes ela dá aquele sorrisinho;que eu o nomeio como :cafajeste, para aquela amiga dela, Miyeon. Eu confesso que não gosto nada disso,elas andam tão juntas, Sana fica a perturbando,só é escutado;na maioria das vezes, os Gritos de Miyeon pelo pátio do colégio..o que antes eram meus.

"Eu preciso falar com ela."

Mas como irei chegar nela para poder falar sobre isso? Não sei se ela vai querer entrar no assunto sobre o que ocorreu lá na casa dela e quando eu fecho meus olhos então? Parece que ainda sinto o corpo dela por cima do meu,mesmo que estávamos em uma situação constrangedora, gostei daquele toque.

- Hyo? - Olhei para o lado,vendo Nayeon me olhar.

- Ah,oi Nayeon. - Abro um sorriso para a garota.

- Você está muito longe. Aconteceu algo? - Pergunta e eu apenas suspiro voltando a olhar Sana.

- Não sei exatamente. - Respondi baixo. - Amiga...se você descobrisse um segredo bem cabeludo,mesmo que seja daquela pessoa que você goste...você ainda falaria com ela? - Pergunto sem nem desviar meus olhos da de cabelos verdes.

- Olha,se você gosta da pessoa de verdade,iria falar com ela,afinal o segredo não ia mudar nada o que tem entre vocês. - Aconselha e eu assinto.

- Vai ser isso o que eu vou fazer. - Dou um socoquinho leve em cima da mesa.

Quebra de Tempo

Assim que meus pais saíram de casa,eu apenas botei um moletom em mim para me proteger do frio que estava a fazer a noite,peguei meu celular guardando no bolso da minha calça quente,que faz parte de um pijama meu,então sai de casa e fui em direção a cada da família Minatozaki.

Chegando lá, eu toquei a campainha da porta,esperando alguém que viesse me atender,espero mesmo que só Sana que esteja em casa,não iria aguentar olhar nos olhos de seus pais novamente,o constrangimento aquele dia foi grande.

A porta logo é aberta e me revela a imagem do Pai dela,eu apenas arregalei os olhos,quando eu torço para que não seja aquilo, as coisas acontecem tudo de forma ao contrário.

- Boa noite Senhor Minatozaki. - Dou um sorriso nervoso para aquele homem grande.

- Você é a garota que estava com minha filha aquele dia né e também fez o cabelo dela ficar verde? - Me olha de cima a baixo e eu apenas assenti envergonhada.
- Entra aí garota, Sana está lá em cima no computador. - Completa.

- Obrigado. Boa noite Senhor Minatozaki.
- Apenas ouço um bufar dele e mexo as sobrancelhas.

Subo aquela escada linda,que eu nunca nem tinha visto, que pelo fato de só ter entrado pela janela do quarto da Sana. Assim que chego no corredor,a cena daquele dia se passa logo diante dos meus olhos.

Eu deitava no chão de bruços,após cair,Sana caiu em cima de mim,totalmente seminua. Aquele volume dela encostou na minha bunda,naquele dia eu senti aquilo, foi por isso que eu fiquei assustada.

Aperto meus olhos com força ao me esquecer daquele dia, balanço a cabeça pra tentar afastar tudo aquilo da minha mente.

Vou até o quarto da Sn que estava com a porta fechada,eu me pus a bater na porta,mas a mesma não atendia, confesso já está ficando sem paciência na porta. Eu só não bato com mais força porque não estou em minha casa.

- Se quer que Sana te escute, só entrando mesmo e tirando aqueles fones dos ouvidos dela. - Ouvi uma voz feminina.

Ali eu tinha visto a mãe da Sana mais de perto,como eu disse da primeira vez que eu a vi,ela é uma mulher muito elegante. Até dentro de casa,anda toda arrumada,é uma roupa mais simples,mas ainda sim está arrumada.

- Essas pessoas que tem video games são muito viciadas. - Ela revira os olhos se aproximando da porta.

- Realmente, elas conseguem conseguem se viciar em coisas bobas. - Digo um pouco baixo.

- Penso da mesma maneira. - Ela põe a mão na maçaneta da porta.

- Eu quero me desculpar por aquele dia,agi de forma grosseira,meu dia não foi bom e acabei descontando em minha filha e você. - Completa e eu me surpreendi.

- Não precisa se desculpar Senhora Minatozaki, eu fui errada de vir daquela maneira também. - Dou um sorriso mínimo.

- Bom,depois desça e fale com Sana para descer. Vamos conversar um pouco,agora que o Pai dela e eu estamos em casa,ela fica aí ó. - Reclama e eu apenas dei uma risada.

- Falarei com ela sim. - Aviso e a mulher abre a porta.

Assim que abro a porta,encontro o quarto da Sana todo escuro,a única fonte de luz que tinha ali era o computador dela ao qual a mesma estava jogando. Botei as mãos na parede, fui tateando até achar o interruptor.

Quando achei, sentir o mesmo,o apertei fazendo a luz do quarto acender e a garota olhar em minha direção. Ela antes estava com a expressão raivosa,mas se suavizou assim que me viu.

- O que está fazendo aqui, Jihyo? - Se vira dando pausa no jogo.

Me sentei na ponta de sua cama,agora foi a vez dela se aproximar de mim naquela cadeira e ficar a minha frente.

- Cabelo bonito. - Elogio e ela revira os olhos.

- Eu sei que foi você..é uma péssima espiã,acabou se encontrando com o alvo e deixou a prova na cena do crime. - Diz divertida e eu ri.

- De fato, sou péssima com isso. - Seus olhos verdes ficou me encarando e eu sustentei os olhares.

- Podemos conversar? - Completo e ela assente.

- Se você não quiser mais falar comigo,eu irei entender. - Diz e apressadamente pego em suas mãos.

- Está tudo bem Sana,o que existe entre nós não vai mudar por causa da sua condição. Está tudo bem,eu só precisava digerir tudo isso,porque foi muita coisa pra minha cabeça,mas está tudo bem. - Dou um sorriso confortante para a mais nova.

- Certeza? - Pergunta e eu assinto.

Ela solta as minhas mãos, então passa os braços por cima de meus ombros me abraçando e se jogando em cima de mim,fazendo-nos ficar deitadas na cama. Acabei rindo com isso.

"Apenas um bebê."

- Obrigado por isso. - Sussurra e eu passo os braços a sua volta a apertando em um abraço.

- Não tem que agradecer. - Meu coração está tão acelerado, não entendo o porquê.

Continuação....