•[𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐔𝐦.]•

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°•[Lunary]•♪

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°[Lunary]•♪

Frio. A brisa gelada beijou minha pele bronzeada e nua em questões de segundos. O que me fizera sentir um leve arrepio percorrer por todo o meu corpo. Tentei o cobrir com uma parte do cobertor felpudo onde meus pés se encontravam sobre, mas fazer força para que conseguisse o que tanto necessitava parecia-me incapaz de ser alcançado.
O peso de algo a mais fazia com que o cobertor não se movesse do lugar. A curiosidade sempre fora minha melhor amiga nas horas entediantes, e saber o que mantia o cobertor preso junto a cama me fazia sentir um pouco de euforia.

Meus olhos violetas percorreram pelo enorme corpo de um macho de cabelos louros e pele pálida. Ele estava de costas para mim, e, ao encarar suas costas fortes e largas percebi vermelhidões e vestígios de unhas extremamente afiadas. O macho não percebera que eu havia acordado e que estava encarando suas costas nuas. Meus olhos percorreram por todo o corpo do macho, que a essa altura do campeonato, permanecia coberto até a sua cintura.

Que engraçado. A fêmea que fez este estrago em suas costas, com toda certeza deve ter tido um dos melhores orgasmos de toda a sua vida.

Neguei com a cabeça e me levantei da cama. O quarto não era meu, e meu subconsciente turbulento por conta do exagero de álcool ingerido a tamanha insistência de minha prima Mor, me avisara que havia algo a mais do que aquilo.

Meus pés tocaram o chão de madeira, e um choque percorreu por todo o meu corpo quando meus dedos entraram em contato com a madeira gélida. O inverno chegara, e com isso, o Solstício de inverno e meu aniversário chegaram junto com ele.

O quarto não é o seu.

Mais uma vez meu subconsciente me alarmou. Mas sabe quando você não consegue digerir nada, e acha tudo engraçado? Pois é, é exatamente isso o que está me acontecendo. Não sei se é por conta de minha ressaca, mas a cota fora alta, e ela chegou em questões de minutos.

Encarei a madeira do piso. Um pouco desgastada, mas parecia ter sido polida. Madeira de cedro, presumo. Meu reflexo quase podia ser visto pelos meus olhos, quase.
A brisa gelada bateu em meu corpo novamente, e me fez levar minhas mãos em direção ao meu corpo involuntariamente. Isso me pareceu mais por um choque de realidade.
Foi quando as minhas engrenagens resolveram funcionar e me fizeram acordar para a vida e perceber na grande merda que eu fizera ontem a noite.

Primeiro: Eu havia bebido tudo quanto é tipo de bebida após meu romance de dois anos com Helion, ter sido fracassado e ter ido para as profundezas mundanas. Eu pensei, de verdade, que iríamos dar certo, mesmo tentando esquecer um certo Mestre espião.
Helion sempre fora atencioso e amoroso comigo, vivemos algo intenso e cheio de provocações. Mas, eu percebi que eu não era para ele, que nós dois não éramos um para o outro. Helion nunca conseguiu esquecer Thenissera. E eu, bom, eu nunca conseguirei esquecer Azriel.

𝐂𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐋𝐔𝐀 𝐄 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒; 𝓐𝔃𝓻𝓲𝓮𝓵Onde histórias criam vida. Descubra agora