Capítulo Trinta e Sete

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Minatozaki Sana Pov

- É engraçado que sempre depois do almoço, bate uma preguiça. - Continuo lavando a louça enquanto a minha esposa os guarda.

- Nem venha falar de preguiça agora, dê um tempo do almoço e depois vá jogar basquete com Sam. - Tzuyu da batidinhas nos meus ombros.

- Isso. Sabia que estava me esquecendo de alguma coisa. - Falo indo secar minhas mãos.

- Então, ontem você chegou tarde. - Me viro para a coreana.

- Quer me contar como foi lá agora,aproveitando que estamos sozinhas? - Se apoia na bancada.

- Queria aproveitar pra te tocar na verdade. - Tzuyu fica séria e eu paro com a brincadeira.

- Bom,conversamos sobre as coisas do passado,como aconteceu e tudo. - Olho pra baixo.

- Ela te pediu desculpas? - Perguntou cruzando os braços e eu nego.

- Ela disse que já faz muito tempo e de fato faz muito tempo, não tem porquê de ficarmos nos desculpando por algo que aconteceu a muito tempo,sendo que isso não vai mudar em nada, mas decidimos esquecer e agora somos amigas. - Digo e vejo a expressão de surpresa no rosto de minha esposa. - Sim,amigas. Mas isso já está de ótimo tamanho. Vamos nos reconhecer e está tudo bem. - Sou verdadeira com a mais velha.

- Que bom amor. Vocês estavam precisando mesmo dessa conversa. - Diz e eu balanço a cabeça concordando.
- Ainda da tempo de você me tocar. - Muda de assunto e eu sorrio maliciosa.

Tzuyu se aproxima de mim pegando em minhas mãos e me puxa me aproximando de seu corpo,meu coração já acelera porque já sei o que vem a seguir.

Beijo os seus lábios tomando o controle da situação, a empurrando fazendo-a encostar na bancada. Suas mãos vão para a minha nuca e suas unhas arranham o local de leve. Aperto seus quadris com possessividade e levo minhas mãos para a barra de sua calça jeans,começo a desaboto-a-la.

Desço meus lábios para seu pescoço, dando beijos e mordidas, ouvindo os suspiros pesados saindo de sua boca,acabei dando uma risada baixa com isso e deixo uma mordida de leve em seu ombro. Enfio minha mão dentro de sua calça e calcinha, chegando em sua vagina quente.

Passo meus dedos pelo seu clitóris, começando a estimular o lugar, enquanto a excitação me acertava em cheio só por senti-la, meu membro deu sinais de vida, então passei a me roçar em sua coxa vagarosamente.

- Se eu for na sua buceta,como ela deve estar? - Sussurro em seu ouvido e deixo um beijo de leve em seu maxilar.

- Descobre. - A menor Sussurra pra mim.

Enfio dois dedos meu em sua entrada quente e convidativa,me estremeço toda por isso,daria de tudo pra poder enfiar meu pau aqui. Aumentei a velocidade de meus dedos,enquanto sentia minha esposa apertar meus braços com suas mãos.

- Vai mais rápido. - Pede e eu não pude negar isso.

Com a mão esquerda apertei seu quadril com força,enquanto com a outra mão eu fazia um trabalho em sua buceta. Minha esposa puxou meu rosto para o seu e me beijou,apenas retribui. Senti o desejo ali no meio, o quanto sedenta ela estava apenas pra ter um orgasmo ali comigo. A mesma acabou fazendo um som gostoso anasalado por estar me beijando e eu soube que ela teve seu orgasmo;não só pelo fato de sua buceta contrair em meus dedos.

Finalizamos o beijo com selinhos e eu tirei minha mão dela,nos afastamos rindo de um modo sapeca uma pra outra. Sou apaixonada nessa mulher.

- Eca! Eca! Eca! Eca! Senhora Sana e Senhora Tzuyu! - Escuto Yuta reclamar e então eu olho pra ele que acabou saindo dali.

Isso foi o auge pra Tzuyu e eu rirmos com o que acabou de acontecer. Abracei a minha mulher bem apertado e logo foi retribuído por ela.

- Eu te amo muito muito. - Declaro em seu ouvido a fazendo dar uma risada gostosa.

