Capítulo 11. Resgate

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Ao chegar na empresa, ele encontrou um cenário caótico. Svetlana, Tatiana, Mikhil e Pavel estavam todos lá, rostos tensos e expressões preocupadas.

- Que inferno está acontecendo aqui?! - rugiu Roman, jogando as chaves na mesa.

- Estamos tentando rastrear a origem da mensagem, Roman. - disse Svetlana, sem tirar os olhos do computador.

- E vocês? - perguntou Roman, olhando para Tatiana e Mikhil. - Não têm nada melhor para fazer do que ficar parados aí?

- Estamos tentando entrar em contato com todas as nossas fontes, Roman. - respondeu Tatiana, claramente irritada. - Não estamos apenas parados aqui.

Pavel, que estava em silêncio até agora, finalmente falou.

- Roman, precisamos manter a calma. - disse ele, tentando acalmar a situação. - Estamos todos preocupados, mas precisamos trabalhar juntos se quisermos encontrar Lyubov e Ekaterina.

Roman assentiu, sabendo que Pavel estava certo. Apesar de sua raiva e frustração, ele sabia que precisava manter a cabeça fria. Eles tinham um trabalho a fazer, e não podiam se dar ao luxo de perder tempo com discussões inúteis.

Depois de algumas horas de trabalho árduo, a equipe finalmente conseguiu rastrear a localização das sequestradas. Eles descobriram que elas estavam em um galpão abandonado nos arredores da cidade.

Sem perder tempo, Roman e sua equipe se armaram e se prepararam para a missão de resgate. Eles sabiam que a situação era perigosa, mas estavam determinados a trazer Lyubov e Ekaterina de volta em segurança.

Enquanto isso, dentro do galpão, Lyubov e Ekaterina estavam amarradas e assustadas. Elas não tinham ideia de quem eram seus sequestradores ou por que haviam sido capturadas. Tudo o que sabiam era que estavam em perigo e que precisavam escapar o mais rápido possível.

Ekatherina, você acha que isso tem a ver com o nosso trabalho na empresa? - perguntou Lyubov, com a voz trêmula.

- Eu não sei, Lyubov. Pode ser que sim, pode ser que não. - respondeu Ekatherina, tentando manter a calma. - O importante agora é que precisamos encontrar uma maneira de escapar.

Eu e a Ekatherina continuamos conversando em sussurros, tentando descobrir uma maneira de nos libertar, mas nossa conversa foi interrompida quando os bandidos entraram no galpão.

- Calem a boca, suas vadias! - gritou um dos bandidos, apontando uma arma na nossa direção. - Vocês estão aqui por um motivo e vão falar o que sabem, querendo ou não.

Eu e Ekaterina nos encolhemos de medo, sentindo a presença ameaçadora dos bandidos. Eles começaram a fazer perguntas agressivas sobre nosso trabalho na empresa, exigindo respostas imediatas.

- Falem logo, suas putas! - berrou outro bandido, batendo na cadeira em que eu estava amarrada. - Não temos o dia todo.

Nós tentamos explicar que éramos apenas funcionárias comuns da empresa, mas os bandidos não acreditaram em nós. Eles continuaram a fazer ameaças e a usar palavras grosseiras para nos intimidar.

- Vocês acham que podem nos enganar? - rosnou o terceiro bandido, com um sorriso malicioso. - Nós sabemos que vocês têm informações valiosas e vão nos dizer o que queremos saber, custe o que custar.

Um dos bandidos chamou o que estava falando conosco e eles saíram, deixando eu e Ekatherina sozinhas. Passou um tempo e nada deles voltarem.

Eu e Ekatherina nos olhamos com esperança quando os bandidos saíram do galpão, mas logo percebemos que estávamos sozinhas. Decidimos tentar nos soltar das amarras, mesmo sabendo que seria difícil.

Depois de alguns minutos de esforço, conseguimos afrouxar as cordas o suficiente para nos libertarmos. Ficamos em silêncio, ouvindo atentamente para ver se os bandidos voltariam.

Mas o tempo passou e nada aconteceu. Começamos a ficar preocupadas, sem saber o que estava acontecendo lá fora. Foi quando ouvimos passos se aproximando do galpão.

Eu e Ekatherina nos encolhemos, sem saber se eram os bandidos ou se estávamos prestes a ser resgatadas. Quando a porta se abriu, vimos Roman, Svetlana, Tatiana, Mikhil e Pavel entrando, todos armados e prontos para nos salvar.

- Vocês estão bem? - perguntou Roman, correndo para nos soltar das amarras. - O que aconteceu aqui?

Contamos a ele tudo o que havia acontecido, enquanto os outros verificavam se os bandidos ainda estavam por perto. Quando perceberam que estávamos seguros, nos ajudaram a sair do galpão e nos levaram para um lugar seguro.

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