disney ' karlity 🫶

1 :: ele gosta de mulheres !?

Karl's pov:

Sapnap.

Tem.

Uma.

Namorada.

Sapnap tem uma namorada! Que merda é essa?
Nicholas Armstrong gosta de mulheres!
Puta merda, eu não to entendo nada.
Ele sempre teve cara de gostar de meninos, sempre pareceu demonstrar!

Por que eu to tão desesperado com isso?
Por que a minha reação foi justo essa?

Ah, é.

Eu gosto dele.

Não.. gostar é fraco. Eu amo ele. Amo cada parte existente de Sapnap, meu melhor amigo, que nunca falha em me encantar. É difícil quando você tem consciência de que não gosta de meninas desde cedo, quando meninos sempre te deixam de pernas bambas..
Eu não sei, mas meninos bonitos e gentis sempre me deixam bobinho igual uma criança ganhando doce. E quando ele sempre se mostra disposto a te ajudar..

Assim, menos quando eu tive uma crise fodida ao ponto de não sair do meu quarto por dias, mas vamos levar em consideração que ele finalmente teve conseguindo sair de casa depois de tanto tempo trancado no quarto, foi um avanço imenso, eu não posso culpar ele por nem sempre conseguir me priorizar! Ou quando a gente foi numa festa e eu passei mal pra caralho, lembro que cheguei a vomitar tudo que tinha comido e mais um pouco, foi horrível, acho que ele tava conversando com uma.. garota? Talvez.
Ou quando eu me isolei da vida por conta dos montes de comentários sobre meu peso e minha sexualidade (conclusões tiradas da informação que eu pinto as minhas unhas). Ou todas as vezes que eu apareci com arranhões no braço e ele nem se quer notou. Ou quando minha mãe entrou em coma, demorou 2 semanas pra ele descobrir.

Porra.
PORRA! Nunca foi Sapnap. Nunca.. Mas se não ele, quem?

Quem..?

— Karl! Karl! Ta aí ainda!? A gente ta chegando! Tamo quase aí, aguenta só mais um pouquinho. - veio uma voz do meu celular, desde quando eu estava em ligação com alguém?

— A gente chegou na sua casa, a gente já ta subindo, ok? - outra voz disse, mas essa eu conseguia escutar do andar de baixo - Vou desligar.

Eu não conseguia ver nada, só ouvia diversos passos apressados do lado de fora do meu quarto. E depois de segundos, dentro do meu quarto.

A porta foi praticamente escancarada, e dois meninos entraram no meu quarto e me abraçaram. Eles estavam preocupados.
Quem se preocupa comigo mesmo?
Eu lembro deles, eu sei quem eles são.

— Calma, ta tudo bem. - um deles pegou a minha mão e trouxe até o peito dele - respira comigo, devagar. Sh.. - ele foi fazendo isso até minha respiração regular e meus olhos conseguirem enxergar decentemente.

Olhei pro menino que acalmou meus pulmões e abracei ele, logo sentindo o outro garoto chegando junto no abraço.

— George.. Quackity. - eu sussurrei, não confiando na minha voz

— É a gente. - o mexicano falou - A gente tá aqui, pra você.

— Obrigado.

— Você não precisa agradecer a gente por sermos amigos bons. - George disse - Você só se acostumou demais com a falta de preocupação depois de tanto tempo com aquele filha da puta.

E eu ri, ri de verdade, depois de tanto tempo.

— Eu sabia que vocês estariam aqui.

— A gente sempre esteve disposto a te consolar, como você sempre esteve disposto a nos consolar. - Quackity sorriu pra mim - É um lance de amigos, cuidar uns dos outros.