Triste, louca ou má

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Olá pessoas!! Apareci com mais um capítulo para vocês. Se puderem favoritar e comentar, vai me ajudar muito!

Pessoal, sei que alguns querem que algumas coisas acontecem rápido na fanfic (principalmente a próxima gravidez da Camila), no entanto, tem algumas coisas que quero retratar aqui e não vale a pena ir dando saltos no tempo. Sejam pacientes, que no fiz todo mundo saíra feliz. Espero que vocês estejam gostando e acompanhando aqui e lá em ""Lá vem ela" também. 🥰💋

Esse capítulo à parte chamado de "Lembrança" não é exatamente uma lembrança; é um fato que ocorre, mas não necessariamente Camila se recordou, visto que vocês verão outra perspectiva no meio. Nomeei assim porque se relaciona ao passado.

Contém nesse capítulo violência doméstica

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" As vítimas de violência doméstica
costumam morrer muito antes da morte física.
A agressão psicológica mata, sem que ninguém perceba..."

POV CAMILA CABELLO

Lauren saiu muito cedo hoje e parecia extremamente brava desde as primeiras horas da manhã, então optei por manter-me calada e não fazer nada que pudesse piorar a situação. Dona Clara trouxe Henrique, que já estava animado logo cedo. Minha sogra ficou um pouquinho conosco e depois partiu. Meu filho já estava começando a ficar de pé, então dediquei alguns preciosos minutos sendo apoio para seus primeiros passos, uma cena verdadeiramente encantadora. No entanto, interrompi esse momento ao notar Lauren entrando em casa bufando, de uma forma que eu nunca tinha presenciado antes, e acompanhada de Verônica.

— Quero que ele se foda, atirei nele e faria de novo. Quem ele acha que é pra falar comigo daquela forma? — minha mulher questionou brava para verônica. Notei que Lauren tinha um machucado na coxa e parecia incomodar demais. — Vou entrar na porra da casa dele e meter bala nesse filho de uma puta! — ela falou raivosa se sentando no sofá. Rapidamente deixei Henrique no chiqueiro e fui atrás de algo para cuidar do ferimento dela. — Se ele foi homem pra me peitar, vai ser homem pra morrer na minha mão! — ouvi Lauren falar e senti um arrepio subir minha espinha.

— Porra, você tá maluca? Você já assumiu os bagulho dele Lauren, você não vai matar ninguém! — minha cunhada falou brava. Me aproximei em silêncio e levei a tesourara até a coxa de Lauren onde cortei para conseguir acessa do machucado. — Essa sua cabeça quente vai nos render problemas. — afirmou verônica preocupada e a minha mulher deu os ombros. A mulher tinha o corte pequeno na coxa, mas que sangrava demais. Peguei algumas gases e comecei a pressionar o local, para ver se parava de sangrar tanto.

— Não vamos ter problemas Verônica, Rogério não é ninguém na facção e só nos traria problemas. Espero que agora ele coma o pão que o diabo amassou e nunca mais apareça na minha frente! — ela falou com ódio. Apartei demais o machucado da mulher e Lauren fez um sinal brusco para que eu parasse e me assustei tirando a mão dela e ficando parada com a cabeça baixa. — Cadê a porcaria da mulher que é para costurar meu machucado? — questionou para verônica. Vejo ela se levantar com calma e ir para nosso quarto, segui a mulher. — Me da um calção! — ela ordenou e procurei o que ela pediu alcançando em seguida para ela.

— Você precisa ficar quieta, se não isso pode abrir mais! — falei paciente ajudando ela a tirar a calça, que estava suja de sangue e agora tinha um rasgo. Lauren soltou um gemido de dor me deixando preocupada. Assim que trocamos a roupa a mulher se deitou na nossa cama e fui para sala novamente. — Você é que vai ver o ferimento da Lauren? — questionei olhando uma mulher alta, magra, loira que usava roupas brancas e tinha uma "maleta" em mãos. Ela concordou e acompanhei ela até meu quarto.

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