Assim que ela chega a Nova York, vai diretamente para o hospital.
Enfermeira: Dra...
S/n: Leva a Arya para a creche; eu tenho que ver um paciente.
Dr. Vargas: O que está fazendo aqui?
S/n: Meu marido está internado aqui, Izana Karuwaka.
Dr. Vargas: Ele é seu marido?
S/n: Sim, ele é o pai da Arya. Agora estamos casados, e estou grávida. Onde está meu marido?
Dr. Vargas: Então, ele está em coma.
S/n: Trauma cerebral?
Dr. Vargas: Vamos descobrir em algumas horas.
S/n: E os outros dois homens que estavam com ele?
Dr. Vargas: Estão estáveis; passaram por uma cirurgia.
S/n: Ok. Vou ver os prontuários e dar uma passada na diretoria.
Dr. Vargas: Não vai ver seu marido?
S/n: Agora não.
Enquanto isso, Arya foge da creche e começa a procurar pelo pai. Ela sobe as escadas, anda pelos quartos até encontrar.
Arya: Papai!
Ela corre até a cama dele e se deita ao lado. Izana está cheio de tubos pelo corpo; então ela segura a mão dele.
Arya: Acorda para a gente ir para casa.
Logo, ele aperta a mão dela, e uma enfermeira entra no quarto.
Enfermeira: Mocinha, você não pode ficar aqui.
Arya: Eu vou ficar com o meu papai!
Logo, um segurança aparece.
Segurança: Você não tem permissão para tirar a menina daqui; na verdade, ninguém tem.
Enfermeira: Este é um hospital, e o pai dela está em coma.
Segurança: Independente de como o Sr. Karuwaka esteja, ninguém tem permissão de tirar a menina de perto dele.
Enquanto isso, na diretoria.
Dr. Bruno: Você está pálida.
S/n: Estou estressada. Como vocês não ligaram diretamente para mim?
Dr. Bruno: Você precisa relaxar um pouco. Já comeu algo?
S/n: Não, ainda não comi nada.
Logo, a enfermeira entra na sala.
Enfermeira: A menina está no quarto e não quer sair.
S/n: Que menina?
Enfermeira: A sua filha.
Logo, S/n sobe para o quarto; assim que vê Izana, entra em choque.
S/n: Querida, você não pode ficar aqui.
Arya: O papai quer que eu fique aqui. Se eu soltar a mão dele, ele vai embora.
S/n: Ele não vai a lugar nenhum.
Arya: Por que ele não acorda?
S/n: Ele vai acordar. O que acha de ir visitar o tio Kaku e o tio Ken?
Arya: Quero ficar com o papai.
Com receio, S/n se aproxima da cama, segura a mão dele.
S/n: Saíam daqui.
Logo, todos saem do quarto.
S/n: Estamos esperando um menino. Você estava certo. Eu não deveria voltar a trabalhar agora. Estou exausta. Deveria esperar um pouco. Você sempre tem razão. Acorda, por favor. Eu te amo tanto que não sei se consigo sem você.
Arya: Ele tá apertando a minha mão, mamãe.
S/n: Está me ouvindo? Você precisa acordar. Eu sei que você está aí. Acorda por nós, pela Arya, pelo Owen, pela nossa família.
Logo, ele aperta a mão dela.
Dr. Vargas: Chefe...
S/n: Não é morte cerebral. Ele está consciente, mas não consegue acordar. Ele está ouvindo tudo.
Dr. Vargas: Eu sei que está abalada e que ele é seu marido, mas...
S/n: Mas o quê? Ele vai acordar. Tá me ouvindo? Ele não morreu. Ele ainda tá vivo.
Dr. Vargas: Eu vou estar aqui quando precisar, e você está muito linda.
S/n: Está olhando para os meus seios. Você não tem respeito. Meu marido está deitado naquela cama.
Dr. Vargas: Chefe...
S/n: Sai daqui. Eu não quero você perto do meu marido.