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— O quê? — Áster franziu o cenho, desacreditada

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— O quê? — Áster franziu o cenho, desacreditada. — Não vou me casar com Finnick!

— Deixe suas reclamações para o ano que vem, querida. Agora, se preparem para a turnê, que começa amanhã.

Peeta e Haymitch estavam sem reação. Não esperavam que a conversa terminaria com um casamento futuro para Áster. Pelo menos não um casamento que não envolvia Peeta. O presidente Snow não poderia se importar menos com a reação dos 3. Ele sabia o que precisava ser feito para o próprio bem.

— Eu vou procurar a Effe. Não se preocupem com esse casamento por agora. Temos um ano inteiro pela frente. — Haymitch disse antes de ir embora depressa.

— Finnick Odair? — Peeta encarou Áster, que suspirou. Os dois caminhavam para o elevador, para irem para os próprios quartos.

— É um amigo do distrito 4. Meu pai gosta dele e o acha um bom partido. Acha que é digno pra continuar o legado dele. Talvez até mais do que pense que eu sou digna pra isso.

Áster ficava confusa sobre como o pai a via. As vezes, parecia se importar com ela como uma filha. Mas, na maioria das outras vezes, parecia se importar mais sobre a figura dela como o futuro do sobrenome Snow.

— Devo me preocupar? — o garoto cerrou os olhos e Snow riu, negando com a cabeça. Peeta estava com a cabeça cheia. Os Jogos não foram fáceis. Ele jamais esqueceria aquelas cenas e se lembrava das primeiras conversas que teve com Áster a respeito disso.

— Não. Somos só amigos.

— Estou feliz que tenhamos saído vivos. — eles entraram no elevador, que logo começou a se movimentar para baixo. — Apesar de tudo, ainda sou apaixonado por você e será uma honra ficar nesse relacionamento até você se casar com outro cara.

Áster riu e deixou um tapa no braço do menino, que sorriu. Os olhos azuis de Peeta chamavam a atenção da garota. Mesmo depois de tudo, ainda brilhavam.

— Será uma grande mudança. — ela o encarou. — Vir para a Capital.

— Não vai ser tão ruim. Não tenho uma boa relação com a minha família mas vou poder vê-los de vez em quando.

— Serei sua companhia por aqui. — ela passou a mão no rosto do rapaz e reparou no quão cansado ele estava. — Farei de tudo pra deixá-lo seguro e confortável. Eu prometo.

— Já tem feito isso. — ele segurou o rosto da garota com as duas mãos quando ela abaixou a dela. — E eu vou fazer o mesmo por você. — Peeta sorriu antes de deixar um beijo na menina. — Eu prometo.

O elevador parou e a porta se abriu segundos depois, os fazendo se afastar.

— Te vejo amanhã. — Áster disse e o abraçou antes de ir para o quarto.

A primeira coisa que ela viu foram os frascos de remédio na cabeceira da cama no centro do quarto. A garota andou depressa até lá e pegou os comprimidos que costumava tomar e uma garrafa d'água no frigobar. Áster torcia para que Peeta não precisasse dos remédios feitos na Capital, mas não tinha tanta certeza disso. Providenciaria os frascos para ele, se necessário.

𝐂𝐀𝐓𝐂𝐇 𝐌𝐄 • 𝐏𝐄𝐄𝐓𝐀 𝐌𝐄𝐋𝐋𝐀𝐑𝐊Onde histórias criam vida. Descubra agora