Raios e Trovões

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Erik cavalgou rapidamente pelo caminho em direção a sua casa, seu coração batendo no ritmo dos cascos do Fantasma quando eles atingiram o chão abaixo dele. Ele não conseguiu chegar lá rápido o suficiente.

Quando ele parou na frente da casa, havia uma multidão de criados, ansiosos para receber seu mestre em casa e atender às suas ordens. Peter apareceu e segurou Fantasma, esperando até que Erik desamarrasse seus alforjes e os entregasse ao Sr. Bower, que estava de prontidão.

—É bom ter você de volta, senhor— afirmou ele em seu tom agradável, mas imponente —Sua viagem foi um sucesso?—

—Sim. Haverá carne de veado para todos— ele parou por um momento para olhar para trás e balançar a cabeça —Isso se Amir apressasse aquele maldito carroceiro— Quando ele se virou, deixou seus olhos se desviarem para a porta da frente, esperando ver Christine ali para cumprimentá-lo. No entanto, a entrada permaneceu vazia —A senhora de Garnier e as crianças foram informadas do meu retorno?— ele perguntou, tentando não parecer muito ansioso.

—Não, senhor— o Sr. Bower balançou a cabeça, parecendo um pouco envergonhado —Eu teria feito isso imediatamente, mas atualmente não tenho conhecimento da localização deles. Na verdade, não os vejo há horas—

—Entendo— Erik estava agora verdadeiramente desanimado. Seu sonho perfeito de ser recebido de braços abertos por seus entes queridos foi despedaçado. Ele estava prestes a se virar e entrar quando ouviu o som mais delicioso que poderia imaginar.

—Erik! Você está em casa!— veio o grito feliz do outro lado dos gramados, na direção dos jardins.

Sua cabeça girou e lá estava ela, sua margarida que envergonhava até a rosa mais vermelha. Ela estava correndo em direção a ele com um sorriso tão adorável no rosto que o deixou sem fôlego. No entanto, apesar de seus passos apressados, Robert e Amy foram mais rápidos e vieram correndo em sua direção de braços abertos.

—Papai!— eles gritaram, lançando-se em seu abraço ansioso com alegria infantil.

Melhor assim, ele pensou enquanto sentia seu coração inchar de orgulho. Este era o regresso a casa que ele tanto desejava.

Quando ele cumprimentou suficientemente as duas crianças, Christine já havia se aproximado dele, sua expressão mostrando que estava bastante satisfeita por ele ter retornado.

—Você está com saudades de mim?— ele perguntou a ela, seu tom sem fôlego e esperançoso.

—Sim, meu marido— ela assegurou-lhe, baixando os olhos enquanto um rubor beijava suas bochechas —As coisas não são as mesmas sem você—

—Bem, estou em casa agora e não tenho mais planos que me tirem do seu lado— afirmou ele, colocando as duas crianças no chão enquanto fazia o possível para avaliar a reação dela à sua declaração.

Os Mistérios da Mansão Destler - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora