capítulo 4

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S/N conversa com Izana. Ela conta tudo que aconteceu com ela em todos esses anos.

Izana: Sinto muito.

S/N: Não precisa sentir pena de mim. Se importa em me deixar na casa dos meus pais?

Izana: Tá bom.

S/N: Eles me avisaram e eu não ouvi.

Izana: É normal cometer erros.

S/N: Eu sei.

Logo eles vão para o carro. Assim que S/N entra, ela vê Kakucho.

S/N: Kakucho!

Kakucho: Você está linda.

S/N: Obrigada, mas me falam o que estavam planejando?

Izana: O que?

S/N: Os anos se passaram, mas os dois continuam os mesmos.

Kakucho: Izana queria sequestrar você.

Izana: Queria mesmo e iria conseguir.

S/N: Vocês são loucos, isso sim.

Logo os meninos deixam ela em casa. Assim que ela entra, ela segura as lágrimas e entra.

S/N: Mãe! Pai!

Sakura: Querida, aconteceu algo?

Assim que ela ouve a voz da mãe dela, ela começa a chorar.

Sakura: Querida.

S/N: Ele me traiu, mãe.

Sakura: Eu disse, meu amor, que você era muita coisa para ele.

Ryuk: Vai reabrir o consultório?

S/N: Sim, eu vou abrir.

Sakura: Você é linda e jovem, vai encontrar alguém que te ame e te valorize.

Ryuk: Vou ligar para os advogados. Quero esse divórcio o mais rápido possível.

Sakura: O seu quarto continua o mesmo, meu amor. Vai descansar.

Ryuk: Nós te amamos. Nunca se esqueça disso.

S/N: Eu encontrei dois amigos do orfanato.

Sakura: Sério?

S/N: Sim, eles estão diferentes, mudaram muito, mas para mim continuam os mesmos.

Ryuk: Que bom, querida.

S/N: Desculpa, eu sei que vocês não gostam de falar sobre o orfanato.

Ryuk: Você é nossa filha e nada nem ninguém pode mudar isso.

S/N: Eu sei, pai. Eu amo vocês.

Sakura: Vai para o seu quarto. Amanhã vamos ao seu consultório ver se precisa de manutenção e novos materiais e funcionários.

S/N: Tá bom.

Assim que S/N sobe, ela lembra de algo e decide voltar, mas ela acaba escutando algo.

Sakura: Como vai ser quando ela descobrir que não adotamos ela, que ela é nossa filha biológica e que abandonamos ela quando nasceu por medo de estragar nossas vidas?

Ryuk: Ela está aqui agora. Estamos com a nossa filha.

Sakura: Eu sei, mas me doi ela achar que não tem o nosso sangue.

Logo S/N volta ao quarto e se tranca.

Na manhã seguinte, ela acorda cedo, se arruma e vai para o consultório. Ela arruma algumas coisas, liga para algumas pessoas e começa a agilizar o processo das coisas.

Sakura: Saiu cedo.

S/N: Estou ansiosa, só isso.

Ryuk: Aconteceu algo?

S/N: Não!

Logo Izana aparece com um buquê de flores.

Izana: Parabéns pela reabertura.

S/N: Obrigada, Izana. Não precisava. E esses são os meus pais.

Izana: Prazer, Izana Karuwaka.

Kakucho: Olá.

S/N: O que vocês estão fazendo aqui?

Kakucho: Viemos ver se você vai querer almoçar com a gente?

S/N: Sim, vou sim.

Sakura: Pensei que fosse almoçar com a gente?

Ryuk: Deixa ela, amor. São os amigos dela.

S/N: Eu janto com vocês hoje, porque amanhã eu vou para um apartamento.

Sakura: A gente tem tantas casas, por que apartamento?

S/N: Porque é menor e eu não preciso de muito, mãe.

Ryuk: Você não precisa se mudar.

S/N: Conversamos sobre isso no jantar, ok?

Izana: Vamos?

S/N: Sim.

Assim que eles saem do consultório, Izana a encara.

Izana: Eles são sempre assim?

S/N: Sim, eles são. Porque são meus pais biológicos.

Kakucho: Sortuda.

S/N: Eles não me contaram. Eu ouvi eles conversando.

Izana: Pelo menos são seus verdadeiros pais e foram atrás de você.

S/N: Sim.

It was always you IzanaOnde histórias criam vida. Descubra agora