capítulo 8

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Mastigava uma barrinha de cereal dentro do carro, meu pai iria levar minha irmã na escolinha primeiro, então eu tinha muito tempo para comer minhas barrinhas de cereais calmamente

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Mastigava uma barrinha de cereal dentro do carro, meu pai iria levar minha irmã na escolinha primeiro, então eu tinha muito tempo para comer minhas barrinhas de cereais calmamente.

Foi o que eu pensei, ele pisou no acelerador do carro, em menos de cinco minutos já estávamos em frente a escolinha da Kiara.

Tive que enfiar as barrinhas todinha na boca, acabou ficando presa na minha garganta, abri minha garrafa de água rapidamente, o líquido desceu pela minha garganta aliviando, e tudo isso aconteceu enquanto meu pai falava com a professora da minha irmã.

─ Você está bem? Seu rosto tá vermelho. ─ diz entrando no carro.

─ Tô ótima, nunca estive melhor. ─ sorri disfarçando meu ataque de pânico a segundos atrás.

─ Então tá.

Ele ligou o carro saindo do local, eu ainda tentava respirar direito, algo que era impossível depois daquela situação.

[...]

Parada em frente a escola, senti minhas pernas enfraquecer, não queria entrar, muito menos me apresentar.

─ Vai logo! ─ meu pai começa a rir. ─ Não se esquece, brasileiro nunca desiste.

Ele deu um joinha e foi embora.

Respirei fundo e em passos rápidos fui até a diretoria, minha mão tava tremendo e eu estava nervosa.

Bati na porta da diretoria, que logo foi aberta por uma senhora na faixa etária dos seus cinquenta anos, os cabelos começando a ficar brancos, a cara toda acabada.

Essa ai tem cara de que não se cuida, porque eu vejo vários japonês de sessenta anos com a pele mais Lisa que a minha.

─ Bom dia, eu queria saber qual sala irei ficar. ─ digo timidamente.

─ Aluna nova? Deixe-me ver... ─ olhou no papel ─ Sua sala é no terceiro andar, a primeira porta a direita.

Concordei querendo sair rápido de lá, fui correndo até as escadas, quase morri subindo elas, encontrei a minha sala, bati na porta e fui recebida por um professor.

Puta merda, ele era alto demais, respiro fundo entrando na sala, acho que suspirei tanto hoje que as pessoas vão parar e me perguntar se eu tenho asma.

Minha Bibliotecária - Megumi FushiguroOnde histórias criam vida. Descubra agora