15. Curiosidades

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Não era novidade alguma que os discos e fitas cassete do Hansol vendiam na Groove como se fossem o último copo de água do deserto

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Não era novidade alguma que os discos e fitas cassete do Hansol vendiam na Groove como se fossem o último copo de água do deserto. Mas, sem dúvidas, ver nos jornais e nas revistas de música o quanto ele estava famoso tornava as coisas mais palpáveis. Nós estávamos totalmente esquecidos pela Daegu Records, que não nos ligava nem ao menos para saber se estávamos vivos.

Namjoon dizia com indignação que aquilo era um absurdo dos grandes. E não era como se eu esperasse alguma coisa da Daegu Records, a aquela altura, mas era mesmo de uma irresponsabilidade gigantesca que eles não tivessem curiosidade de saber se, por acaso, alguém da banda que agenciavam tinha ido preso ou morrido engasgado no próprio vômito.

Como nossa apresentação na Strings aconteceria às onze naquele sábado, havíamos tratado de ensaiar mais cedo, logo depois de chegarmos do trabalho. Passamos pelo menos uma hora e meia repassando todas as nossas músicas, como Namjoon tinha sugerido, e depois de guardarmos nossos instrumentos, iniciamos uma pequena discussão para decidir em qual ordem tocaríamos as nossas músicas na Rock Party.

— É melhor a gente impressionar logo de cara, pra ter chance de passar pra segunda fase. Deixar a título pro final é meio arriscado — Hoseok sugeriu com tranquilidade, acendendo um cigarro.

— Também acho, mesmo que eu goste da adrenalina. — Fiz que sim, entrelaçando meus dedos uns nos outros atrás da nuca. — Podemos tocar as duas primeiras músicas que já tínhamos decidido e depois a título. O que acham?

— É uma boa — Jungkook concordou, entredentes, com um cigarro pendurado na boca enquanto levantava uma barra com duas anilhas enormes na frente do corpo descamisado. Então continuou contando, com esforço, à medida que pegava o peso: — Dezenove... vinte...

— E se a gente passar, toca as duas outras músicas que já tinha combinado — Hoseok completou. — Todo mundo topa?

Eu e Jin fizemos que sim com a cabeça, e acho que se Jungkook achasse ruim, soltaria aquela barra para falar alguma coisa. Então, como todos estávamos de acordo, anotei as alterações na folha de papel que usávamos como setlist. De certa forma, eu me sentia acolhido toda vez que a banda acatava o que eu sugeria e me mostrava que eu fazia parte dela. Tudo bem que nós já convivíamos juntos há alguns meses, mas parecia que eu nunca ia me acostumar com aquilo. Era uma surpresa boa toda vez.

— Eles vão gostar de vocês. A banda tem muita qualidade — Namjoon afirmou, coçando o queixo. — Se eu não fosse amigo de vocês, ia querer ser empresário mesmo assim.

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