12. Uma suspeita

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Queria dizer que fiquei muito feliz de ver quanta gente se interessou em continuar acompanhando a história dos nossos rockstars. ♡

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Dormi na casa de Hoseok mais uma vez quando chegamos em Gwangju, e apesar de, na manhã seguinte, ele ter insistido que eu ficasse um pouco mais, eu ainda precisava encontrar um emprego se não quisesse morrer de fome

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Dormi na casa de Hoseok mais uma vez quando chegamos em Gwangju, e apesar de, na manhã seguinte, ele ter insistido que eu ficasse um pouco mais, eu ainda precisava encontrar um emprego se não quisesse morrer de fome. Quer dizer, eu não podia viver da banda, ao menos não ainda, e nem esperava de verdade que isso pudesse acontecer. Claro que estava gostando da ideia de estar na Purple Meteor, mas embora Namjoon dissesse que aquilo era temporário, nós não estávamos ganhando quase nada com nosso som. Só uns trocados na Strings, do mesmo jeito como a banda já fazia antes da coisa toda com a Daegu Records.

— Dorme um pouco mais — Hoseok pediu, sonolento, enquanto tentava me puxar de volta para a cama.

— Não dá — respondi, mesmo que a ideia de deitar com ele outra vez fosse absurdamente tentadora. A pele morna parecia ainda mais macia e aconchegante debaixo do único lençol que a cobria. — Fiquei de dar uma passada naquela loja de discos nova pra ver se arranjo um emprego.

Jimin havia conseguido um serviço em uma outra loja de instrumentos musicais (a Harmonia, que ficava bem pertinho da Strings) e comentara que o dono tinha acabado de abrir uma de discos logo em frente e que estava contratando. Claro que eu gostava da ideia de trabalhar com instrumentos, mas como não dava para negar que trabalhar com discos também seria bacana, tinha considerado dar um pulinho lá para tentar a sorte. Talvez conhecer tantos artistas pudesse me ajudar a descolar a vaga.

— Não pode fazer isso em outra hora? — resmungou preguiçosamente, entrelaçando os dedos nos meus. Estava com tanto sono que os olhos mal abriam, e o rosto meio amassado do travesseiro parecia ainda mais beijável.

— Não — falei, rindo com o quão fofo ele parecia daquele jeito. — E você precisa ir para a lavanderia, também.

Então, depois de me desvencilhar dos braços mornos de Hoseok e me vestir, deixei ele deitado e fui até a loja para ver qual era. O nome "Groove" piscava em letras vermelhas grandes e divertidas na fachada, que tinha vitrines exibindo capas de vinis populares, como "Imagine" do John Lennon, "Back in Black" do AC/DC, "Off the Wall" do Michael Jackson, "Aloha from Hawaii" do Elvis Presley e também dos últimos lançamentos, como o "Blackout" dos Scorpions. Havia também pôsteres desses mesmos e de outros artistas e um letreiro vermelho luminoso que dizia "SEUS ARTISTAS FAVORITOS ESTÃO AQUI", para chamar a atenção. Ficava mesmo em frente a Harmonia e definitivamente próximo da Strings, o que facilitaria muito a minha vida quando precisasse falar com Jimin ou correr para o bar depois do expediente.

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