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S/n on.

Agora que eu sabia que minha mãe não voltaria para casa essa noite, vi a oportunidade perfeita para ir até a casa da Elizabeth

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Agora que eu sabia que minha mãe não voltaria para casa essa noite, vi a oportunidade perfeita para ir até a casa da Elizabeth.

Sim, eu sei que deveria parar de provocar ela e que isso provavelmente dará MUITO errado em um futuro próximo, mas é algo que eu não consigo evitar.

Pego uma garrafa de vinho na cozinha e saio rapidamente em direção a casa da loira. Não lhe avisei que viria, quero fazer uma "surpresa". Bato na porta e em alguns segundos vejo a loira abrir a mesma, me encarando confusa.

— Tem alguma comemoração hoje e eu não estou sabendo? - pergunta sarcástica, me dando espaço para entrar.

— Não... é só que a minha mãe acabou de mandar mensagem avisando que não vai voltar pra casa hoje e eu não queria ficar sozinha essa noite. E relembrando que te devo um "pedido de desculpas" pensei por que não, né? - falo lhe entregando a garrafa de vinho.

Ela me olha com um sorriso de lado no rosto e sinto minhas bochechas queimarem. Me sinto a maior virgem do mundo quando estou perto dessa mulher e isso é loucura!

— Vamos para a cozinha - ela fala mais como uma ordem.

Assim que chegamos no cômodo eu me sento em um dos bancos que tinha perto da bancada enquanto ela pega duas taças no armário.

— Já está comemorando o aniversário antecipadamente? - brinca, enquanto enche as duas taças com o líquido.

— Quem sabe... - falo, observando-a sentar do meu lado - mas talvez eu queira comemorar de outra forma - digo, virando a taça e bebendo um pouco do vinho.

— De que forma? - pergunta, me olhando nos olhos.

— Ah, não sei... - desvio meus olhos dos seus e olho para as taças - talvez realizando o seu "sonho" - volto meus olhos para ela.

Diferente do que eu esperava ela não ficou em choque, na verdade não dava para saber sua reação... ela estava neutra e isso me deixou com um pouco de medo, confesso.

Ela pega a taça, virando-a e depois coloca em cima da bancada novamente, agora me olhando nos olhos.

— O aniversário é seu e quem vai ganhar o presente sou eu? - devolve a provocação na mesma intensidade e um sorriso cafajeste aparece no meu rosto involuntariamente.

Ouvir aquilo sair da boca dela fez a minha intimidade pulsar em excitação?

Então você gosta de provocar? - falo em um tom cafajeste.

— Eu? - sorrir cínica - só estou devolvendo na mesma moeda - diz por fim, me olhando convencida.

— Então vamos ver até onde você consegue ir - digo por fim, me levantando e ficando no meio das suas pernas.

A loira usava um vestido preto de seda e um roupão por cima da mesma cor e tecido.

Ilustração da roupa

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Ilustração da roupa.

Vou deslizando minha mão pela sua coxa, passando por debaixo do vestido e parando perto da sua virilha. Percebo seu corpo se arrepiar e um sorriso vitorioso aparece em meu rosto.

Levo minha outra mão livre até o seu cabelo, afastando-o para trás e deixando o espaço do seu pescoço livre, espalhando beijos molhados pelo mesmo.

Elizabeth fecha os olhos, afastando a cabeça um pouco para o lado e me dando mais espaço.

Paro com os beijos e ela me olha séria, como se brigasse comigo por ter parado. Em um súbito, seguro suas coxas, sentando-a na bancada da cozinha.

Elizabeth on.

Eu sei que isso é errado e eu não imaginei que essa brincadeirinha chegaria até aqui. Também sei que o certo é parar agora mesmo, mas eu não consigo. Simplesmente não consigo parar agora.

Ela me senta na bancada e com as mãos ainda nas minhas coxas ela aperta ambas, fazendo a minha intimidade pulsar em um pedido mudo para ser tocada. Levo minhas mãos até o rosto da garota, puxando-a para um beijo cheio de desejo.

Nossas línguas dançando em perfeita sintonia, suas mãos deslizando arriscadamente perto da minha intimidade... A esse ponto eu já perdi toda a minha sanidade.

Ela desamarra meu roupão, deslizando o mesmo até a minhs cintura. A única coisa que ainda cobria meu corpo era o pequeno vestido.

Ela me beija novamente, descendo os beijos até o pescoço e por fim a clavícula. Sinto suas mãos apertando meus seios por cima do tecido e deixo um gemido escapar da minha boca. Eu já estava ofegante e meu corpo queimava de prazer.

Levo minhas mãos até o seu rosto afastando-a, a garota me olha confusa.

— N-não podemos fazer isso - tento falar firme mas a minha voz sai falha por causa da respiração descompensada - e você sabe que não podemos.

— Não acha que agora é um pouco tarde para arrependimentos? - ela pergunta cínica.

— A sua mãe nunca me perdoaria... - ficamos em silêncio por alguns instantes que pareceram anos - acho que é melhor você ir - digo por fim.

— É... eu também acho - diz em um tom de voz firme, saindo antes que eu pudesse falar mais alguma coisa.

O que acabou de acontecer? O que merda eu estou fazendo?!

*Não revisado*
Pelo menos o beijo já saiu...

Jogando com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora