Um assassino misterioso, um casamento arranjado, intrigas e muitos segredos.
Após serem forçados a se casarem, Erik Destler tenta encobrir todos os segredos da Mansão a todo custo. No entanto, será que a sua curiosa noiva irá descobrir todos os segr...
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Não demorou muito para que Christine escolhesse vários outros livros e se posicionasse numa grande cadeira de encosto alto em frente à lareira, já devorando cada página como uma mulher faminta. Algumas horas se passaram quando sua leitura foi momentaneamente interrompida pelo som da porta da biblioteca se abrindo.
—Christine?— Erik chamou, seus olhos vasculhando a sala enquanto ele entrava.
—Aqui estou— respondeu ela, inclinando-se para a frente na cadeira para que ele pudesse ver a cabeça dela aparecendo por trás do encosto alto —Você está se sentindo melhor?— ela perguntou, levantando-se de onde estava sentada enquanto ele se aproximava.
—Estou, em parte, graças ao seu chá— disse ele, parando a alguns metros de distância. Ele colocou a mão no peito e curvou-se levemente —Devo pedir desculpas, tanto pelo meu atraso como pelo fato de que você teve que me ver em uma condição tão deplorável. Garanto-lhe, minha senhora, que isso não acontecerá novamente—
—Você não precisa se desculpar, pois estou bastante convencida de que você não é o único culpado. Sinto que devo assumir igual responsabilidade pela... queda desta noite— disse ela, torcendo as mãos na frente dela.
—Então devemos deixar tudo para trás e não falar sobre isso novamente?— ele ofereceu, sorrindo levemente enquanto ela concordava com a cabeça —Eu sei que já é tarde, mas se você ainda quiser, gostaria de lhe oferecer novamente aquele passeio de que falei antes— disse ele, apontando para a porta de forma convidativa.
—Sim, por favor— ela sorriu indo em direção à porta enquanto ele caminhava ao lado dela. Ela notou que ele não fez nenhum movimento para tocá-la e achou isso um pouco decepcionante.
Eles viajaram para os fundos da casa, onde duas magníficas portas francesas levaram a um grande pátio de pedra com vista para o terreno. Foi surpreendente para Christine que tal lugar existisse, pois a grandeza de tudo era espetacular. A grade de pedra que cercava a área era alta o suficiente para acomodar-se confortavelmente, mas não tão grande que obstruísse a vista do gramado palaciano, dos jardins de rosas, dos pomares floridos e do lago azul cristalino que se estendia diante deles. Ela agora entendia por que Erik empregava um zelador e vários assistentes.
—Você deve ter festas maravilhosas aqui no verão— ela meditou, permitindo que seus olhos percorressem de um extremo ao outro.
—Quando eu era jovem, nós fizemos isso— disse ele, sua mente voltando aos dias de sua juventude desperdiçada —Não fazemos festa em Garnier há mais de uma década... a menos que você conte nossa recepção de casamento—
—Parece uma pena desperdiçar uma área linda como esta— ela disse a ele, balançando a cabeça tristemente —Praticamente grita para ser colocado em uso—
—Não estou interessado em receber— ele respondeu com uma voz um pouco rouca, ainda olhando para frente.
—Entendo— murmurou Christine, sem pressioná-lo mais sobre o assunto. Um alto muro de pedra à esquerda chamou sua atenção e ela apontou para ele —O que é aquilo?—