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A vida de Lyubov nunca foi fácil, mas ela sempre soube que precisava seguir em frente. Assim, ela saiu da sua cidade natal para tentar recomeçar em um lugar novo, longe dos laços familiares que a prendiam. Com pouco dinheiro no bolso, ela alugou...
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Meu nome é Lyubov Petrova e acabei de me mudar para Moscou. Vim para esta cidade para fugir do meu padrasto, um alcoólatra nojento que sempre me assediava e me agredia. Minha mãe sabia disso, mas escolheu se fazer de cega e surda, ignorando completamente a situação. Eu ainda contava a ela como ele me tratava, mas, ao invés de se separar dele e expulsá-lo de casa, ela preferia jogar na minha cara que eu era uma fracassada e que estava reclamando de barriga cheia.
Eu estava terminando minha faculdade de direito quando minha mãe parou de pagar as mensalidades. Eu não tinha um emprego e não conseguia me manter na faculdade. Em uma das discussões, ela me ameaçou de me expulsar de casa se eu não parasse de implicar com o marido dela, mas eu já sabia que ela havia parado de pagar as mensalidades da faculdade.
Mas não foi apenas por isso que decidi sair. Antes de Moscou, eu vivia em uma pequena cidade no interior da Rússia. A vida lá era pacata e previsível, e apesar de ter sua beleza e charme, eu ansiava por algo mais. Queria desafios, queria crescer, queria explorar o desconhecido. E, acima de tudo, queria realizar meu sonho de infância de me tornar advogada.
Antes dessas brigas, eu guardava toda a minha mesada em uma poupança, sabendo que um dia precisaria. Antes de ser oficialmente expulsa, decidi me retirar da casa, poupando-me dessa humilhação. Agora, estou em Moscou, recomeçando minha vida longe dos abusos e das mentiras da minha família. ___
Moscou, Rússia
O dinheiro que eu tinha guardado na poupança só seria suficiente para me alimentar por alguns meses, então tive que alugar um apartamento velho em um bairro perigoso. Era o único lugar que eu podia pagar. Quando cheguei, fiquei um pouco assustada com a aparência do lugar. As paredes estavam sujas, as janelas quebradas e havia lixo espalhado pelo chão.
Apesar disso, eu sabia que precisava recomeçar minha vida longe daquelas pessoas que me faziam mal. Então, decidi que aquele apartamento seria o meu novo lar. Comecei a limpá-lo e a arrumá-lo, colocando meus pertences nos lugares que achei mais adequados. Aos poucos, fui transformando aquele lugar em um lar acolhedor e seguro para mim.
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