- E eu te amo muito muito muito, Minatozaki. - Segura meu rosto entre as mãos me fazendo ficar com um biquinho.

- Minha mulher consegue ser fofa e sexy,não sei se isso é bipolaridade. - Faço uma careta.

- Nosso filho não vai querer nos ver tão cedo. - Fala e eu dou de ombros, o que faz com que a menor me bata.

(...)

- Se você me ganhar em uma partida naquele seu vídeo game,hoje a noite quem faz o jantar é você! - Exalto a voz fazendo Yuta se virar pra mim e me olhar ;ele está a uma boa distância.

- E se você me ganhar. Eu quero receber 30 dólares a mais na mesada,em cada segunda-feira. - Ele aponta pra mim exaltando a voz e eu assinto.

- Tchau bebezinho da mamãe! - Grito fazendo os alunos que estavam na entrada do colégio rirem.

Vi a Dahyun chegando no colégio, ela não parecia estar muito bem. Assim que a adolescente me ver,a mesma vem correndo em minha direção e me abraça,eu não entendi nada e não sei o que aconteceu, mas eu retribui.

(...)

Estamos Dahyun e eu em uma sorveteria, agora comendo sorvetes,ela de flocos com morango e eu de flocos e chocolate. A mais nova decidiu não ir pro colégio e então eu trouxe comigo pra sorveteria, isso vai me dar problema? Sim, vai,mas fazer o que?

- Quer contar o que houve? - Pergunto já me sentindo segura pra perguntar.

- Eu odeio meu pai,odeio minha mãe,odeio minha vó e odeio o meu Vô. - Fala e de seus olhos voltam a cair lágrimas.

- Quer contar sobre? - Pergunto dando uma colher do meu sorvete.

- Acho que minha mãe apenas se deixa levar por tudo que Daniel fala,tudo o que ele diz está certo e pronto. Tenho raiva de tudo isso,antes eu achava que o problema estava comigo e somente comigo. Mas parece que minha Mãe não consegue me entender nas coisas e ela agora com ideia maluca da minha vó e de Daniel,quer pagar terapia pra mim. - Bate na mesa cheia de raiva.

- Ei,calma. - Peço e os olhos dela direcionam para seu sorvete. - Sei que é difícil, ainda mas por ser adolescente e todos acham mesmo que é ruim lidar com um. Mas olha, apenas seja você em todas as circunstâncias da vida,não se importe com opiniões ruins,mesmo que ela virá de um parente seu. Esta se sentindo confortável assim? Okay. - Dou uma pausa.

- É apenas sua Mãe. Diga pra ela o que te incomoda,porque querendo ou não ela vai te escutar, uma mãe sempre escuta um filho. Seja sincera com seus pais, é uma coisa boa a fazer. - Completo.

- Queria que fosse você minha mãe. - Ela diz e eu arregalo os olhos.

- O que? - Meu coração acelera,não estava preparada pra logo ela falando isso.

- Fiquei sabendo ontem que minha Mãe já namorou você e eu fiquei pensando,que seria tão melhor se fosse você no lugar do Daniel. Eu teria alguém de sangue pra me entender e me aconselhar sobre o que devo ou não fazer. - Fala e eu pego em sua mão fazendo seus olhos verdes virem em minha direção.

- O cara lá de cima sabe o que faz, Dahyun.- Beijo o dorso de sua mão. - Não sou sua mãe, mas sou uma ótima amiga e que sempre você quiser conversar, conhece minha esposa ou até mesmo pode falar comigo. - Falo e a mais nova sorrir. - Aqui. - Entrego meu número pra ela.

- Seu número de telefone. - Ela diz surpresa.

- Sim. Bom, vamos comendo enquanto andamos, vai ser melhor. - Sugiro e ela assente.

Pegamos nossos sorvetes e eu peguei sua mochila a botando nas costas. Olhei pro lado vendo a Dahyun comendo seu sorvete ou até olhando mesmo para as coisas aleatórias da rua. Seu cabelo cheio,seus olhos claro,seus traços, tudo é lindo mesmo nela.

- Eu iria gostar se você fosse minha filha. - Me pronuncio e ela me abraça de lado.

Continuação....

Years Later | Danhyo e Sahyo G!POnde histórias criam vida. Descubra agora