10. Sangue e Vingança

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Olá, leitores!

Estamos de volta com uma atualização, depois de tanto tempo. 

A fic já está perto de terminar, então desejamos que aproveitem essa reta final. 

ººº

Pov Killian

(Horas antes...)

Estamos reunidos na cabana, discutindo estratégias para invadir a prisão e resgatar Regina e Henry e, em determinado momento, fico irritado quando um dos conselheiros me questiona, criticando a minha decisão de invadir o campo de prisioneiros somente agora.

Contendo minha indignação por ser cobrado por um mero soldado, explico que não queria arriscar a vida de nenhum liderado, sem antes estudar bem os mapas da prisão e verificar se teríamos alguma chance de obter sucesso na tentativa de resgate.

— Entendo, mas isso não impediu seu filho de ir sozinho atrás da mãe — um outro soldado, chamado Percival, me provoca — Parece que Henry será um líder mais capaz e destemido do que você, Hook — ele ironiza, colocando em xeque a minha liderança na frente dos outros.

Tenho vontade de puxar a espada e calar a boca do cretino, mas August coloca a mão com força no meu ombro, mostrando-me sem palavras que eu não devo aceitar a provocação, afinal o que menos preciso agora é lutar contra um dos meus liderados e desencadear um motim na horda.

De qualquer maneira, o jeito explícito como Percival me provoca acende um sinal de alerta em minha mente. É possível que parte do bando esteja começando a ficar descontente com a minha liderança e eles parecem cada vez mais leais a Regina, mesmo eu sendo o principal responsável por iniciar a rebelião dos humanos.

Estaria mentindo se dissesse que essa situação não me enche de rancor, porque, sem mim, essa horda de rebeldes nem existiria, então eles deveriam me idolatrar e acatar minhas decisões sem questionamentos tolos.

Mas considero melhor deixar o orgulho ferido de lado e encerro a reunião com a decisão tomada. Quando o relógio bater meia-noite, estarei à frente do bando marchando rumo a Hyperion Heights, em busca de resgatar Henry e Regina.

Pov Narrador

No fim da madrugada, Emma termina de amarrar o cadarço de uma das botas e pega o charuto deixado no cinzeiro. Ela está quase pronta para começar as tarefas do dia, porém se permite observar um pouco mais a bonita mulher que dorme em sua cama, admirando a maneira como os cabelos negros caem parcialmente no rosto da prisioneira enquanto ela respira por entre os lábios ligeiramente separados.

A Xerife traga o charuto e se desencosta do espaldar da poltrona, mantendo no rosto uma expressão pensativa.

No mesmo instante, Regina se mexe e o lençol escorrega para baixo, revelando quase por inteiro o corpo nu da prisioneira.

Emma deixa o charuto apoiado num cinzeiro da mesinha e se ergue, aproximando-se da mulher que permanece adormecida.

Com os dedos indicador e médio, ela afasta cuidadosamente alguns fios escuros do rosto da outra, pensando que não deveria se importar com essa humana.

"Ela é casada com o seu maior inimigo", uma voz sombria ecoa na mente da Xerife. "Você deveria estar focada apenas em sua vingança contra Hook. Pensando nas diferentes maneiras que poderá torturá-lo quando finalmente colocar as mãos nele. Afinal de contas, o ódio que sente por aquele verme, foi o que te manteve viva até hoje."

Emma interrompe o carinho e afasta a mão. No mesmo instante, Regina se revira na cama de novo e a Xerife lembra do quanto essa mulher pode ser ardilosa.

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⏰ Última atualização: Nov 26, 2023 ⏰

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