Capítulo 12

427 44 3
                                    

1 ano depois

Enfermeira: Senhora, a encontramos lá fora. Ela veio em uma ambulância. Parece que está bêbada.

Sakura: Tá, não diga isso a ninguém.

Logo ela puxa s/n pelo braço.

Sakura: O que pensa que está fazendo? Você enlouqueceu? Some por um ano e agora aparece bêbada?

S/n: Consertei a merda que fizeram no meu útero.

Sakura: O quê?

S/n: Arranquei fora!

Sakura: Você não fez isso, diz que não fez isso, por favor.

Ryuk: Filha...

Logo ele a abraça.

Ryuk: Cheiro de álcool. Andou bebendo?

Sakura: Ela arrancou o útero fora.

Ryuk: Vamos fazer alguns exames.

S/n: Não, eu não vou fazer nada nesse hospital. Vai que eu assino para fazer exames e arrancam a minha perna.

Sakura: Isso não tem graça.

Mark: s/n!

S/n: Ele trabalha aqui desde quando ele trabalha para vocês? Pensei que odiassem ele depois de tudo que ele fez comigo.

Sakura: Ele salvou a sua vida.

S/n: Tô indo embora. Tô vendo que ainda estão vivos. Adeus.

Ryuk: Filha, isso não é vida. Essa não é a sua vida. Você é uma médica extraordinária, com prêmios. Hospitais disputam para ter você. Eles estão loucos querendo que você volte a fazer o que ama.

Sakura: Querida, por favor, não vai. Vamos ao terapeuta, um psiquiatra.

S/n: Não preciso de um psiquiatra.

Mark: Como seu médico...

S/n: Você não é meu médico. Não é nada meu, absolutamente nada. Eu quero uma ordem protetiva. Quero esse homem longe de mim.

Sakura: Amor...

S/n: Eu não consigo perdoar vocês. Eu até pensei antes de voltar, mas quando eu cheguei aqui, pensei: "Acho que consigo", mas olhando pra ele, não dá.

Logo ela se vira e vai embora.

Mark: Tá bêbada!

Logo ela dá o dedo do meio para ele e sai do hospital.

Assim que ela chega ao ponto de táxi, alguém coloca um pano no nariz dela e ela desmaia.

3 horas depois

S/n: Você não tem esse direito. Me tira daqui.

Izana: Eu deixei você livre por um ano para pensar, mas tô vendo que não deu certo. Eu sabia aonde você esteve o tempo todo, onde comeu, onde dormiu, pra qual país foi, mas eu não vou deixar você ir.

S/n: Acabou. Será que você não entende essa palavra? Eu não quero mais você. O nosso relacionamento chegou ao fim. Vou deixar claro: você deixou aquele homem me operar.

Izana: Foi pra salvar a sua vida.

S/n: Eu li os prontuários. A única coisa que era pra ele fazer era tirar as balas e acabar com a hemorragia. A única coisa que danificou realmente foi o meu fígado.

Izana: Não acabou porque eu não disse que acabou. Quando eu disser que acabou é porque realmente acabou, e quando eu fizer isso, você vai deixar de existir para mim. Mas agora eu estou dizendo que não acabou.

S/n: Eu vou embora.

Logo ela se levanta e vai até a janela, ver um monte de árvores e o mar.

Izana: Estamos em uma ilha. A única forma de sair daqui é de helicóptero. E não se preocupe, seus pais acreditam que você está indo para a Califórnia.

S/n: Você é louco.

Izana: Fique à vontade para conhecer a nossa casa.

S/n: Eu odeio você. Você não pode simplesmente me sequestrar e me trazer para uma ilha.

Izana: Posso e fiz.

S/n: Eu transei com outros caras.

Izana: Mentira. Todos os caras que beberam com você no bar estavam cientes do que iria acontecer se tocassem em você.

S/n: Isso é loucura.

Izana: Eu te amo, entende

It was always you IzanaOnde histórias criam vida. Descubra agora