capítulo 3

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Emilly Sophia  ✨


Estava eufórica com a notificação recebida há dez minutos, meu pai finalmente havia tomado coragem e comprado minha passagem para o Brasil. Dei pulinhos de alegria e ninguém ao meu redor estava entendendo nada.

- Qual o motivo da felicidade?- A voz de Tite me fez dar um passo para trás.

- Não chegue assim que uma hora eu morro do coração e você fica sem uma melhor amiga mega maravilhosa como eu, Salvation.- Reviro os olhos.

- Para de drama e me conta logo o que está te deixando tão alegre às cinco da tarde de uma sexta-feira.- Sorrio, meu amigo era tão bonito.

- Sabia que você é apaixonante? Um morango gostinho.

- Impressão minha ou você está dando encima de mim? Por que se estiver, você também é uma gatinha bem atirada para o meu gosto.- Coloco a mão em seu rosto e dou três tapas bem leves.

- Está afim de um remember, Tite? Acaso se esqueceu da nossa regra?- Sorrio ao escutar sua risada, uma que eu gostava muito.

- Claro que não, mas não seria nada mal.- Perto do meu rosto, ele deixou um beijo na ponta do meu nariz.

- Isso até achar um namorada e te colocar no eixo.- Digo.

- Tudo que eu mais quero.- Responde ao se jogar em minha cadeira.- Está demorando para acontecer, daqui a pouco eu viro o tio legal que não namorou e muito menos se casou.

- Você tem que aproveitar sua juventude, beijar algumas bocas, transar e se divertir, toda vez que eu vou até sua casa você está lendo um monte de livros.- Sento em seu colo, um gesto que não tinha maldade alguma e ao olhar para o relógio consto que meu expediente havia acabado há mais de vinte minutos.

A recepção não estava lotada como o comum, alguns machos espécies esperavam suas companheiras terminarem o expediente para poderem ir para casa e outros chegavam após alguma discussão com alguns hematomas.

Senti a mão de Tite em minha cintura chamando minha atenção, ele queria saber o motivo de minha felicidade e eu me virei para contar a novidade.

- Estou indo para o Brasil.- Solto e ele arregala os olhos.

- O quê? Quando? - Tento fazer suspense e ele rosna- Diga Emilly, não me deixe curioso.

- Amanhã, eu estou indo para o Brasil amanhã e eu acabei de receber a notícia pela a boca do meu pai. Ele mesmo fez questão de me contar e me mandar a passagem.- Dou pulinhos em seu colo e ele olha para o lados.

- Para de pular que às pessoas estão olhando, Emilly.- Salvation detestava ter tanta atenção para si.

- Ele disse que só permite que eu fique fora uma semana e que eu devo voltar em segurança para casa, também pediu para o Trey montar uma equipe somente com humanos para poder me acompanhar. Amigo, eu estou feliz que nem vou conseguir dormir essa noite de tanta ansiedade.

- E eu estou mais ainda por seu pai permitir que você saia de Homeland, me liga todos os dias e nem ouse ficar com qualquer macho de procedência duvidosa, Emilly Sophia North.

Salvation e eu somos amigos desde o dia que eu cheguei em Homeland, temos uma diferença de idade de dois anos e somos inseparáveis. Nossos pais sempre dizem que juntos somos o caos e longe um do outro ficamos doentes de tanta saudade. Ele sempre vibrava quando eu conseguia algo que queria muito e a sua felicidade também era a minha.

Peguei minha bolsa e saímos correndo para o bar de Homeland Sob olhares curiosos, Brezze estava em uma mesa mais afastada com alguns papéis e parecia concentrada. Ela tinha vinte e cinco anos e cuidava do dormitório femininos onde as fêmeas presentes moravam.

- Adivinha quem está saindo de Homeland pela a primeira vez, Brezze.- Ela levanta o olhar dos papéis e sorri.

- Quem, Salvation?- Pergunta.

- Dona Emilly Sophia, Justice autorizou a saída dela.- Minha amiga me olha surpresa.

- Como você conseguiu convencer o coração do seu pai a deixar você sair daqui?- Bebi uma cerveja que Salvation havia pego e encarei a loira.

- Não precisei de muito e com meu jeitinho consegui amolecer seu coração, meu pai está se esforçando muito para não voltar atrás e cancelar tudo. Justice North está indo contra muita coisa para me deixar feliz e eu estou feliz por ele estar confiando em mim.- Brezze ainda me olhava atônita.

- Para onde pretende ir?- Sua curiosidade me fascina, ela era muito curiosa.

- Brasil, eu vou poder conhecer o Rio de Janeiro e Salvador. Queria que vocês pudessem ir comigo, mas o meu pai jamais permitiria.- Dou mais um gole da minha bebida.

- Como assim você está indo para o Brasil? Tipo, isso é real mesmo? Ouvi dizer que os brasileiros além de serem bem receptivos, também são muito animados.- Sorrio.

- Muito real e quanto aos brasileiros, só vou poder te responder quando eu voltar.- Pisque um olho.

- Observa bem para pode me contar tudo depois, menina.- Pede.

- Pode deixar, minha gatinha loira.- Suas bochechas coram e ela olha para sua bebida.

Brezze North não sabia muito bem receber elogios, sempre ficava sem graça e eu adorava vê-la vermelhinha. Mas eu ainda precisava arrumar uma mala e achar meus documentos para poder viajar tranquila e sem estresse.

Emilly- A filha de um Nova- Espécie ( REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora