Um assassino misterioso, um casamento arranjado, intrigas e muitos segredos.
Após serem forçados a se casarem, Erik Destler tenta encobrir todos os segredos da Mansão a todo custo. No entanto, será que a sua curiosa noiva irá descobrir todos os segr...
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Erik não dormiu muito, ele acordou com o sol e ficou ali deitado ouvindo a respiração suave de Christine enquanto sua mão continuava subindo e descendo levemente o braço dela que estava em seu peito. Ela era incrivelmente macia, sua pele parecia o creme mais sedoso e seu cabelo cheirava a lavanda, inebriando seus sentidos.
Ele desejou estar em melhor posição para olhar para ela, mas temia que qualquer movimento de sua parte pudesse atrapalhar o sono dela e certamente não tinha pressa em encerrar aquele momento feliz. Mas era preciso acabar e veio na forma de uma batida na porta do quarto. Com um gemido, ele sentiu Christine se mexer com o som.
—Mestre— ouviu-se um chamado de Madame Giry. —Mestre Erik, por favor, posso falar com você. É bastante urgente—
—Erik?— Christine murmurou, sentando-se enquanto esfregava os olhos para tirar o sono. Ela deu um leve suspiro quando de repente percebeu a posição em que estava deitada. Empurrando para trás, ela agarrou as cobertas e puxou-as até o queixo —Eu... me desculpe... eu não queria...
—Está tudo bem— ele acalmou, quase se divertindo com o olhar de choque dela. —Você foi tomado por um pesadelo e pediu que eu te abraçasse para que você voltasse a dormir. Nada aconteceu, foi tudo muito inocente—
—Um pesadelo?— ela perguntou, olhando para a esquerda como se estivesse tentando desesperadamente lembrar a natureza disso. Depois de alguns momentos ela pareceu se lembrar e olhou para baixo quando uma expressão de dor cruzou seu rosto. —Sinto muito... eu deveria ter avisado que tenho esses pesadelos de vez em quando. Devo me desculpar por perturbar seu sono na noite passada e espero que...
—Bobagem, Christine— Erik repreendeu, silenciando-a colocando o dedo em seus lábios trêmulos —Você não precisa se desculpar por nada. Você simplesmente teve um pesadelo e fiquei feliz por poder lhe oferecer algum conforto em um momento tão traumático. É o mínimo que um marido pode fazer por sua esposa— ressaltou, com um leve sorriso puxando-o em seus lábios expostos.
—Mestre Erik!— veio a voz de Madame Giry mais uma vez, desta vez mais exigente.
—Maldita seja, Antoinette!— Erik murmurou asperamente baixinho. Ela seria a morte dele... ou pelo menos o levaria a beber mais uma vez, independentemente de seu juramento de não exagerar novamente. Ele agarrou os cobertores e os jogou de lado enquanto se levantava da cama e caminhava em direção ao som da mulher irritante. Abrindo a porta, ele olhou para ela, desejando que seus pensamentos de aborrecimento fossem transmitidos através de seus olhos irritados —O que diabos é tão importante que você precisa nos perturbar a esta hora?—
—Há... algo que precisa da sua atenção. Agora!— ela disse a ele, escolhendo suas palavras com cuidado caso Christine estivesse ouvindo... o que ela estava.
Pelo olhar quase frenético dela, Erik sabia exatamente o que era aquilo e com um aceno de compreensão voltou sua atenção para Christine, que agora estava sentada na cama observando-o com curiosidade.