capítulo 26

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Assim que ela chega a Nova York, vai diretamente para o hospital.

Enfermeira: Dra...

S/n: Leva a Arya para a creche; eu tenho que ver um paciente.

Dr. Vargas: O que está fazendo aqui?

S/n: Meu marido está internado aqui, Izana Karuwaka.

Dr. Vargas: Ele é seu marido?

S/n: Sim, ele é o pai da Arya. Agora estamos casados, e estou grávida. Onde está meu marido?

Dr. Vargas: Então, ele está em coma.

S/n: Trauma cerebral?

Dr. Vargas: Vamos descobrir em algumas horas.

S/n: E os outros dois homens que estavam com ele?

Dr. Vargas: Estão estáveis; passaram por uma cirurgia.

S/n: Ok. Vou ver os prontuários e dar uma passada na diretoria.

Dr. Vargas: Não vai ver seu marido?

S/n: Agora não.

Enquanto isso, Arya foge da creche e começa a procurar pelo pai. Ela sobe as escadas, anda pelos quartos até encontrar.

Arya: Papai!

Ela corre até a cama dele e se deita ao lado. Izana está cheio de tubos pelo corpo; então ela segura a mão dele.

Arya: Acorda para a gente ir para casa.

Logo, ele aperta a mão dela, e uma enfermeira entra no quarto.

Enfermeira: Mocinha, você não pode ficar aqui.

Arya: Eu vou ficar com o meu papai!

Logo, um segurança aparece.

Segurança: Você não tem permissão para tirar a menina daqui; na verdade, ninguém tem.

Enfermeira: Este é um hospital, e o pai dela está em coma.

Segurança: Independente de como o Sr. Karuwaka esteja, ninguém tem permissão de tirar a menina de perto dele.

Enquanto isso, na diretoria.

Dr. Bruno: Você está pálida.

S/n: Estou estressada. Como vocês não ligaram diretamente para mim?

Dr. Bruno: Você precisa relaxar um pouco. Já comeu algo?

S/n: Não, ainda não comi nada.

Logo, a enfermeira entra na sala.

Enfermeira: A menina está no quarto e não quer sair.

S/n: Que menina?

Enfermeira: A sua filha.

Logo, S/n sobe para o quarto; assim que vê Izana, entra em choque.

S/n: Querida, você não pode ficar aqui.

Arya: O papai quer que eu fique aqui. Se eu soltar a mão dele, ele vai embora.

S/n: Ele não vai a lugar nenhum.

Arya: Por que ele não acorda?

S/n: Ele vai acordar. O que acha de ir visitar o tio Kaku e o tio Ken?

Arya: Quero ficar com o papai.

Com receio, S/n se aproxima da cama, segura a mão dele.

S/n: Saíam daqui.

Logo, todos saem do quarto.

S/n: Estamos esperando um menino. Você estava certo. Eu não deveria voltar a trabalhar agora. Estou exausta. Deveria esperar um pouco. Você sempre tem razão. Acorda, por favor. Eu te amo tanto que não sei se consigo sem você.

Arya: Ele tá apertando a minha mão, mamãe.

S/n: Está me ouvindo? Você precisa acordar. Eu sei que você está aí. Acorda por nós, pela Arya, pelo Owen, pela nossa família.

Logo, ele aperta a mão dela.

Dr. Vargas: Chefe...

S/n: Não é morte cerebral. Ele está consciente, mas não consegue acordar. Ele está ouvindo tudo.

Dr. Vargas: Eu sei que está abalada e que ele é seu marido, mas...

S/n: Mas o quê? Ele vai acordar. Tá me ouvindo? Ele não morreu. Ele ainda tá vivo.

Dr. Vargas: Eu vou estar aqui quando precisar, e você está muito linda.

S/n: Está olhando para os meus seios. Você não tem respeito. Meu marido está deitado naquela cama.

Dr. Vargas: Chefe...

S/n: Sai daqui. Eu não quero você perto do meu marido.

It was always you IzanaOnde histórias criam vida. Descubra agora