Capítulo 10

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5 horas depois

Sakura: Acorda, querida.

Ryuk: Amor, ela ainda está sedada.

Izana: Eu preciso sair. Quando ela acordar, me liga.

Sakura: Ela precisa de você.

Izana: Quando ela acordar, me liga.

Logo, ele sai do quarto e vai em direção ao estacionamento.

Kakucho: Já pegamos o cara. Agora é só fazer o que quiser.

Izana: Vamos logo. Quero estar aqui quando ela acordar.

Assim que eles saem, vão a um galpão, lá ele entra os Haitani.

Ran: O cara tá pronto.

Rindou: Divirta-se.

Assim que Izana se aproxima do homem, ele o encara.

Izana: Você acabou de me matar hoje.

Homem: Quem é você? O que eu estou fazendo aqui?

Izana: Atirou na minha mulher e matou a minha filha.

Homem: Aquela vadia e sua esposa agora sabem como eu me sinto.

Logo, Izana dá um soco nele.

Izana: Ela não matou a sua esposa. Você matou quando recusou a cirurgia. Seu filho já estava morto no útero por causa do acidente que você causou. Você que matou a sua mulher e filho.

Homem: Vai me entregar para a polícia?

Izana: Ela salva vidas, ajuda as pessoas. Ela é uma pessoa boa, maravilhosa, e você a destruiu. Quando ela acordar, não será mais a minha S/n.

Homem: Ela matou a minha esposa.

Izana: Eu mato, eu mato, sorriso. Quer ver?

Logo, Izana aponta a arma na cara dele.

Izana: Vou te dar uma viagem completa para o inferno, seu filho da puta.

Logo, ele começa a atirar sem parar. Enquanto atira, seu rosto não expressa nenhuma emoção.

Kakucho: Chega, acabou.

Izana: Eu perdi a minha filha. Ela era tão pequena que não aguentou, Kakucho.

Logo, ele começa a chorar.

Kakucho: Vocês vão superar logo isso, vai ver. Em breve, você e a S/n terão outro bebê.

Izana: Ela perdeu a trompa principal. Isso dificulta a possibilidade dela engravidar novamente, e se caso acontecer, as chances do corpo dela rejeitar.

Kakucho: Eu sinto muito.

Izana: Porque eu deixei ela sair essa manhã de casa? Eu deveria ter ido com ela. Eu deveria estar lá.

Kakucho: Como você iria prever? Não tem como. Agora, vamos voltar ao hospital porque quando ela acordar, você tem que estar lá para dar a notícia a ela.

2 meses depois

Izana: Sai desse quarto. Vai na clínica. Lembra, você ama operar, fazer partos. O bebê da Emma nasceu. Não vai ver?

S/n: Sai daqui.

Izana: Amor, você não pode...

S/n: Destruíram a minha vida, ok? Eu não posso voltar a operar. Um dos meus braços foi atingido. Estou com dificuldades até para segurar uma colher, imagina um bisturi em um bebê.

Izana: Amor...

S/n: Sai daqui. Me deixa sozinha, Izana. Eu não quero ver ninguém.

Logo, ela começa a chorar.

Samantha: Dra., você precisa voltar a trabalhar.

S/n: Como ousa vir aqui? Como ousa pisar na minha casa?

Izana: Amor, a Samantha veio...

S/n: Você destruiu a minha vida. Por que tirou a minha trompa? Não era necessário. Por que mexeu no meu útero?

Samantha: Eu só tentei ajudar.

S/n: Estou sangrando sem parar há 2 meses. Sabe o que isso significa? Que você fez merda, uma das grandes. E não confio em você. Na minha clínica, está demitida.

Izana: Amor...

S/n: Está transando com ela?

Izana: Não, amor. Para com isso. Eu amo você.

S/n: Tá parecendo. Por que você não para de defendê-la? Estou cansada. Eu preferia ter morrido.

Izana: Não fala isso.

S/n: Eu não me sinto mais como uma mulher. Entende o que me faz sentir mulher? Não são os meus seios, não é a minha vagina. Isso qualquer pessoa consegue. É o meu útero, a minha capacidade de engravidar.

Samantha: Senhora...

Ela fala chorando.

S/n: Tira ela daqui agora!

It was always you IzanaOnde histórias criam vida. Descubra agora