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S/n on.

Abro meus olhos lentamente e sinto uma dor de cabeça me atingir com força. Me sento na minha cama e por alguns instantes fico olhando para um lugar qualquer do meu quarto, esperando a alma voltar para o corpo. Quando faço menção em levantar, vejo uns analgésicos e uma garrafinha de água em cima da mesa de cabeceira, junto com um recado.

"Sei que nesse momento deve estar pensando "eu nunca mais vou beber na minha vida" jkkkkk mas deixa eu te dar um spoiler: vai sim. Vai se acostumando com a famosa ressaca, hein? Deixei os analgésicos porque eu sabia que iria precisar. Se hidrate!"


- De sua querida vizinha

Um sorriso involuntário aparece em meu rosto ao ler aquilo. Pego um dos comprimidos e tomo um pouco da água, para ajudar a descer.

Eu nunca mais vou beber na minha vida. Depois de tomar um LONGO banho gelado, na tentativa de acordar para a vida, desço em direção a cozinha e vejo a minha mãe sentada à mesa me esperando para almoçar.

— Não me julga por acordar esse horário - falo enquanto caminho em sua direção.

— Não julgo - ela sorrir - é a sua primeira (e espero que última) ressaca.

— Eu também espero que seja a última - digo colocando a mão na cabeça - não foi trabalhar hoje?

— Só a noite. Sim, significa que vou trabalhar a noite inteira e só volto amanhã - ela responde de prontidão.

— Não sei como você consegue - resmungo.

— Eu já estou acostumada. Agora tenta comer alguma coisa, tá bom?

Elizabeth on.

Chego do trabalho e subo direto até o meu quarto para tomar um banho. Quando estou vestindo minha roupa, meu celular começa a tocar. Não iria atender, mas quando vejo que se trata da garota, não consigo recusar.

Ligação on.

S/n: Boa noite, srta Olsen! - fala animada.

Lizzie: Boa noite, S/n - retruco.

S/n: lembra daquela vez que você estava de ressaca e eu te fiz companhia?

Lizzie: lembro - digo um pouco desconfiada.

S/n: agora é a sua vez de me fazer companhia... minha mãe saiu para trabalhar e vai passar a noite no hospital. Não quero ficar sozinha - Diz. Suspiro ao ouvir seu pedido e fico em silêncio por alguns instantes, tentando pensar no que iria fazer - está aí?

Lizzie: oi, estou sim! - faço uma pausa - jaja chego aí.

S/n: bom, beijos!

Lizzie: beijos - me despeço e a garota encerra a chamada.

Ligação off.

Termino de me vestir rapidamente, pego meu celular e a chave de casa e saio em direção a casa da garota.

Assim que toco a campainha, S/n abre a porta, com um sorriso no rosto.

— Que rápida - digo sorrindo, enquanto entro.

— Admito que estava só esperando você tocar a campainha - fecha a porta - não posso deixar minha crush esperando - se aproxima, com um sorriso cafajeste no rosto.

— Que crush? - me faço de sonsa.

— Você - tenta me beijar, mas eu viro o rosto. Ela me encara confusa.

— Não sei se está merecendo - finjo pensar.

— Ah, e é? - pergunta e eu balanço a cabeça positivamente - ok, então, tenho um desafio - ela se afasta.

— Qual? - pergunto já curiosa.

— Vou te contar uma piada e se você sorrir, você me deve um beijo - fala convencida.

— Boa sorte então - desejo e ela me olha com um sorriso cínico no rosto.

— Tá, ok, vamos lá! - pensa um pouco - Ah, já sei! O que aconteceu quando um engenheiro se olhou no espelho? - pergunta já sorrindo.

Penso um pouco...

— Não sei - admito. A garota começa a rir da própria piada antes mesmo de terminar.

— O engenheiro "civil" - solta uma gargalhada e eu também não consigo me segurar.

Confesso que a piada é HORRÍVEL, mas a sua risada é contagiante.

— Péssima - digo, tentando parar de sorrir.

— Mas você sorriu - ela me puxa pela cintura - agora quero o meu prêmio - aproxima nossas bocas.

— Sim senhora! - digo, beijando-a logo em seguida. S/n aperta minha cintura, aprofundando o beijo e sinto o calor tomar conta do meu corpo.

— Bem que você podia aproveitar o embalo e me dar meu presente também, né? - ela fala assim que nos separamos por falta de ar.

— S/n! - repreendo-a - presente não se cobra - falo em um tom de voz cínico.

— Ah, mas também né... um presente desses, como que não cobra? - brinca e eu deixo uma risada escapar - aí ó, riu de novo! Tá me devendo outro beijo - diz. Antes mesmo que eu pudesse responder, a garota me rouba um beijo.

— Não se preocupa, eu vou te dar teu presente... - sussurro contra seus lábios, e ela sorrir cafajeste.

— Mal posso esperar - sussurra de volta.

*Não revisado*
Não muito bom, mas é oq tendo kkkkkkk

Jogando com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora