Seu Balancê

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Olá, queridos leitores! Estou trazendo mais um capítulo para vocês, cheio de carinho e dedicação. Espero sinceramente que apreciem a leitura. Se puderem, deixem um comentário, pois seus feedbacks são muito importantes para mim. Mesmo que seja apenas algumas palavras, já me deixam imensamente feliz. Obrigada pelo carinho de sempre, principalmente para aquelxs que estão sempre por aqui. Amo vocês ❤️❤️

Desculpem a demora, ontem eu iria postar, mas tive problemas com minha mamãe ai não deu tempo de nada. Mas trouxe hoje um capítulo novo para vocês.
Peço compreensão também pois estou na fase de vestibulanda e tudo tá tomando meu tempo. Tô aqui escrevendo para vocês e tentando não pirar com o enem, então sejam bonzinhos comigo.

Primeiro hot do casal 🥵
🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟

'To comendo desse doce
'To comendo em sua mão
Nunca imaginei que fosse
Mergulhar na tentação

Rio de Janeiro,
Julho, 2009

POV CAMILA CABELLO

Hoje, de fato, era um daqueles dias difíceis na vida de uma mãe. A situação estava um tanto turbulenta em casa. Henrique, estava enfrentando uma série de desconfortos devido às vacinas recentes, e eu me encontrava em um estado de impotência, sem saber como aliviar o seu sofrimento. Lauren, estava notavelmente ausente, o que agravava a situação. Eu já estava começando a sentir a ansiedade se instalar devido à sua ausência. Henrique, sentia profundamente a falta dela, como se uma parte de si tivesse se apagado na ausência da mulher.

E como se isso não fosse suficiente, para adicionar mais tumulto a essa confusão emocional, havia meu pai. Infelizmente, ele parecia não compreender que os tempos haviam mudado, e eu não era a serva a quem ele podia ordenar como lhe aprouvesse. Ele, stava se comportando de maneira absolutamente inútil, esperando que eu atendesse a todos os seus caprichos, como se a minha vida girasse em torno do seu bem-estar. Ignorando o fato que eu tenho um bebê para cuidar.

— Pai, eu já falei que tá tudo pronto, é só você ir se servir. Ou acha que eu vou fazer isso também? — questionei com impaciência, enquanto segurava o bebê chorão em meus braços. — Colabora também, pelo amor de Deus! — ordenei, claramente chateada. O homem saiu resmungando e foi até a cozinha, mas eu não liguei para seus resmungos. — O que você tem, meu amor? — perguntei carinhosamente, encostando o rosto do bebê no meu. Por alguns segundos, Henrique se acalmou. Com todo o cuidado, continuei a embalá-lo, e aos poucos ele foi se entregando ao sono. Suspirei aliviada quando vi ele apagado.

— Sua mãe não é sua empregada, Camila. Tem um monte de roupa desse garoto para lavar. Deixe-o um pouco nesse carrinho e vá lá fazer isso, ou você acha que está em um spa? — ele questionou com raiva assim que voltou para a sala com o prato de comida em mãos, sentando-se em sua poltrona. — Vocês não fazem nada para ajudar, por isso vou pegar meu caminhão e sair por aí, ganho mais na estrada do que aqui, aturando isso! — ele afirmou, mas eu o ignorei. Peguei Henrique e o coloquei no carrinho, empurrei-o até o quintal e fui em direção à lavanderia, sabendo que teria muito trabalho pela frente.

— Uma hora as coisas vão melhorar! — falei para mim mesma enquanto começava a esfregar as peças de roupa do meu filho. Desde que Henrique nasceu, tudo que tenho de melhor entrego para ele e faço por ele. Meu filho é o único merecedor de tudo isso. O tempo foi passando, e eu ia lavando e estendendo as roupas do garoto. Parei abruptamente quando a figura de Roberto surgiu na minha frente. — O que você está fazendo aqui, seu inútil? — questionei, sem paciência, não querendo ver a cara do homem em minha frente.

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