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S/n on.

Eu estava na sala esperando a minha mãe terminar de se arrumar quando escuto a campainha tocar. Me levanto contra a minha vontade e vou até a porta, abrindo-a. Vejo uma loira sorridente me olhando. Ela estava linda!

— Boa noite, Srta. Olsen! - digo educada.

— Boa noite! - ela retruca.

— Entra - dou espaço para a loira passar, lhe acompanhando até a sala - pode se sentar. A Kate está se arrumando, jaja ela desce - me sento também.

A loira se senta, mas em poucos momentos olha nos meus olhos. Ela olhou cada cantinho da minha casa diversas vezes apenas para não me olhar. Pelo menos foi a sensação que eu tive.

— Bonita a sua casa... - diz agora olhando para o chão.

— Olhe nos meus olhos - digo autoritária e ela me olha confusa.

— O-o que?

— Não sei o porquê, mas você está evitando me olhar - começo.

— Ah, claro que não - ela nega, mas não acredito nela.

Nossa atenção é chamada para o meu celular que começa a tocar em cima da mesinha de centro.

Merda, merda, merda! Isso só pode ser brincadeira! Pego o celular rapidamente e a loira me olha, agora séria

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Merda, merda, merda! Isso pode ser brincadeira! Pego o celular rapidamente e a loira me olha, agora séria.

— Eu preciso atender - digo me levantando.

— Claro, vai lá - ela dá de ombros.

Elizabeth on.

Essa garota não tem um juízo muito certo. Se envolvendo com uma mulher casada? Não é da sua conta, Elizabeth. Digo para mim mesma como um lembrete.

— Lizzie, você já chegou! - escuto Kate falar enquanto desce as escadas.

— Uau, você está uma gata! - elogio minha amiga.

— Você não fica muito atrás - ela retruca - cadê a S/n?

— Foi atender uma ligação - respondo de prontidão.

— Lizzie, ainda não tive tempo de agradecer a você por ter ajudado ela. Eu falei tanto para ela pegar a chave, que ela acabou esquecendo.

— Kate, relaxa!

Antes que pudéssemos prolongar o assunto a campainha toca e Kate vai até a porta. Provavelmente era as outras convidadas.

Não presto muita atenção, minha mente me trai me levando a pensar o que S/n estaria fazendo agora com aquela tal de Jessica. Ela ainda não tinha saído de casa, não que eu tenha visto. Menos mal.

Jogando com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora