Capítulo Trinta

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2017...

Park Jihyo Pov

- Santa! A chamo vendo a mesma sair daquele estabelecimento.

- Garota petulante! Ela sabe muito bem que somos família e temos o direito de sair com você. - Minha Mama reclama e eu Respiro fundo.

- Vamos so entrar que daqui a pouco o filme começa. - Meu Papa diz e apenas assentimos.

Confesso que esses desentendimentos acaba comigo, é minha família e minha namorada,pessoas que eu amo em grandes confusões que nunca se resolvem e eu fico acabada com isso. Já pensei em diversas vezes no que fazer para pelo menos fazer com que ele entrem em uma trégua, nem meus pais e nem Sana pensa em mim e isso já está um saco.

- Para de ficar com essa cara, Mi Hija. - Meu Papa Acaricia meu braço e eu passo a mão em meu rosto.

- Eu só tenho amanhã cedo livre e a tarde já irei voltar para o Campus e olha Papa,eu acabei de discutir com minha namorada em um passeio que era pra ser totalmente agradável, não se tornou assim. - Bufo frustrada com tudo aquilo.

- Vai ficar se lamentando por isso, Jihyo? Ela simplesmente nem ligou para a garota dando em cima dela e você acha que deveria ter ficado quieta? Isso tem nome é:Corna Mansa. - Minha mãe disse e eu apenas concordo cansada daquela história.

- Vamos ver o filme e depois iremos pra casa. O mais velho diz.

(...)

- Bom dia mi hija. - Sorrio ao ver a mesa cheia de guloseimas.

- Buenos dias Mama. - Deixo um beijo na bochecha da mais velha.

Vou até a minha irmãzinha que esta sentada na cadeira, me aproximo dela e deixo um selinho em sua testa,então vou me sentar também. Pego pães de forma pra mim e passo neles requeijão, boto um suco pra mim e já dou o primeiro gole.

- Olá minhas Princesas! - Meu Pai Exclama assim que chega na cozinha.

Meu pai deu um beijo em cada uma presente ali,então depois se sentou em seu lugar para poder lanchar também.

- O que podemos fazer essa manhã? - O Mais velho se pronuncia olhando para cada uma de nós.

- Podemos ir no parque, vai ser divertido! - Mama sugere muito animada e eu ri com sua animação.

- Faz muito tempo que não vamos em um e como nossa filha esta aqui,poderíamos fazer isso. - Completa.

Escutamos a campainha tocar,o Papa se levantou e foi atender a porta,eu continuei o meu lanche,logo ele voltou avisando que era Sana,causando insatisfação nos meus Pais. Me levantei da mesa e fui caminhando para a porta que estava na sala.

- Oi. - Dou um sorriso ao ver a mais nova ali na porta.

- Oi. - Deu um sorriso mínimo para mim,mas evitou me olhar nos olhos.

- Veio se desculpar comigo? - Pergunto brincalhona e ela nega.

- Vim trazer pra você, não nos protegemos ontem. - Diz cuidadosa estendendo pra mim um saquinho preto que ali dentro continha uma caixinha com pílulas.

- Obrigado. - Pego o saquinho,aproveito para pegar em sua mão e puxar a maior mais pra perto de mim.

- Queria conversar com você. - Vejo seus olhos verdes em minha direção.

- Achei que iria conversar comigo ontem. - Diz baixo por conta da proximidade em que estávamos.

- Eu iria,de verdade. Mas acabei que quando voltei do cinema, minha Mama pediu pizza e acabei ficando por aqui mesmo. - Explico e vejo a expressão de tristeza que está em sua face.

- Você....ainda me ama? - Pergunta com receio na voz ;só aí que eu percebi que ela está insegura.

- Óbvio que eu te amo. Você sabe disso Sana,sempre deixo meus sentimentos claro para você. Boto as mãos em seus braços e faço um leve carinho no local.

- Eu te amo muito muito e..desculpe por isso,é que..eu entendo mesmo que você queira passar um momento com sua família, se quiser eu posso esperar para no próximo final de semana fazermos alguma coisa, eu sempre espero. - Fala rápido e eu fico com um sentimento inexplicável dentro do peito.

"O que estou fazendo?"

- Você falando assim dar a entender que eu sempre te deixo esperando, tenho você como segundo em meus planos. - Dito e então so aí que ela olha em meus olhos.

- Mas deixa, mas não estou reclamando disso, porque eu entendo o papel fundamental que nossa família tem e entendo também que queira priorizar os estudos, mas....e eu? - Ela apenas da de ombros.

- Pare de falar dessa maneira, Sana, só que seria tudo mais fácil se você e minha família se resolvesse, para podermos fazer as coisas juntos. - Tiro minhas mãos dela.

- Se resolver? Resolver do que Jihyo? Eles que me odeiam sem nem motivos, estou a anos namorando você e eles nem sequer deram uma simples oportunidade de me conhecer e isso me machuca porque em algum momento eles podem te afastar de mim. - Ela desce um degrau;de uma escadinha que tem a frente da casa.

- Você está falando dos meus Pais,Sana. Eu amo eles, mas a única que tem o poder de te afastar,sou eu. - Aponto para mim mesma.

- Jura? Porque tudo o que eles dizem, você apenas balança a cabeça concordando e tudo o que eles fazem, você segue! Eles se metem no meio do nosso relacionamento! Eu só sou mais nova que você, mas não sou idiota. - Revira os olhos e eu fico indignada.

- Eu não dependo dos meus Pais! - Bato o pé no chão.

- Eles apenas são minha família, meu porto seguro,meu abrigo e minha casa,com quem eu sempre posso contar! Então se eles verem que estou passando por algo,óbvio que vão querer interferir! - Exalto a voz.

- Okay,direito deles, mas com quem eu namoro é com você Park Jihyo, não com eles. Então se a gente briga,discute,faz qualquer coisa,é entre nós duas,eles não tem que se meterem em nada! - Exalta a voz também.

- Eu não quero brigar com você. - Aperto meus punhos.

- Em questão a eles,sempre estamos brigando. - Respira fundo.

- Será que tem como a gente pelo menos passar essa manhã juntas, indo em um shopping ou até mesmo ficar na minha casa,agarradinhas. - Se aproxima pondo as mãos em minha cintura.

- Eu sinto sua falta amor,sinto que estou entrando em abstinência. Não quero sexo,só quero você, seus carinhos,cafuné, beijo, você todinha. - Sussurra perto dos meus lábios.

-...Não vai dar. - Desvio meu olhar do seu.
- Minha mãe sugeriu irmos no parque. - Completo e Sana se afasta com raiva.

- Porra Jihyo!! - Grita e desce a escadinha ali na frente.

- Pera, Sana, vem com a gente, vem comigo. - Peço entristecida.

- Não! Vá e se divirta! - Grita e sai andando para longe.

Sinto meus olhos transbordarem de lágrimas, apenas Respiro fundo olhando para cima, tentando fazer com que elas não caiam, não posso chorar, não posso.

Continuação...

Years Later | Danhyo e Sahyo G!POnde histórias criam vida. Descubra agora