Céu - 34

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   Devoramos a comida como se tivéssemos a uma semana sem comer, foi o que os garçons e as outras pessoas aqui devem ter pensando, um monte de adolescente faminto. Mas o que posso fazer? Tudo estava bom demais para ser desperdiçado, e afinal, pagamos por isso.
   Conversando com a Amber eu passei  a realmente ver uma grande possibilidade de amizade entre Luna e com a loira, as duas parecem ser fofoqueiras, sem querer ofender elas é claro.

Amber: O que é isso no seu rosto, Sally? - A garota na cadeira em frente a ele pergunta, meio do nada, o que faz pairar um clima meio desconfortável, mas não é bem culpa dela, creio que todos devem ter essa pergunta quando não conhecem ele ainda, mas isso ainda causa um sentimento desconfortável no Sal, e é perceptível, mesmo que vejamos seu rosto - Desculpa minha pergunta boba... - A loira fala abaixando o seu olhar percebendo o clima que ela causou sem querer.

Sal: Sem problemas, eu respondo - Olhamos para ele - É uma prótese para o meu rosto, digamos que ele não está em um bom estado - Sal fala sem vergonha e timidez, o que faz me sentir orgulhosa dele por ele conseguir dizer sem se sentir mal, como ele costumava se sentir. Acho que finalmente Sal está começando a aceitar o seu rosto eu não poderia estar mais contente.

Amber: Ah, eu entendo - Ela diz por final bebendo o resto de sua água em seu copo em seguida e suas bochechas apresentam uma cor avermelhada.

   O tempo, como sempre, passa sem que ao menos nós percebemos isso, Larry cogita a ideia de voltarmos para nossas casas depois de um dia divertido como esse, mas o azulado não pega a ideia muito bem. Entretanto, eu concordo com o moreno.

Sal: Os jogos estavam tão legais, temos mesmo que ir embora? - Protesta o azulado encostando suas costa no encosto da cadeira vermelha.

S/n: Você foi o que mais se divertiu naquele lugar, Sal, só naquele jogo de luta você foi umas cinco vezes! - Minha vez de protestar chega - Não seria bom voltarmos no escuro da noite.

Sal: Mas nem está tão escuro, e temos que aproveitar antes que o parque feche - Ele resmunga.

S/n: Não vai demorar para ficar, e o parque não demora muito para fechar, as pessoas já estão saindo. Podemos voltar outro dia - Ele olha para mim e mesmo que relute contra a ideia ele finalmente concorda comigo, parece que esse é um lugar que realmente chamou a atenção dele.

   Após pagarmos o que pedimos, saímos do estabelecimento e olhamos uma última vez para o parque de fliperamas antes de andarmos. Amber era de uma caminho diferente do nosso é claro, e o Larry sentiu a necessidade de acompanhar a garota até sua moradia, eu e o azulado aceitamos numa boa, e o deixamos ir com sua mais nova "namoradinha" sozinhos, enquanto nós vamos primeiro.

Sal: Parece que alguém aí ficou apaixonadinho por uma loirinha - Zoou o azulado após a primeira rua que andamos separados dos outros dois, soltando uma risada doce e engraçada.

S/n: Não foi? Esses dois aí estão muito grudados para quem se conheceu em apenas um dia! - Constatei enquanto continuamos rindo lembrando de como Larry ficou bobinho conversando com a Amber.

Sal: Verdade, isso com certeza vai dar em alguma coisa - Acenei com a cabeça enquanto parei para olhar para o céu que evidencia uma aparência incrível.

   Sorrio ao ver as nuvens "tingidas" pelas cores que o pôr do sol causa, enquanto se movem tão lentamente quase que imperceptível. Não é possível ver "formas" e "desenhos" nelas, por sua figura achatada e longa não dando espaço para a imaginação. Olhando mais abaixo é possível ver o sol cortado pela metade que se apressa para deixar o céu. Mas além dessa estrela, havia mais algumas, mas não tantas, mas o suficiente para ficar meio perdido na conta, elas podem ser vistas pela claridade que que ainda se faz presente, mas logo se tornariam ainda mais brilhantes pelo negrume que o sol causará ao não estar mais presente, no céu da cidade. Olhando mais acima posso ver o tal astro iluminado pelo radiante sol, a lua.

𝑩𝒍𝒖𝒆 𝑯𝒂𝒊𝒓 - 𝑆𝑎𝑙𝑙𝑦 𝐹𝑎𝑐𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora