𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐬 𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚𝐬...

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• 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑𝟖•
𝐒𝐞𝐨𝐮𝐥, 𝐂𝐨𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥
𝐀𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐫𝐚́𝐬

𝐏𝐎𝐕 𝐌𝐢𝐧 𝐘𝐨𝐨𝐧𝐠𝐢

Grande merda.

É isso que minha vida é, uma grande, gigante, catastrófica e estupefata merda.

Como pode uma semana ser tão fodida quanto a minha? Um mês, um ano, uma vida.

Que inferno!

Que vontade de gritar, surtar de vez, enlouquecer, mandar todo mundo a merda, chutar um velho na rua, qualquer porra.

E tudo por causa daquele maldito, egoísta, orgulhoso, rico mimado, cuzão, ridículo e arrogante, Jung Hoseok.

O meu ex melhor amigo, aquele filhinho da puta.

Que simplesmente se encontra gritando comigo como se eu ter sido escolhido pra ser a dupla dele fosse culpa minha.

Como se eu quisesse fazer dupla com esse ridículo que só pensa no próprio umbigo.

Que vontade de arrancar meus cabelos fora.

Os cabelos não, a cabeça.

— Você tá me ouvindo, caralho? — Saio do meu transe quando ele estala esses dedos nojentos em frente ao me rosto, me fazendo voltar á me concentrar na sua expressão, cheia de ódio.

— Não Hoseok, eu não estou. — Sorri cínico, vendo ele respirar fundo para não me esganar aqui e agora.

— Eu não quero fazer merda de trabalho nenhum com você, eu não quero olhar na sua cara. — Voltou a repetir o mantra dele, a frase que ele segue como se fosse a porra de um mandamento da Bíblia.

— Como se eu quisesse estar perto de você... — Resmunguei pra mim, mas ainda alto para ele poder me escutar.

— Eu vou falar pra professora me dar outra dupla, essa merda não vai dar certo... — Ele começou a andar pelo corredor, indo em direção a sala de aula.

— Eu já tentei, hoseok... — Disse alto, vendo ele parar de andar, ainda de costas pra mim. — Ela disse que as duplas vão ficar do jeito que ela decidiu, sem mais nem menos.

Mesmo de longe, eu conseguia ver ele tremer de ódio e sabia que ele deveria estar bufando como um touro enquanto proferia xingamentos nada legais para mim em sua mente.

E quando Hoseok se virou para me encarar, eu me senti ferver com todo o ódio que havia em seu olhar.

Senti todo o meu corpo queimar, mas sustentei seu olhar até o final, com ele chegando cada vez mais perto de mim.

— Biblioteca, em dez minutos. — Ele disse depois de suspirar. — E eu não quero nenhuma gracinha, você tá entendendo? — Apontou o dedo na minha cara.

— Como você quiser, querido. — Sorri com deboche, vendo ele travar o maxilar e sair, em direção ao refeitório, me deixando ali parado.

Puta merda...

Hoseok tem sérios problemas de raiva.

Isso é algo que não é difícil de se perceber, ele se estressa fácil, com coisas pequenas e quando isso acontece, reze para não estar perto.

Mas comigo é diferente, porque eu sou exatamente a porra do motivo dessa raiva toda, bom, um dos motivos principais.

Hoseok me odeia, me odeia pra caralho e sabe o mais engraçado? É que essa porra é mais culpa dele do que minha.

In the name of love |TaeyoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora