Max, um notável piloto de Fórmula 1, enfrenta um dilema quanto a seu temperamento agressivo e sua aversão a seguir ordens que ameaçam o patrocínio essencial de Gustav Giordani para sua carreira. Diante da iminente perda desse apoio, seu empresário a...
She said, in my heart and in my head Tell me why this has to end I can't save us, my Atlantis, we fall We built this town on shaky ground I can't save us, my Atlantis, oh, no We built it up to pull it down
Atlantis - Seafret
Winter Giordani
Charles me contou do soco que Max deu em Gustav e agora ele enfrentava uma denúncia de agressão e corria o risco de perder seu lugar na equipe. Eu não queria falar com ele, mas não queria que sua carreira fosse afetada e então entramos na delegacia com todas as provas e quando saímos sabia que tinha feito a coisa certa.
Olívia me explicou toda a herança, era da família Bellini da minha mãe, dinheiro antigo de gerações. Eu ficaria mais rica que Gustav Giordani e ele sabia disso, tinha medo de não me controlar mais e descobrimos também que meu pai estava falido. Todo dinheiro que lucrava era para pagar dívidas de jogos e drogas. A herança era seu pote de ouro no final do arco-íris, mas ele nunca conseguiria pegá-lo.
Recebi algumas mensagens inesperadas enquanto estava no hospital. Isa sempre me perguntava como eu estava, alguns meses já que nos aproximamos e ficava feliz dela sempre mandar algo. O que sempre me espantava era Lance Stroll. Acordava e dormia com suas mensagens, sempre preocupado e perguntando se eu precisava de alguma ajuda.
Estava ainda na casa de Charles, esperando por minha comida quando ouvi a campainha. Desci com o dinheiro em mãos e quando abri a porta Verstappen estava ali parado.
- O que faz aqui? - cruzei os braços.
- Precisava te ver Winter - Max se aproximou e dei um passo para trás - Eu sinto muito.
- Max. Para. - o encarei com os olhos cheios de lágrimas - Era tudo falso, certo? Só acabou mais cedo.
- Winter... Você... Tinha falado que também tinha se apaixonado... - agora seus olhos enchiam de água.
- Sim. - o nó em minha garganta se fechava. - Eu achava isso... Só que eu estava errada e agora podemos seguir nossos caminhos em paz. Sem precisar fingir.
- Era o que você queria não é? Que tudo acabasse... - sua postura mudou e Max me encarava sério.
- Sim - respondi mais baixo do que pretendia, era uma mentira.
- Perdendo-me no final do caminho.
- Não se perde o que nunca se teve Max... - olhei para o mesmo que apenas acenou e voltou para o carro,
Fechei a porta e caí de joelhos chorando.
Max Verstappen
Alguns dias se passaram e Gustav estava preso, com todas as provas contra ele, as dívidas e ilegalidades descobertas, ele não sairia tão cedo da prisão. Um novo patrocinador anônimo entrou para os colaboradores e minha vaga estava intacta. Winter ainda morava na casa de Charles e quando procurei por suas redes sociais não encontrei. Achando que tinha me bloqueado questionei Charles e ele me contou que ela havia tirado o sobrenome do pai e agora usava o da mãe, Bellini.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Winter Bellini
Voltei a sair algumas noites para festas, mas nada mais era como antes. Eu não queria estar ali e logo voltava para casa para ver um filme, assistia todos, menos os que planejei ver com Max. As séries que começamos também não conseguia assistir e assim fui mudando minha rotina.
A corrida do Brasil era essa semana e Stroll me chamou, assim como Charles e decidi ir. Não fui com nenhum uniforme e entrei com as credenciais da RBR.
Tomei café da manhã com Stroll, ele insistira e foi uma manhã agradável de conversas. Lance era divertido e atencioso, me fazia bem. Depois do café da manhã ele me levou para a garagem da Aston Martin e fiquei por ali assistindo os treinos.
Mais tarde fui para a Ferrari falar com Charles e Carlos, que me receberam com festas e muitos abraços. Por último passei na RBR. Max estava na pista e Isa acompanhava pela TV. Ao perceber minha presença largou tudo e me abraçou. Conversamos por um tempo e voltei ao hotel antes que Max me visse.
Stroll me convidara novamente para um jantar, eu já havia recusado alguns e dessa vez decidi aceitar. Jantamos no hotel pela comodidade, mas em uma área mais reservada. Lance puxou a cadeira para que eu me sentasse, a todo momento perguntava se eu precisava de algo, mas em momento algum forçou uma paquera ou cantada e me senti relaxada em sua presença.
Rimos durante a noite toda e em algum momento fomos "expulsos" porque o restaurante já iria fechar. Subimos o elevador para meu andar e Stroll me deixou na porta.
- Boa noite Winter - ele disse pegando minha mão e a beijando.
- Boa noite Lance. - sorri para o mesmo.
- Não irei me convidar hoje, sei que seu relacionamento com Max ainda está recente. Quem sabe no próximo encontro? - foi a primeira vez que citou Max e meu coração apertou.
- Quem sabe. - sorri e entrei no quarto.
A noite com Stroll foi ótima e porque eu não parava de pensar em Max? Stalkeei as redes sociais, mas ele não era muito de postar nada. Rolei por todo seu feed vendo as fotos antigas e nossas fotos que ainda estavam lá.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Fiquei rodando nas redes sociais sem conseguir dormir e então acabei parando no twitter da gossipf1. Morria de rir com várias coisas, vi postagens antigas sobre meu relacionamento falso e o mais recente era um post de suposto jantar de Stroll comigo. Será que Max já tinha visto?
