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NOTA: Obrigada pelos comentários, galera! Fico muitooo feliz por vocês estarem lendo e gostando! ❤️


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Áster deu passos com a faca na mão e sentiu frio, por causa do corpo molhado. A sensação de pânico entrando em seu corpo, quando viu os cabelos loiros do garoto deitado no chão. Uma sensação momentânea de alívio correu por Snow e Mellark arregalou os olhos quando percebeu que tinha alguém ali e por perceber quem era.

— Áster? — a garota abaixou a faca e sorriu para o menino, andando até ele e se abaixando para abraçá-lo. — Você é real? Estou sentindo tanta dor que acho que estou alucinando. — Snow não soube se ele falava com ela ou mais para si mesmo.

— Estou aqui de verdade. Eu sou real. — ela o encarou nos olhos.

A menina notou nas olheiras e na feição cansada de Peeta. Ele estava com algumas marcas roxas no maxilar e ela se lembrou de algumas cenas de luta que assistiu na TV antes de ir para a arena, quando Cato iniciou a briga.

— O que você está fazendo aqui? — ele a abraçou mais uma vez, quando percebeu que ela estava ali, de fato. Peeta sentiu o cheiro doce do shampoo da menina e sentiu alívio. Pensava que morreria de fome ou desidratado, sozinho.

— Eu disse que faria de tudo pra que você saísse vivo daqui. — ela sorriu quando se afastou um pouco e se sentou no chão ao lado dele. — Aqui.

Ela estendeu a garrafa d'água e ele pegou, agradecido. Estava com muita sede.

— Essa pomada vai ajudar na sua dor e no corte. — ela olhou para a perna machucada do menino e sentiu pena dele. — Precisamos tirar esse pano que você colocou pra estancar o sangue. Terá que ser rápido.

Ele assentiu, sabendo que seria doloroso e desamarrou o nó do pano rasgado e ensanguentado. Áster respirou fundo quando viu a profundidade da pele cortada e o sangue. Estar na arena ainda não parecia real para ela. A garota pegou uma boa quantidade do remédio e teve o máximo de cuidado ao passar na ferida do rapaz. Peeta fechou os olhos e franziu o cenho sentindo uma grande ardência.

Quando Snow terminou de fazer um novo nó no pano e encarou as próprias mãos ensanguentadas, seu corpo começou a tremer.

"Está tudo bem, está tudo bem." Ela pensava, tentando se controlar.

— Áster. — Mellark chamou e ela abriu os olhos, o encarando antes de limpar as mãos na roupa. — Está bem?

— Eu quem devo perguntar isso. — ela forçou um sorriso. Não se arrependeu de ir até lá ajudar Peeta, mas estava com medo. 

— Você não devia ter vindo até aqui. — ele a olhou nos olhos. — Você não precisava estar aqui.

— Precisava. Você estava por conta própria e sem remédio algum pra esse corte.

𝐂𝐀𝐓𝐂𝐇 𝐌𝐄 • 𝐏𝐄𝐄𝐓𝐀 𝐌𝐄𝐋𝐋𝐀𝐑𝐊Onde histórias criam vida. Descubra agora