one day

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"E sem querer eu te queria cada vez mais. " - Fonte desconhecida.

       ERA mais uma noite comum de trabalho para Christopher, ou quase comum, já que Bang se pegava admirando o garoto de cabelos cor de mel. Discretamente sempre inventava qualquer coisa pra ir para o andar do quarto de Seungmin apenas para o olhar enquanto passava pela frente do quarto do rapaz. Chan estava no refeitório do hospital aonde os funcionários passavam para comer no seu tempo livre, lá estava Bang com sua bandeja nas mãos acompanhado com um colega de trabalho, ambos andavam ate uma das mesas livres.

- Bangchan você não acha que está indo muito para o quarto andar? - Felix disse se sentando.

- Eu? - Apontou pra si mesmo.

- Não. O papa Francisco. - Revirou os olhos - Claro que é você, lerdo.

- Olha como fala comigo moleque! - Repreendeu. - Bom eu só estou fazendo meu trabalho. - Pegou a colher e tomou um pouco da sopa que haveria pegado.

- Agora é vigia pra ficar olhando para o paciente do quarto 239 ? - Felix riu quando Bang se engasgo com a sopa que havia tomado.

- Como...

- Eu fui ver o Variador que está internado em um dos quartos Vips do andar e peguei você olhando apaixonadamente para o paciente. - Imitou como Chan supostamente olhava no momento em que pegou o mais velho no fraga, enquanto via seu amigo ganhar uma coloração avermelhada no rosto. - Me diz aí a Moça é bonita? - Perguntou.

Sim... Ninguém sabia, ninguém poderia saber que Christopher gostava de homens. Nem mesmo seu amigo mais próximo, felix, sabia de seu segredo. Seus pais sempre o ensinaram que ser diferente do 'normal' na sociedade é inaceitável. A única regra que seus pais o puseram desde de jovem era que nunca deveria ir contra a sociedade e nem contra os ensinamentos que eram lhe ensinado. Quando Bang se descobriu ser Gay no ensino médio se sentiu Frustrado e confuso, ele não quis aceitar e por esse mesmo motivo se envolveu com várias garotas, em sua cabeça pensava o seguinte ' Isso é uma fase. ' uma fase que nunca havia passado. Chan pensou várias vezes em consultar um médico, porém ele sabia no fundo que aquilo não era uma doença, mas seus pais não enxergariam  da mesma forma.

- Chan, Chan! - Chamou.

- Ah, oi - Chan saiu de seu mundinho de pensamentos embalharados.

- É aí sobre a paciente... - Insistiu em perguntar.

- Já terminei. - Bateu a colher que segurava na bandeja e se levantou pegando ela nas mãos.

- Mais você nem tocou na comida... 

Chan ignorou o ruivo e se direcionou até o local aonde deixaria a sua bandeja e em seguida se foi pela porta caminhando apressadamente ate o banheiro mais próximo do hospital e se trancou em uma das cabines e se sentou no vaso sanitário. A sensação horrível que sentia no peito, a imensa vontade de chorar, sua garganta parecia que tinha um grande nó era sufocante.

Uma noite com você Onde histórias criam vida. Descubra agora