S/N conversa com Izana. Ela conta tudo que aconteceu com ela em todos esses anos.
Izana: Sinto muito.
S/N: Não precisa sentir pena de mim. Se importa em me deixar na casa dos meus pais?
Izana: Tá bom.
S/N: Eles me avisaram e eu não ouvi.
Izana: É normal cometer erros.
S/N: Eu sei.
Logo eles vão para o carro. Assim que S/N entra, ela vê Kakucho.
S/N: Kakucho!
Kakucho: Você está linda.
S/N: Obrigada, mas me falam o que estavam planejando?
Izana: O que?
S/N: Os anos se passaram, mas os dois continuam os mesmos.
Kakucho: Izana queria sequestrar você.
Izana: Queria mesmo e iria conseguir.
S/N: Vocês são loucos, isso sim.
Logo os meninos deixam ela em casa. Assim que ela entra, ela segura as lágrimas e entra.
S/N: Mãe! Pai!
Sakura: Querida, aconteceu algo?
Assim que ela ouve a voz da mãe dela, ela começa a chorar.
Sakura: Querida.
S/N: Ele me traiu, mãe.
Sakura: Eu disse, meu amor, que você era muita coisa para ele.
Ryuk: Vai reabrir o consultório?
S/N: Sim, eu vou abrir.
Sakura: Você é linda e jovem, vai encontrar alguém que te ame e te valorize.
Ryuk: Vou ligar para os advogados. Quero esse divórcio o mais rápido possível.
Sakura: O seu quarto continua o mesmo, meu amor. Vai descansar.
Ryuk: Nós te amamos. Nunca se esqueça disso.
S/N: Eu encontrei dois amigos do orfanato.
Sakura: Sério?
S/N: Sim, eles estão diferentes, mudaram muito, mas para mim continuam os mesmos.
Ryuk: Que bom, querida.
S/N: Desculpa, eu sei que vocês não gostam de falar sobre o orfanato.
Ryuk: Você é nossa filha e nada nem ninguém pode mudar isso.
S/N: Eu sei, pai. Eu amo vocês.
Sakura: Vai para o seu quarto. Amanhã vamos ao seu consultório ver se precisa de manutenção e novos materiais e funcionários.
S/N: Tá bom.
Assim que S/N sobe, ela lembra de algo e decide voltar, mas ela acaba escutando algo.
Sakura: Como vai ser quando ela descobrir que não adotamos ela, que ela é nossa filha biológica e que abandonamos ela quando nasceu por medo de estragar nossas vidas?
Ryuk: Ela está aqui agora. Estamos com a nossa filha.
Sakura: Eu sei, mas me doi ela achar que não tem o nosso sangue.
Logo S/N volta ao quarto e se tranca.
Na manhã seguinte, ela acorda cedo, se arruma e vai para o consultório. Ela arruma algumas coisas, liga para algumas pessoas e começa a agilizar o processo das coisas.
Sakura: Saiu cedo.
S/N: Estou ansiosa, só isso.
Ryuk: Aconteceu algo?
S/N: Não!
Logo Izana aparece com um buquê de flores.
Izana: Parabéns pela reabertura.
S/N: Obrigada, Izana. Não precisava. E esses são os meus pais.
Izana: Prazer, Izana Karuwaka.
Kakucho: Olá.
S/N: O que vocês estão fazendo aqui?
Kakucho: Viemos ver se você vai querer almoçar com a gente?
S/N: Sim, vou sim.
Sakura: Pensei que fosse almoçar com a gente?
Ryuk: Deixa ela, amor. São os amigos dela.
S/N: Eu janto com vocês hoje, porque amanhã eu vou para um apartamento.
Sakura: A gente tem tantas casas, por que apartamento?
S/N: Porque é menor e eu não preciso de muito, mãe.
Ryuk: Você não precisa se mudar.
S/N: Conversamos sobre isso no jantar, ok?
Izana: Vamos?
S/N: Sim.
Assim que eles saem do consultório, Izana a encara.
Izana: Eles são sempre assim?
S/N: Sim, eles são. Porque são meus pais biológicos.
Kakucho: Sortuda.
S/N: Eles não me contaram. Eu ouvi eles conversando.
Izana: Pelo menos são seus verdadeiros pais e foram atrás de você.
S/N: Sim.